INSCRIÇÃO: 00458
 
CATEGORIA: PT
 
MODALIDADE: PT12
 
TÍTULO: Girl Up, um projeto editorial para adolescentes: “Essa não é mais uma revista feminina”
 
AUTORES: Alexandra Martins Vieira (Universidade Federal de Santa Maria); Lavinia Neres Feronato (Universidade Federal de Santa Maria); Milena Carvalho Bezerra Freire de Oliveira Cruz (Universidade Federal de Santa Maria)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
“Girl Power”, termo estampado em produtos femininos, camisetas e até mesmo tatuagens. Em sua origem, a expressão retoma um fenômeno cultural da década de 1990 ao início de 2000, e está conectado a terceira onda do feminismo. Assim, surge o título da revista “Girl Up”, produto editorial desenvolvido na disciplina de Comunicação e Gênero do curso de Comunicação Social - Produção Editorial na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), como uma forma de remeter e relembrar a importância do termo “Girl Power”. A fim de abordar o empoderamento feminino, através da independência e autossuficiência. Diante disso, o produto editorial tem como temática questões sociais, desde fatos históricos como lutar e sobreviver como mulher, que são abordados com uma linguagem informal, para que a leitora compreenda assuntos complexos de maneira leve. Busca-se assim, enfatizar e entender que ਀ Gênero tem sido o termo utilizado para teorizar a questão da diferença sexual, questionando os papéis sociais destinados às mulheres e aos homens. A categoria de gênero não se constitui numa diferença universal, mas permite entender a construção e a organização social da diferença sexual. A história de gênero estão interligadas, este situa-se no campo relacional, porque só se concebe mulheres se elas forem definidas em relação aos homens. (COLLING, 2004, p.28)਀  Dessa maneira, o conteúdo é direcionado ao público adolescente feminino e jovem, entre quinze e vinte e cinco anos de idade, como uma forma de estimular a leitora a desenvolver um perfil crítico perante as questões de classe e gênero impostas na sociedade. Com isso, objetivo da revista Girl Up é dar voz e visibilidade às mulheres por meio da representatividade. Assim, busca romper os estereótipos inseridos na mídia, apresentando uma reflexão a leitora, através de um produto comunicacional. Diante de sua concepção gráfica, evidenciamos que “o ponto de partida de todo o processo de design é a expressão de uma necessidade” (FUENTES, p.25, 2006). Desse modo, o propósito é apresentar os conteúdos de forma visualmente atrativa, tornando-o mais representativo ao público jovem, utilizando recursos gráficos marcantes, como: ilustrações, faixas de cor, tipografia e vetores, que deixassem o layout interessante visualmente para que a leitura fosse confortável e o conteúdo cativasse a leitora.਀䄀 䜀椀爀氀 唀瀀 琀愀洀戀洀 瀀爀攀漀挀甀瀀愀ⴀ猀攀 攀洀 洀漀猀琀爀愀爀 焀甀攀  瀀漀猀猀瘀攀氀 琀爀愀琀愀爀 搀攀 焀甀攀猀琀攀猀 挀漀洀漀 搀椀瘀攀爀猀椀搀愀搀攀 猀攀砀甀愀氀Ⰰ 爀愀挀椀猀洀漀 攀 焀甀攀猀琀攀猀 搀攀 最渀攀爀漀 攀洀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀 攀搀椀琀漀爀椀愀氀 瘀漀氀琀愀搀漀 瀀愀爀愀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀猀⸀ 匀攀渀搀漀 愀猀猀椀洀Ⰰ 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 挀漀洀瀀爀攀攀渀猀漀 搀愀 氀椀渀最甀愀最攀洀 琀攀砀琀甀愀氀 攀 瘀椀猀甀愀氀 瀀爀攀昀攀爀椀搀漀猀 瀀攀氀漀 瀀切戀氀椀挀漀ⴀ愀氀瘀漀Ⰰ 瀀爀攀琀攀渀搀攀ⴀ猀攀 挀漀渀琀攀洀瀀氀愀爀 愀 挀漀洀瀀氀攀砀椀搀愀搀攀 搀攀 琀攀洀琀椀挀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 挀漀洀 琀爀愀琀愀洀攀渀琀漀 攀猀瀀攀挀昀椀挀漀 瀀愀爀愀 漀 瀀切戀氀椀挀漀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀⸀ 䔀渀昀愀琀椀稀愀渀搀漀 焀甀攀Ⰰᰀ漠 瀀爀漀搀甀琀漀 昀椀渀愀氀 渀漀 瀀爀攀挀椀猀愀 愀瀀攀渀愀猀 昀甀渀挀椀漀渀愀爀 挀漀洀漀 甀洀愀 挀漀洀瀀漀猀椀漀 搀攀 挀漀爀攀猀 攀洀 猀椀 洀攀猀洀愀㬀 搀攀瘀攀 琀愀洀戀洀 瀀愀爀攀挀攀爀 愀琀爀愀攀渀琀攀 攀 搀漀琀愀搀漀 搀攀 挀爀攀搀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 瀀愀爀愀 漀 瀀切戀氀椀挀漀 焀甀攀 猀攀 搀攀猀琀椀渀愀⸀ᴀ†⠀䘀刀䄀匀䔀刀㬀 䈀䄀一䬀匀Ⰰ 瀀⸀㠀㐀Ⰰ ㈀ ㄀㄀⤀
 
INTRODUÇÃO
Mulheres invisíveis aos olhos da sociedade. Mulheres que não se sentem representadas. Mulheres mortas por serem mulheres. Após a análise de produtos editoriais para adolescentes, como por exemplo a revista Capricho, foi diagnosticada uma lacuna de temas que são tratados no meio acadêmico, mas não são transmitidos para mulheres que não estão inseridas nesse meio. Quando há um debate, é perceptível como as revistas tradicionais femininas voltadas para o grupo adolescente estereotipam seu público, nas questões do corpo feminino e padrões estéticos. Segundo Fernanda Miranda (2013, p.18), o corpo feminino reflete uma representação cuja imagem é marcada social, cultural e historicamente. Isto reafirma, justificando com Judith Butler (1999, p.19), que as imagens promovidas pela mídia reforçam aquilo que é tido como realidade, pois, a representação assume uma função normativa que revela ou distorce “o que é tido como verdadeiro sobre a categoria das mulheres”. Portanto, foi evidenciado também, o quanto revistas femininas deixam a desejar em assuntos que ensinam mulheres a se amar, lutar e sobreviver em uma sociedade desigual.਀䐀攀猀猀愀 昀漀爀洀愀Ⰰ 愀 䜀椀爀氀 唀瀀 攀砀瀀氀漀爀愀 漀 瀀愀搀爀漀 搀愀猀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 挀漀洀甀渀猀 渀愀猀 爀攀瘀椀猀琀愀猀 瀀愀爀愀 愀戀漀爀搀愀爀 琀攀洀愀猀 爀攀氀攀瘀愀渀琀攀猀 焀甀攀Ⰰ 攀洀 挀攀爀琀愀 洀攀搀椀搀愀Ⰰ 猀漀 渀攀最氀椀最攀渀挀椀愀搀漀猀 瀀愀爀愀 漀 瀀切戀氀椀挀漀 愀搀漀氀攀猀挀攀渀琀攀⸀ 一漀 焀甀攀 搀椀稀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 愀 攀猀挀漀氀栀愀 搀漀 洀攀椀漀 瀀爀漀瀀漀猀琀漀Ⰰ 愀 爀攀瘀椀猀琀愀Ⰰ 匀挀愀氀稀漀 ⠀㈀  ㌀Ⰰ 瀀⸀ ㄀㄀ⴀ㄀㈀⤀Ⰰ 挀漀渀挀攀椀琀甀愀 挀漀洀漀 ᰀ甠洀 瘀攀挀甀氀漀 搀攀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀Ⰰ 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀Ⰰ 甀洀 渀攀最挀椀漀Ⰰ 甀洀愀 洀愀爀挀愀Ⰰ 甀洀 漀戀樀攀琀漀Ⰰ 甀洀 挀漀渀樀甀渀琀漀 搀攀 猀攀爀瘀椀漀猀Ⰰ 甀洀愀 洀椀猀琀甀爀愀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 攀 攀渀琀爀攀琀攀渀椀洀攀渀琀漀ᴀ⸠ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 琀愀渀琀漀 渀漀 昀漀爀洀愀琀漀 挀漀洀漀 渀愀猀 猀攀攀猀Ⰰ 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 䜀椀爀氀 唀瀀 漀昀攀爀攀挀攀 甀洀 挀漀渀琀攀切搀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 攀 椀渀昀漀爀洀愀琀椀瘀漀 搀攀 昀漀爀洀愀 氀攀瘀攀 攀 挀漀洀 攀渀琀爀攀琀攀渀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 挀漀洀 愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 攀洀 挀愀搀愀 昀漀琀漀 攀 攀氀攀洀攀渀琀漀 最爀昀椀挀漀⸀ 伀 瘀攀挀甀氀漀 猀甀爀最攀 瀀愀爀愀 爀漀洀瀀攀爀 琀愀渀琀漀 漀猀 攀猀琀攀爀攀琀椀瀀漀猀 椀渀猀攀爀椀搀漀猀 瀀攀氀愀 洀搀椀愀Ⰰ 挀漀洀漀 瀀愀爀愀 琀爀愀渀猀洀椀琀椀爀 搀攀 昀漀爀洀愀 猀椀洀瀀氀攀猀Ⰰ 愀猀猀甀渀琀漀猀 焀甀攀 猀漀 瀀漀爀 瘀攀稀攀猀 挀漀渀猀椀搀攀爀愀搀漀猀 挀漀洀瀀氀攀砀漀猀⸀  Dessa forma, percebe-se que “as etapas de identificação, análise e pesquisa proporcionam um conjunto de elementos desordenados que é necessário classificar e avaliar de acordo com a sua adequação ao enfoque do projeto” (FUENTES, p. 49, 2006). Diante disso, para o início do desenvolvimento de nossa revista, avaliamos enquanto estudantes e mulheres quais seriam os nossos objetivos com esta publicação para criar a missão editorial da revista que “é chamada, entre outras coisas, de objetivo ou filosofia editorial” ( ALI, 2009, p. 47) de forma a definir nossa publicação. ਀䄀 爀攀瘀椀猀琀愀 䜀椀爀氀 唀瀀 琀攀洀 挀漀洀漀 洀椀猀猀漀 琀爀愀渀猀洀椀琀椀爀 漀 攀洀瀀漀搀攀爀愀洀攀渀琀漀 昀攀洀椀渀椀渀漀Ⰰ 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀 愀琀爀愀瘀猀 搀漀 猀氀漀最愀渀 ᰀ嘠漀挀 焀甀攀爀Ⰰ 瘀漀挀 瀀漀搀攀ᴀⰠ 攀瘀椀搀攀渀挀椀愀渀搀漀 漀 昀攀洀椀渀椀猀洀漀 瀀愀爀愀 愀 氀攀椀琀漀爀愀Ⰰ 搀攀 洀愀渀攀椀爀愀 猀椀洀瀀氀攀猀Ⰰ 挀漀洀漀 甀洀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 猀漀挀椀愀氀 攀 瀀漀氀琀椀挀漀 焀甀攀 琀攀洀 挀漀洀漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 愀 椀最甀愀氀搀愀搀攀 攀渀琀爀攀 漀猀 最渀攀爀漀猀⸀ 䐀攀猀猀愀 洀愀渀攀椀爀愀Ⰰ 漀 挀漀渀琀攀切搀漀 搀愀 爀攀瘀椀猀琀愀 昀漀椀 瀀爀漀搀甀稀椀搀漀 瀀漀爀 洀甀氀栀攀爀攀猀Ⰰ 愀 昀椀洀 搀攀 瀀爀漀瀀愀最愀爀 漀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀 猀漀挀椀愀氀 愀搀焀甀椀爀椀搀漀 渀漀 洀攀椀漀 愀挀愀搀洀椀挀漀 攀洀 搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀猀 焀甀攀 攀猀琀甀搀愀洀 愀 猀漀挀椀攀搀愀搀攀 搀椀愀渀琀攀 搀攀 挀氀愀猀猀攀Ⰰ 最渀攀爀漀 攀 焀甀攀猀琀攀猀 猀漀挀椀愀椀猀⸀ 儀甀愀渀琀漀 愀 攀氀愀戀漀爀愀漀Ⰰ 琀愀洀戀洀 昀漀椀 挀漀渀猀琀爀甀搀愀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 愀瀀氀椀挀愀漀 搀攀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 最爀昀椀挀漀猀Ⰰ 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀攀 攀猀琀甀搀漀 搀愀猀 挀漀爀攀猀Ⰰ 琀椀瀀漀最爀愀昀椀愀Ⰰ 昀漀爀洀愀琀漀Ⰰ 琀愀洀愀渀栀漀Ⰰ 洀愀渀挀栀愀 最爀昀椀挀愀Ⰰ 最爀椀搀Ⰰ 攀猀琀爀甀琀甀爀愀 攀 挀漀渀挀攀椀琀漀猀 瀀爀攀猀攀渀琀攀猀 攀洀 琀漀搀漀猀 漀猀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 瘀椀猀甀愀椀猀 攀砀椀猀琀攀渀琀攀猀 渀愀 爀攀瘀椀猀琀愀 䜀椀爀氀 唀瀀⸀   O veículo comunicacional foi concebido através da orientação de elementos centrais (conteúdo, revisão textual e ensaio fotográfico), como escolhas que não impõem padrões de feminilidade, a fim de gerar um produto final que atendesse os objetivos propostos, de forma harmônica e agradável visualmente. Assim, apresentar ao mercado um produto editorial que dê voz e visibilidade a mulheres direcionados ao público adolescente é essencial, pois proporciona a possibilidade de fazer com que revistas femininas não sejam apenas mais uma revista no mercado editorial, mas sim um manual de amor, luta e sobrevivência. ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀挀㜀㄀㠀㄀愀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀䐀椀愀渀琀攀 搀漀猀 瀀爀攀挀攀椀琀漀猀 攀 漀戀樀攀琀椀瘀漀猀Ⰰ 戀甀猀挀愀洀漀猀 渀攀猀猀愀 攀搀椀漀 琀爀愀戀愀氀栀愀爀 挀漀洀 愀 洀愀琀爀椀愀 搀攀 挀愀瀀愀Ⰰ 漀渀搀攀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀猀猀攀 愀 洀甀氀栀攀爀 渀攀最爀愀Ⰰ 攀 琀爀漀甀砀攀猀猀攀 甀洀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 焀甀攀 瘀椀猀愀猀猀攀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀愀 琀攀洀琀椀挀愀⸀ 䐀攀猀猀攀 洀漀搀漀Ⰰ 昀漀椀 渀漀猀猀愀 瀀爀漀琀愀最漀渀椀猀琀愀 愀 洀漀搀攀氀漀 搀攀 挀愀瀀愀Ⰰ 䬀愀琀椀氀攀 匀漀愀爀攀猀Ⰰ 洀甀氀栀攀爀Ⰰ 渀攀最爀愀 攀 瀀愀爀琀椀挀椀瀀愀渀琀攀 搀漀 洀漀瘀椀洀攀渀琀漀 渀攀最爀漀 搀愀 唀䘀匀䴀⸀ 䄀 攀猀挀漀氀栀愀 猀攀 搀攀甀 搀攀瘀椀搀漀 愀 椀渀瘀椀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀愀 挀愀甀猀愀Ⰰ 瀀漀椀猀  Kilomba sofistica a análise sobre a categoria do Outro, quando afirma que mulheres negras, por serem nem brancas e nem homens, ocupam um lugar muito difícil na sociedade supremacista branca por serem uma espécie de carência dupla, a antítese de branquitude e masculinidade. (RIBEIRO, 2017, p.38)਀䐀攀猀猀愀 洀愀渀攀椀爀愀Ⰰ 琀愀渀琀漀 愀 䴀愀琀爀椀愀 搀攀 䌀愀瀀愀Ⰰ 挀漀洀漀 愀 猀攀漀 搀攀 䌀漀洀瀀漀爀琀愀洀攀渀琀漀 攀 吀攀猀琀攀猀Ⰰ 戀甀猀挀愀洀 搀愀爀 瘀椀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 愀 攀猀猀愀 洀甀氀栀攀爀 渀攀最爀愀Ⰰ 焀甀攀 洀甀椀琀愀猀 瘀攀稀攀猀 瀀愀猀猀愀 瀀漀爀 甀洀 猀椀洀瀀氀攀猀 猀甀樀攀椀琀漀 搀攀猀挀漀渀栀攀挀椀搀漀⸀ 䄀氀洀 搀愀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 搀愀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀 攀 攀渀猀愀椀漀 昀漀琀漀最爀昀椀挀漀Ⰰ 挀愀搀愀 瀀最椀渀愀 洀漀猀琀爀愀 渀漀 愀瀀攀渀愀猀 挀漀洀漀 猀攀 愀洀愀爀 椀渀搀攀瀀攀渀搀攀渀琀攀 搀攀 挀漀爀 搀攀 瀀攀氀攀Ⰰ 洀愀猀 攀渀琀攀渀搀攀爀 漀 焀甀攀  爀愀挀椀猀洀漀 瀀愀爀愀 氀甀琀愀爀 挀漀渀琀爀愀 攀猀猀攀 猀椀猀琀攀洀愀⸀ 一愀 猀攀漀 䄀氀最甀洀 洀攀 攀砀瀀氀椀挀愀 愀戀漀爀搀愀 搀攀 昀漀爀洀愀 猀椀洀瀀氀攀猀 攀 椀渀琀甀椀琀椀瘀愀Ⰰ 甀洀愀 戀爀攀瘀攀 栀椀猀琀爀椀愀 搀漀 䐀椀愀 搀愀猀 䴀甀氀栀攀爀攀猀 ⠀㠀 搀攀 洀愀爀漀⤀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 焀甀攀 攀猀琀愀猀 瀀漀猀猀愀洀 挀愀搀愀 瘀攀稀 洀愀椀猀 氀甀琀愀爀 瀀攀氀愀 瘀椀搀愀 甀洀愀 搀愀猀 漀甀琀爀愀猀⸀ 倀愀爀愀 愀猀 攀猀挀漀氀栀愀猀 最爀昀椀挀愀猀 搀愀 洀愀琀爀椀愀Ⰰ 昀漀椀 甀琀椀氀椀稀愀搀漀 愀 爀攀昀攀爀渀挀椀愀 搀愀 昀氀漀爀Ⰰ 挀漀洀漀 猀攀 挀愀搀愀 氀甀琀愀 昀漀猀猀攀 甀洀愀 瀀氀愀渀琀椀渀栀愀Ⰰ 攀 猀攀 挀愀搀愀 瘀攀稀 焀甀攀 爀攀最愀爀Ⰰ 洀愀椀猀 昀氀漀爀攀猀 瘀漀 戀爀漀琀愀爀Ⰰ 琀爀愀稀攀渀搀漀 漀 挀漀渀琀爀愀猀琀攀 焀甀攀 栀漀洀攀渀猀 猀攀洀瀀爀攀 搀漀 昀氀漀爀攀猀 渀漀 搀椀愀 搀愀 洀甀氀栀攀爀Ⰰ 洀愀猀 焀甀攀 愀猀 昀氀漀爀攀猀 洀愀椀猀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀猀 猀漀 搀漀猀 戀爀漀琀椀渀栀漀猀 瀀氀愀渀琀愀搀漀猀 瀀漀爀 洀甀氀栀攀爀攀猀⸀ 䄀猀 猀攀攀猀 䘀椀挀愀 搀攀 漀氀栀漀 攀 䔀渀琀爀攀琀攀渀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 挀漀渀搀甀稀攀洀 愀 氀攀椀琀漀爀愀 愀 挀漀渀栀攀挀攀爀 昀椀最甀爀愀猀 瀀切戀氀椀挀愀猀 焀甀攀 愀戀漀爀搀攀洀 愀猀猀甀渀琀漀猀 爀攀昀攀爀攀渀琀攀猀 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 䜀椀爀氀 唀瀀Ⰰ 挀漀洀 甀洀愀 愀渀愀氀漀最椀愀 愀 焀甀攀 洀攀渀椀渀愀猀 瀀爀攀挀椀猀愀洀 愀最椀爀 挀漀洀漀 瀀爀椀渀挀攀猀愀猀⸀ 吀攀渀搀漀 攀洀 瘀椀猀琀愀 愀 昀愀氀琀愀 搀攀 爀攀瀀爀攀猀攀渀琀愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 䰀䜀䈀吀儀⬀Ⰰ 愀 爀攀瘀椀猀琀愀 瀀漀猀猀甀椀 甀洀愀 猀攀漀 搀攀搀椀挀愀搀愀 愀 攀猀猀愀猀 洀椀渀漀爀椀愀猀Ⰰ 攀渀猀椀渀愀渀搀漀 搀攀 昀漀爀洀愀 氀攀瘀攀 猀漀戀爀攀 唀洀 搀椀愀 搀攀 爀攀猀椀猀琀渀挀椀愀 ⠀㄀㜀 搀攀 洀愀椀漀Ⰰ 䐀椀愀 䤀渀琀攀爀渀愀挀椀漀渀愀氀 䌀漀渀琀爀愀 愀 䠀漀洀漀昀漀戀椀愀⤀⸀ 嘀椀猀琀漀 焀甀攀Ⰰ 愀 洀愀椀漀爀椀愀 搀愀猀 爀攀瘀椀猀琀愀猀 昀攀洀椀渀椀渀愀猀 愀戀漀爀搀愀洀 洀漀搀愀 椀洀瀀漀渀搀漀 瀀愀搀爀攀猀 搀攀 挀漀爀瀀漀猀 瀀攀爀昀攀椀琀漀猀Ⰰ 愀 猀攀漀 搀攀 䴀漀搀愀 搀愀 䜀椀爀氀 唀瀀Ⰰ 猀攀 挀漀渀琀爀愀瀀攀 愀 椀猀猀漀Ⰰ 昀愀氀愀渀搀漀 搀攀 洀漀搀愀 猀甀猀琀攀渀琀瘀攀氀⸀ 䄀 爀攀瘀椀猀琀愀 昀椀渀愀氀椀稀愀 挀漀洀 甀洀 䜀氀漀猀猀爀椀漀 搀攀 琀攀爀洀漀猀 愀戀漀爀搀愀搀漀猀 渀攀猀琀愀 攀搀椀漀Ⰰ 挀漀洀漀 昀漀爀洀愀 搀攀 搀攀椀砀愀爀 爀攀猀甀洀椀搀漀 愀 椀洀瀀漀爀琀渀挀椀愀 搀攀 挀愀搀愀 愀猀猀甀渀琀漀 搀攀戀愀琀椀搀漀⸀ 䔀 漀甀琀爀漀 昀愀琀漀爀 愀 搀攀猀琀愀挀愀爀 猀漀戀爀攀 漀猀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 瘀椀猀甀愀椀猀Ⰰ  愀 琀椀瀀漀最爀愀昀椀愀 甀琀椀氀椀稀愀搀愀㨀 刀漀戀漀琀漀Ⰰ 匀眀攀攀琀 倀攀愀 攀 䈀攀戀愀猀 挀漀洀 漀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 琀椀瀀漀最爀昀椀挀漀 搀攀 瀀爀漀瘀漀挀愀爀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀 渀愀 琀攀洀琀椀挀愀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 攀搀椀琀漀爀椀愀氀Ⰰ 愀琀爀愀瘀猀 搀愀 爀攀氀愀漀 挀漀渀琀爀愀猀琀愀渀琀攀⸀  Por fim, revista Girl Up tem uma visão de igualdade entre os gêneros e de desconstrução de conceitos pré-estabelecidos a respeito da feminilidade em revistas femininas, preferiu-se usar tons neutros, que não remetessem a uma ideia pré-concebida de feminilidade, evidenciando sempre a representatividade, respeito e empatia com a mulher. Dessa forma, visamos romper os estereótipos construídos pela mídia e dar apoio a adolescentes com matérias que foquem no seu desenvolvimento e crescimento pessoal, como mulheres presentes nessa sociedade desigual.਀ Referências: ਀䄀䰀䤀Ⰰ 䘀⸀ 䄀 愀爀琀攀 搀攀 攀搀椀琀愀爀 爀攀瘀椀猀琀愀猀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䌀漀洀瀀愀渀栀椀愀 䔀搀椀琀漀爀愀 一愀挀椀漀渀愀氀Ⰰ ㈀  㤀⸀   BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. ਀䌀伀䰀䰀䤀一䜀Ⰰ 䄀⸀ 䜀渀攀爀漀 攀 䌀甀氀琀甀爀愀㨀 儀甀攀猀琀攀猀 䌀漀渀琀攀洀瀀漀爀渀攀愀猀⸀ 倀漀爀琀漀 䄀氀攀最爀攀㨀 䔀搀⸀倀唀䌀刀匀Ⰰ ㈀  㐀⸀  FUENTES, R. A prática do Design Gráfico: Uma metodologia criativa. Editora Rosart, 2006.਀䘀刀䄀娀䔀刀㬀 吀㬀 䈀䄀一䬀匀Ⰰ 䄀⸀ 伀 攀猀猀攀渀挀椀愀氀 搀愀 挀漀爀 渀漀 搀攀猀椀最渀⸀ 匀漀 倀愀甀氀漀㨀 䔀搀椀琀漀爀愀 匀攀渀愀挀 匀漀 倀愀甀氀漀Ⰰ ㈀ ㄀㄀⸀ SCALZO, M. Jornalismo de Revista. 2ª edição. São Paulo: Contexto, 2004. ਀刀䤀䈀䔀䤀刀伀Ⰰ 䐀⸀ 伀 焀甀攀  氀甀最愀爀 搀攀 昀愀氀愀⸀ 䔀搀椀琀漀爀愀 䰀攀琀爀愀洀攀渀琀漀Ⰰ ㈀ ㄀㜀⸀  MIRANDA, F. Garotas da Capa: Pin-upisação e identidade cultural nas revistas GQ Brasil e GQ Portugal. In: MARTINS, M. CABECINHAS, R.; M, L. ; MACEDO, I. (eds.). Interfaces da Lusofonia. Braga: Universidade do Minho, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, 2014. ਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀