ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00282</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP12</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Além do Brócolis - Plataforma sobre vegetarianismo e veganismo</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thauane Rizzi (UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ); Suéllen Roberta Bourscheid Koch (UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ); Valéria Casarotto Feijó (UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente artigo, apresenta parte dos resultados obtidos no processo de desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, onde desenvolveu-se o planejamento de uma plataforma de criação e curadoria de conteúdo sobre vegetarianismo/ veganismo, com foco na região de Chapecó-SC. Nesse projeto o cliente, Cristiano Zauza, que aderiu ao vegetarianismo e, em seguida, ao veganismo há cerca de seis anos, e tem seu próprio negócio voltado para a produção de hambúrgueres veganos, sentiu a necessidade de unificar esse conteúdo em uma plataforma. Porém, diferentemente da forma como as já existentes estão dispostas, sugeriu que esse conteúdo seria voltado para a cidade de Chapecó-SC e região, local em que visualizou o aumento da demanda e interesse no consumo de produtos vegetarianos e veganos. O objetivo do trabalho foi desenvolver uma plataforma de conteúdo sobre vegetarianismo e veganismo para a cidade de Chapecó, conforme apontado pelo cliente Cristiano, manifestou-se como foco da plataforma, o intuito de disponibilizar opções locais e regionais de estabelecimentos, comércio, culinária, alimentos, entre outros, de modo a incentivar esse consumo. O que se esperava da plataforma é que fosse capaz de mostrar que é possível, mesmo dentro de realidade vivida na região, aderir à um estilo de vida saudável e justo com o meio ambiente e os animais, trabalhando em conjunto com os desejos e necessidades apontadas pelo público, para construção e disponibilização de conteúdos pertinentes e embasados em fontes seguras, com profissionais especializados. Para desenvolvê-la foram seguindo os passos de verificação de viabilidade do projeto: através da aplicação de questionário e entrevistas, planejamento e posicionamento da plataforma da plataforma se baseando nas já existentes, identificar quem deveria ser envolvido nesse processo; estabelecer diretrizes e requisitos na criação da plataforma e por mim desenvolver o protótipo navegável da plataforma para validá-la. O vegetarianismo/ veganismo já se fazia presente na vida de algumas pessoas, entretanto, a significativa mudança de hábitos e de consumo, manifestaram nos indivíduos anseios e critérios diferentes para suas escolhas enquanto consumidores, que vão além até mesmo do próprio paladar do consumidor. Questões voltadas, como por exemplo, a responsabilidade das marcas que consomem, em relação ao meio ambiente e os animais passaram a ser prioridade para a decisão dos consumidores. Dessa forma, o consumo baseado na sustentabilidade e bem-estar animal vêm aumentando cada vez mais, e sendo melhor recebido pelos consumidores, que tornam-se mais exigentes e criteriosos ao adotar uma marca ou produto em sua alimentação (SOCIEDADE VEGANA). É possível verificar, nas diversas plataformas digitais, muitos posicionamentos referentes ao tema, ora a favor, ora contra. Em diversos momentos, percebe-se uma aversão à causa por falta de conhecimento ou, até mesmo, por medo de conceitos pré estabelecidos. Assim, o encontro de diversos tipos de informações sobre vegetarianismo e veganismo contribuiria não somente para o público já ativo na causa, mas também para aqueles que têm interesse, curiosidade e dúvidas quanto ao assunto. Leva-se em consideração, similarmente, que pessoas não praticantes do veganismo/vegetarianismo possuem grande interesse e consomem esse tipo de produtos. O trabalho justifica-se também por trazer uma contribuição cujo olhar não está pautado somente no planejamento ou layout, mas na concepção por um viés mais holístico, a partir de uma metodologia de criação e gestão de marcas para essa construção, junto a uma metodologia de projetos de interface.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O planejamento e desenvolvimento da plataforma contou inicialmente com o uso de duas metodologias de design e comunicação. Inicialmente, para pensar a parte estratégica da plataforma, usa-se uma adaptação da etapa T (think) da metodologia TXM Branding desenvolvido pela LOGO UFSC, sendo utilizado o Brand DNA Process, de forma a compreender o cenário, além do posicionamento, os quais segundo Silva, Feijó e Gomez (2015), inicia-se pelo diagnóstico que busca, por meio das entrevistas feitas preliminarmente e da pesquisa acerca do assunto, cruzar dados e estruturar uma tabela de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, ou, uma análise SWOT. A segunda etapa é o evento criativo, em que, através de uma atividade feita com os stakeholders e opinionmakers, constrói-se algumas ideias norteadoras da marca. A próxima etapa é a construção do DNA, que, por meio das referências obtidas com os participantes do evento criativo, chega-se a uma ideia de quais são os pilares norteadores da marca, ou quais as palavras e imagens que melhor a define. Posteriormente, finaliza-se com a etapa do benchmarking, que pauta-se em uma pesquisa sobre a forma como o mesmo segmento, nesse caso plataformas, estão comunicando seus posicionamentos. Dessa forma, consolida-se o DNA e seus pré-requisitos para o desenvolvimento da plataforma. Já pensando na experiência do usuário, onde, Krug (2001), comenta sobre a existência de uma diferença na maneira em que se acredita que as pessoas usam os sites e a forma como realmente usam, a qual pode ser estudada conhecendo o público dela, usa-se também a metodologia de Jesse James Garrett, a qual é citada por ele no livro The Elements of User Experience (2011). A metodologia pensa no desenvolvimento de uma plataforma através de cinco planos sendo eles: estratégia, pensando na premissa que serão usadas para estruturar a plataforma; Escopo, pensando na estrutura da plataforma de forma mais funcional, onde com uma noção clara do que nós queremos e o que os usuários querem, nós podemos descobrir o quão como resolver todos os objetivos estratégicos." (GARRETT, 2011, p. 57, tradução nossa); Estrutura, a qual pensa nas arquiteturas da plataforma de forma mais concreta; Esqueleto, onde a estrutura se mostra de forma mais tangível, já contando com uma prévia dos conteúdos dispostos e, finalmente, o plano da superfície, o qual trata-se da plataforma visual com uma identidade de forma coerente com a proposta.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O primeiro passo para desenvolver a plataforma foi, através do evento criativo, definir os cinco conceitos do DNA da plataforma sendo o conceito técnico: Informativo; Resiliente: Confiável; Emocional: empático; Mercadológico: preocupado e Integrador: Inspirador. Após essa definição, fez-se uma análise de perfil dos usuários através da aplicação de um formulário online para mapear e validar a ideia. Através dos dados obtidos nessa pesquisa, aplicou-se também uma pesquisa em profundidade que resultou na identificação de requisitos para a construção da plataforma. Os pontos principais listados foram: mostrar a realidade local sobre o vegetarianismo; Trazer dados embasados em pesquisas científicas; Falar sobre a saúde sem a carne; Receitas veganas e vegetarianas; Produção de conteúdo colaborativa; Informações gerais e curiosidades. Posteriormente a isso, definiram-se as personas da plataforma, sendo elas, Roberto de 31 anos, Flávia de 22 anos e Clarice de 45 anos. Com essas definições iniciou-se o processo de benchmarking que buscou analisar outras páginas do mesmo segmento da plataforma para entender como estavam se posicionando em relação a conteúdo e organização das informações. Nesse, algumas informações essenciais como a base de conteúdo entre as plataformas e a forma como as informações são dividas foram extraídas. No processo de criação de naming, através de um brainstorming levando em conta o DNA da plataforma, definiu-se o nome  Além do Brócolis , e analisou-se a viabilidade de registro de propriedade intelectual no INPI, domínios e username para as redes sociais. Após toda a análise dos conteúdos e anseios dos usuários, são definidos os requisitos finais da plataforma, os quais foram dinamizados nos seguintes itens: Curadoria de informações gerais; Informações para quem quer se tornar veg; Infográficos explicando o vegetarianismo/veganismo; Depoimentos de pessoas vegetarianas ou veganas; Criação de conteúdo; Podcast sobre vegetarianismo; Infográfico de pesquisas científicas; Notícias regionais; Onde encontrar estabelecimentos; Onde encontrar produtos; Receitas; Conteúdos sobre alimentação; Vídeos; Informações sobre a página; Contato e Redes sociais. Com esses conteúdos, fez-se o cardsorting, onde são colocadas as opções  página inicial e  abas e cinco pessoas consideradas público alvo da plataforma organizaram visualmente da forma que mais faz sentido para elas. A partir disso, fez-se os wireframes, ou, projeções da plataforma disposta com os elementos da forma mais próxima ao resultado final. Apos todos esses passos, passasse-se para a interface visual, contando com as cores verde e branca, as quais foram colocadas nas entrevistas em profundidade como cores representativas sobre o vegetarianismo, além de também serem as cores que representam a cidade de Chapecó. Além disso, criou-se uma logotipo provisória para melhor identificação da página. O Front End, ou, protótipo da plataforma, foi feito através do software Adobe XD CC, o qual conta com a possibilidade de criar o layout da plataforma e fazer sua prototipagem. Um ponto importante a ressaltar é que a prototipagem é um teste, portanto, alguns pontos como animações, responsividade e links externos não estão disponíveis no momento. Além disso, fez-se um planejamento, o qual partiria do cliente e de alguns convidados dar sequência, sendo eles conteúdos, formatos, frequência e responsáveis por cada uma das tarefas. Os resultados finais, demonstram que os objetivos traçados foram atingidos. O plano de superfície, onde está o protótipo final da plataforma entrega aquilo que fora analisado como essencial enquanto plataforma vegetariana/vegana abrangendo a região, e o mais importante: de maneira clara, de fácil compreensão, e com o embasamento que tanto se fez presente nas indicações dos entrevistados e cliente. Em encontro com o cliente, a plataforma foi apresentada para sua validação como proposta, onde o mesmo aprovou e sentiu-se mostrou contente com o resultado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>