ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00132</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT07</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Website Humanizamente: é preciso falar sobre saúde mental</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Paula Fernanda Taffarel Benetti (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Ana Paula Bourscheid (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Lucimara Andréia Juver (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Aline Albrecht (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Diana Heinz (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Jaqueline Biavatti (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Henrique Silvani (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Jhonatan Beneti (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Vanessa Marquezzan (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Natalia Favero (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Pâmila Bianca Capelli (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Andrey Toffolo Evangelista (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Juliane Cristina Bee (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Mariáh Dallelaste (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Eduarda Fernandes dos Santos (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Gieisson Da Campo (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); João Victor Araújo da Silva (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Weliton Alves de Souza (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Nelson Pedroso da Silva (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Jaicieli Telles Rodrigues (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Bruna Estefânia Binda da Silva (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Bruna Gatto (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Kacieli Emanuela Perin (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Renata Letícia Ely (Universidade Comunitária da Região de Chapecó)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O website  Humanizamente , disponível no endereço: humanizamente2.webnode.com, foi criado pelos acadêmicos do sexto período do curso de Jornalismo da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó durante a disciplina de Prática Laboratorial em Mídia Digital. A atividade teve como proposta desenvolver um website jornalístico que atendesse questões de interesse público, que não possuem muito espaço para ser abordado na imprensa diária. O website apresenta reportagens humanizadas que ajudam a entender como é a vida dos que possuem alguma doença mental. O interesse dos estudantes pelo tema foi despertado após várias discussões durante as aulas, sobre assuntos que tivessem pouca divulgação na mídia local e que são de grande importância na sociedade. A proposta de fazer um website parte do princípio da responsividade, ou seja, o website com design responsivo se moldará conforme a tela do dispositivo em que o leitor estará usando, podendo ser pelo computador ou dispositivos móveis, como celular ou tablet. Cada vez mais as tecnologias têm feito parte da prática jornalística, como cita Iuri Barbosa Gomes no artigo  Tecnologia a serviço da informação , publicado no site Observatório da Imprensa, em 2013,  a prática jornalística há tempos tem se emaranhado por e em narrativas digitais: a multimidialidade ganha corpo nos muitos dispositivos móveis . O conteúdo dos trabalhos é característico do gênero literário e apresenta propriedades multimídia como fotos e áudio, além da produção textual. O conteúdo do website foi planejado para unir reportagens multimídias, que conforme Raquel Longhi escreve no artigo  O turning point da grande reportagem multimídia , publicado em 2014, caracteriza-se por conteúdos produzidos para a internet. Já a interface escolhida possibilita ao público navegar entre os assuntos sem a necessidade de escolher uma ordem, não interferindo no entendimento geral. Isso se dá pela disposição das matérias e também, pelo fato de que ao clicar em uma reportagem, o site gera um hiperlink que irá abrir em uma nova guia sem sair da página inicial, além de disponibilizar elementos multimídia que compõem a narrativa. O principal foco é a saúde mental, com pautas diversas como: Demência; Ansiedade; Alzheimer; Depressão; Depressão Pós-parto; Síndrome de Burnout; Barras de Access; Insônia; Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC); Bipolaridade; Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH); e Piromania. Algumas dessas doenças são causadas pela rotina corrida em que a população está sujeita diariamente. Já outras interferem diretamente no desenvolvimento pessoal e no relacionamento com os outros. O objetivo foi trazer estes temas para discussão, além de alertar o público sobre causas, sintomas e alternativas de tratamento de doenças. Conforme dados da ONU Brasil, em 2017, a depressão já era considerada a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo, são mais de 300 milhões de pessoas que vivem com a depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um perfil do  Humanizamente , na rede social Instagram, disponível para acesso no endereço eletrônico: www.instagram.com/_humanizamente/, também foi desenvolvida pelos estudantes. De acordo com dados publicados em matéria produzida pelo site Época, em 2018 sobre o número de usuários que utilizam o Instagram, a rede possui um bilhão de usuários em todo o mundo, destes 64 milhões são brasileiros. Justamente, por ser uma das plataformas digitais mais utilizadas pelos consumidores de conteúdo digital, a criação do perfil nesta rede vem com o intuito de divulgar assuntos que são pouco comentados na sociedade e no meio jornalístico. Com o propósito de gerar engajamento, disseminar informação e desenvolver o senso crítico da comunidade, sem perder o valor jornalístico e a importância do conteúdo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a construção do website jornalístico foram aplicadas técnicas de pesquisa e entrevista, entre elas algumas das características básicas do jornalismo, como entrevista e aprofundamento de conteúdo. Nilson Lage na 11ª edição do livro  A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística , de 2014, retrata a entrevista como um procedimento clássico de apuração de informações  [...] uma expansão da consulta às fontes, objetivando, geralmente, a coleta de interpretações e a reconstituição de fatos (p.73). Já Elizabeth Gonçalves e Marli dos Santos, em seu artigo  Reportagem: narrativa em muitos estilos , publicado em 2014, entende que a entrevista é composta por alguns pontos específicos.  [...] a seleção começa pela temática, pelas fontes de informação, pela seleção lexical e também pelo estilo de narrativa mais apropriada para a abordagem proposta (p.5). Durante o processo de elaboração da pauta pensou-se em qual seria o melhor conteúdo e a melhor forma em quesito de impacto para os receptores do website. A adoção de uma perspectiva da reportagem literária partiu de pressupostos pessoais do grupo responsável pelas matérias. Esses trabalhos foram baseados em referências discutidas durante o curso, desde a escolha do tema até o produto final. O resultado foi a construção de reportagens multimídia com conteúdo mais humanizado e de fácil acesso. Outro quesito discutido no processo criativo do conteúdo foram os métodos audiovisuais e de entrevista, bem como a utilização de imagens e sons. Com enfoque na produção textual e de fotografias para aproximar a realidade da produção e criar novas sensações para a narrativa. Beatriz Sallet e Carina Mersoni no artigo  Fotojornalismo nos meios impresso e digital: as diferentes linguagens fotográficas no jornal Diário Gaúcho e no blog Diário da Foto , publicado em 2014, retratam com referência a Barthes (2009) que a produção das fotos está relacionada com as experiências e conhecimentos,  [...] é preciso pensar a fotografia como resultado de um processo que considera as necessidades comunicacionais, tanto de quem produz a informação pela fotografia, com a sua intenção sobre o que quer comunicar, quanto de quem consome, o público-alvo, a partir de seu repertório cultural (p.2). O formato website proporciona ao jornalista uma infinidade de recursos no qual ele pode trabalhar na produção de conteúdos. João Canavilhas no artigo  Webjornalismo: Da pirâmide invertida à pirâmide deitada , publicado em 2003, discorre que o webjornalismo revolucionou os formatos convencionais de mídia. Este formato não é feito por transcrições ou transposições do jornalismo escrito, do rádio ou televisão, este é um novo meio que deve ter uma produção feita de forma exclusiva ou pensada para onde será exibida. Ainda, o webjornalismo pode trazer diferenciações dos outros modelos e se tornar até mais atual que o jornalismo online. De acordo Canavilhas, o webjornalismo pode explorar todas as potencialidades da internet, oferecendo um produto completamente novo: a webnotícia. Com a adoção desses modelos de fazer notícia, as interações com o público podem tornar-se mais fáceis e compreensíveis. O mesmo tem mais facilidade em se conectar com o jornalista, comentar, complementar e utilizar desse conteúdo para a criação de outros. Canavilhas complementa, ainda, que em uma sociedade com acesso a múltiplas fontes de informação e com um crescente espírito crítico, a possibilidade de interação direta com o produtor de notícias ou opiniões é um forte trunfo a ser explorado pelo webjornalismo. Na disciplina foi proposta a produção de um novo formato de jornalismo para nossa região, o webjornalismo, além de direcionar o conteúdo a um assunto segmentado. A conversação entre quem lê e quem produz, subentende o papel de um website. É importante mencionar que o  Humanizamente é destinado a todos que buscam ajuda, mas muitas vezes tem medo de se expor e, até mesmo, os que de alguma maneira querem ajudar essas pessoas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para o desenvolvimento das matérias jornalísticas publicadas, os alunos tiveram a opção de fazer individualmente ou em duplas, com conteúdos e temas distintos, e sugestões de tratamentos para os transtornos ou doenças da mente. Além do conteúdo produzido para o website  Humanizamente , os estudantes também ficaram responsáveis por elaborar posts informativos para publicação na rede social digital Instagram, que também foi construída e administrado pela turma. Deste modo, 12 matérias foram publicadas, de forma a abordar a saúde mental. Os conteúdos apresentam exemplos de pessoas que foram diagnosticadas com determinados distúrbios e doenças, além da melhor condição de obter apoio e alternativas de tratamentos. Baseados na proposta, os alunos escolheram o nome  Humanizamente , com o objetivo de apresentar uma narrativa mais humana e ligada ao tema da mente. Buscou-se entender e procurar fontes para desenvolver as matérias e posteriormente, montar a plataforma do website, bem como produzir posts direcionados à marca do Humanizamente no Instagram. Além do texto, as reportagens deveriam ter conteúdo multimídia. De acordo com o Dicionário da Real Academia Espanhola (RAE), a palavra  multimídia significa  que utiliza conjunta e simultaneamente diversos meios, como imagens, sons e texto, na transmissão de uma informação (tradução nossa). A unificação de textos, fotos e áudios torna o trabalho aprazível ao leitor, com maior facilidade na absorção dos conteúdos. Uma vez que os temas abordados tratam sobre doenças da mente, deixar o leitor confortável com a temática é essencial. Portanto, as plataformas utilizadas estarão à disposição para auxiliar e, possivelmente, acolher indivíduos que buscam informações sobre algum transtorno. Já para as postagens no Instagram, foram desenvolvidas publicações relacionadas a cada assunto, com uma linguagem mais descontraída, mas que, ainda assim, oferecesse informação aos internautas. Além disso, a turma foi responsável por administrar todo o conteúdo publicado na página do Instagram. Cada postagem era desenvolvida com base nos temas de cada reportagem. Foram utilizados os recursos do  Story , com pequenas explicações mais dinâmicas de cada assunto que estão disponíveis na página. Do mesmo modo que foi utilizado o  Feed para publicações mais contextualizadas dos temas, com texto e foto ou ilustração. Para a escolha do template do website buscou-se um modelo que, além de responsivo, os internautas pudessem navegar pelo site e pelas matérias sem precisar seguir uma ordem. Com isso, foram estudadas diversas plataformas que pudessem abrigar o conteúdo de forma gratuita e que tivessem um template que suprisse as necessidades apresentadas pelos estudantes. Deste modo, os responsáveis pela construção do website optaram pela plataforma webnode, pois apresentava a melhor forma de navegação e exposição online do conteúdo. A identidade do site e do Instagram foi pensado em aspectos que representassem em símbolos e cores, relações com o tema. Por isso, em conjunto com a turma, foi escolhido como ícone a figura de uma lâmpada de ideias, sendo que os elementos internos da lâmpada foram substituídos por um design ilustrativo e característico de um cérebro humano, remetendo a mente. Já para o fundo do template e do ícone foi utilizado a técnica de pintura em aquarela, para trazer mais leveza ao tratarmos dos assuntos. As cores escolhidas foram tons de azul e branco. Modesto Farina (et al.) em sua obra  Psicodinâmica das cores em comunicação , publicada em 2011, classifica o sentido das cores e aponta que o azul tem associação com verdade, sentido, afeto, intelectualidade e confiança. Já o branco tem associação afetiva com ordem, simplicidade, afirmação e pensamento. Assim, ao acessar o site os leitores têm acesso a um conteúdo esteticamente agradável, além de ser informativo e humanizado. Já para a rede social online Instagram, o texto possui uma linguagem leve e de fácil entendimento.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>