ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00473</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT11</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Unidas somos mais fortes</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Aldrey Dorneles Barbosa (Centro Universitário Ritter dos Reis); Roberto Villar Belmonte (Centro Universitário Ritter dos Reis); Lucas Eliel da Silva Gonçalves (Centro Universitário Ritter dos Reis); Mariana Paz Fernandes (Centro Universitário Ritter dos Reis); Rômulo Canabarro Vizzotto (Centro Universitário Ritter dos Reis)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Unidas somos mais fortes é um projeto de comunicação multimidiático em parceria com a plataforma Mapa do Acolhimento, que oferece atendimento gratuito para mulheres que sofrem violência em todo o Brasil. Estudos em torno dessa temática apontam a necessidade do debate e assistência a quem sofre esse tipo de agressão, já que esse problema deve ser encarado nas esferas administrativas do governo como uma questão de saúde pública. O site viabiliza a conscientização do público feminino quanto aos relacionamentos abusivos que podem estar vivenciando. Para isso, a página utiliza-se de dados e depoimentos de vítimas e especialistas e de outros meios, como as redes sociais, para aproximar o leitor do texto. Além das reportagens, o material online conta com indicações de livros, músicas, séries e filmes sobre o assunto. Possui também um aplicativo para que os usuários possam conversar entre si e compartilhar suas histórias. O site tem por premissa expandir a visibilidade acerca dos tipos de violência sofridos pelo sexo feminino no âmbito pessoal que vão desde relações de amizade até conjugais. O conteúdo também tem por objetivo mediar o contato das vítimas com o site Mapa do Acolhimento, nascido no Rio de Janeiro, que atende hoje em vinte e sete capitais, incluindo Porto Alegre, prestando atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade social. A plataforma possui material informativo que permite a identificação de novos casos de relacionamentos abusivos com uso de depoimentos e dados apurados em Porto Alegre. O aplicativo é organizado da mesma forma que o Unidas somos mais fortes, mas conta com o aditivo do fórum, onde as mulheres podem interagir e trocar suas experiências. A necessidade de informar sobre as questões de relacionamento abusivo e violência contra a mulher tem se tornado cada vez maiores. Com os índices de denúncias sobre as problemáticas crescendo, o site tem por ideal ser um utilitário para informar e ajudar mulheres nessas situações. Desta maneira, a plataforma surge como meio multimídia para facilitar o entendimento e ampliar o conhecimento sobre os sinais de um relacionamento abusivo. A premissa foi fazer com que o site não fosse apenas informativo, mas também pudesse, de alguma forma, prestar serviço efetivo às vítimas. Foi cogitada a parceria com algum serviço que prestasse atendimento a mulheres nessas situações. Com esta iniciativa, foi localizado, assim, o Mapa do Acolhimento, o portal que busca auxiliar as vítimas de violência doméstica. Para o site escolhemos a plataforma online WIX por ele poder ser facilmente acessado pelos desenvolvedores de conteúdo, além de possibilitar o produto final conter uma identidade visual agradável e intuitiva. A possibilidade de possuir abas onde o leitor pode calmamente olhar cada uma delas, sem pressa, evita que o consumidor de conteúdo desista de um texto longo em uma página só. Outro modo de propagar o entendimento do assunto é a cultura, utilizando de livros, séries e músicas, que estão incluídas no site para que os leitores possam ter referências sobre o tema. O projeto oportuniza o acesso do material também no aplicativo, permitindo que o usuário possa ver o site em qualquer lugar. Nos últimos anos surgiram muitos adeptos da utilização predominante dos smartphones, preferindo, por sua vez, os aplicativos. A equipe priorizou essa linha de pensamento quando desenvolveu as plataformas. A ideia era que os usuários conversassem entre si e compartilhassem suas histórias. Além dessas plataformas, foram utilizadas as redes sociais Facebook (facebook.com/unidassomosmaisfortessite) e Instagram (instagram.com/unidas.somos) para tornar o contato com o usuário mais próximo.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante a disciplina de jornalismo digital cursada em 2018-2, os alunos foram orientados sobre os conceitos básicos de multimídia, SEO, convergência, linguagens e interfaces, além de design de sites. A partir das aulas, os estudantes foram incumbidos de fazer um projeto multimídiatico que utilizasse os pontos estudados durante os encontros na faculdade. O grupo, em reuniões, então, definiu apresentar o conteúdo em formato de blog em um primeiro momento porque ele permite utilizar diferentes recursos midiáticos em uma única plataforma, mas que depois de um período teste foi decidido transforma-lo em site. De volta debates de qual seria o tema, com o começo dos anúncios do lançamento do filme  After , que romantiza um relacionamento abusivo. Assim, foi decidido que a plataforma abordaria esse assunto, para que mulheres nessas situações pudessem compreender o que estão vivendo. No Brasil foi sancionada a Lei Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, criada para prevenir e coibir a violência doméstica e ademais, apresentar medidas de proteção para vítimas. Partindo dessa lei, começamos a falar com especialistas e procurar dados para embasar a fala das vítimas. Conversamos com psicólogos, assistentes sociais, advogados e a delegada responsável pela delegacia da mulher em Porto Alegre (RS). Buscamos, então, definir o que é um relacionamento abusivo. Conforme defende Carla Egídio Lemos no texto Relacionamentos Abusivos (Artigo publicado em 2016, p.1),  Um relacionamento abusivo é aquele em que o abusador manipula, controla, humilha, usa a vítima e sempre a faz sentir culpada por isso . Porém, vimos a necessidade de não só informar, mas também prestar um serviço para essas mulheres, localizando, assim, o Mapa do Acolhimento para que as mulheres que entrassem no site fossem direcionadas também ao serviço para buscar ajuda. Os dados que utilizamos foram os disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública do RS, o Quantitativo de medidas protetivas divulgados pelo Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do RS e o Mapa da Violência que embasaram o nosso objetivo de estudo mostrando assim que no ano de 2017 foram solicitadas mais de dezesseis mil medidas preventivas, uma ferramenta disponibilizada pela lei Maria da Penha para proteger as vitimas de violência. Após a realização das entrevistas, nos reunimos para estabelecer quais recursos multimídia seriam utilizados. Foram escolhidas texto, foto, vídeo, gráfico e áudio. Logo, precisaríamos conhecer basicamente de edição de todas essas mídias, como argumenta Pollyana Ferrari no livro Jornalismo Digital (Contexto, 2009, p. 40):  Jornalismo multimídia pressupõem domínios de vários apetrechos tecnológicos . Com o site pronto, nosso próximo passo foi determinar as redes sociais que seriam utilizadas, pensando no público que queríamos atingir. Escolhemos o Facebook, que possibilita uma aproximação com o usuário, além de permitir o compartilhamento do que é postado; e o Instagram, que utiliza uma forma mais criativa de postagens com vídeos e fotos mais produzidas. Em uma última reunião, pensamos que poderíamos desenvolver um aplicativo para o site, mas não queríamos a mesma plataforma, porém, em um smartphone. Nossa ideia é que houvesse uma extensão que servisse mais como um fórum do que uma versão do site. Buscamos plataformas que permitissem criar nosso próprio aplicativo sem necessidade de conhecer programação. Optou-se pela plataforma Fábrica de Aplicativos que permite adicionar a opção  mural , que seria o grande diferencial do app, possibilitando assim que as usuárias conversem entre si e compartilhem suas histórias. Finalizado o projeto, utilizamos das redes sociais para divulgar o blog e o aplicativo para trazer mais acesso ao Unidas somos mais fortes.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Unidas somos mais fortes é um projeto que utilizada as diversas ferramentas do ciberespaço. Não sendo apenas uma plataforma, mas adaptando os produtos para os meios. A identidade visual do site foi criada pensando na central de ajuda para mulheres em situação de risco, o telefone lilás, utilizando cores brancas e alguns tons de roxo. O design do logo foi decidido pela equipe de modo que transmitisse a ideia de uma mulher que tem seu psicológico abalado e precisa de ajuda, e foi desenvolvido por Bianca Albuquerque, estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade Castelo Branco, no Rio de Janeiro. A questão de escolher Bianca para desenvolver o design da página foi devido a já conhecermos o trabalho dela e ela se mostrar disposta a fazer parte do projeto sem cobrar valor em cima da imagem. Foi utilizado o programa Photoshop para fazer o contorno de uma imagem previamente selecionada pelos integrantes do grupo. Empregou-se as mesmas cores da identidade visual. O site conta com um layout simples com a barra de tarefas em cima do logo e as redes sociais no canto direito. Na barra de tarefas apresenta-se Início: onde o grupo optou -se por resumidamente explicar o porquê do site;  Quando a aliança vira corrente : é onde encontra-se o texto principal;  Relatos: A voz do abuso : onde apresenta-se os relatos colhidos pelo grupo;  Abordam o tema : indicações de livros e séries;  Mapa do acolhimento : informações básicas sobre o que é o projeto e o hiperlink para a página;  Aplicativo : explicações preliminares sobre o aplicativo;  Contato : contém e-mail e formulário para que qualquer um possa localizar o grupo e o  Sobre nós : área do site onde se pode conhecer mais sobre os integrantes do grupo. As redes sociais também são utilizadas para personalizar e interagir com os usuários, como explica Alejandro Rost no texto Interatividade: Definições, estudos e tendências (Labcom, 2014, p. 64)  As redes sociais marcam não só um momento importante na interatividade comunicativa  ao dar maiores possibilidades aos utilizadores para difundir conteúdos  mas também implicam novas formas de acesso interativo e personalizado aos conteúdos . Foram escolhidas as redes sociais Facebook e Instagram para aumentar os acessos ao site e o aplicativo pela possibilidade de interação com comentários, troca de mensagens e o compartilhamento de vídeos curtos e fotos para informar de outra forma os usuários. Para o aplicativo Unidas somos mais fortes foi pensada uma interface simples, criada na plataforma Fábrica de Aplicativos, permitindo o login para comentários. A cor escolhida, assim como a do site, foi roxa para padronizar a identidade do Unidas. O utilitário possui mural, para comentários interativos entre os usuários; login na página do Facebook; lista dos textos e direcionamento para a página do site. Após quatro meses com o trabalho estar online, foram identificados alguns problemas na distribuição de conteúdo. Ao pesquisar o site na plataforma de pesquisa do Google, notou-se que o endereço do Unidas somos mais fortes não estava sendo localizado com facilidade. A solução para o impasse foi a compra de um domínio exclusivo para o serviço na Internet. Outro problema encontrado pela equipe foi que algumas pessoas estavam tendo dificuldade em baixar o app. Para esta questão, foi decidido temporariamente retirar o recurso audiovisual. Quanto à disfunção do download, o aplicativo foi aberto em diferentes smartphones, e não foi encontrado problema. Desta forma, entende-se que era uma inconsistência passageira do sistema. Na página do Facebook obteve-se vinte e três curtidas, mas a postagem inicial alcançou cento e noventa usuários, sendo o maior alcance na rede social. No Instagram o perfil conta com quarenta e dois seguidores, porém o número máximo de curtidas que os posts alcançam é de quinze. Após as publicações, o grupo foi procurados por mulheres que desejavam nos contar as suas histórias para ajudar outras na mesma situação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>