ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00511</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Revista meio Mundo: podemos fazer melhor - A sustentabilidade ambiental em nossas mãos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Camila Werbes Wesner (Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen); Ariel Stival (Universidade Federal de Santa Maria); Débora Franke (Universidade Federal de Santa Maria); Denise Nunes Fontana (Universidade Federal de Santa Maria); Daiane de Arruda Pereira (Universidade Federal de Santa Maria); Lívia Mello Trindade (Universidade Federal de Santa Maria); Cláudia Herte de Moraes (Universidade Federal de Santa Maria)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A nona edição da Meio Mundo mirou o meio ambiente como ideia central de nossa revista, levando ao público em geral maior qualidade na informação do que acontece no meio em que habitam. A sua realização considerou as negociações concretizadas em 2015 através da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que originou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estes, contemplando 17 objetivos e 169 metas com temáticas diversificadas. Cada vez mais imprescindível, a temática escolhida pela revista visa discutir políticas públicas em prol da qualidade sustentável. Produto laboratorial do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen, advém da união de três disciplinas do quinto semestre: Reportagem em Jornalismo Impresso, Reportagem Fotográfica e Planejamento Gráfico, que proporcionam aos estudantes a elaboração de uma revista desde a pré produção, até o lançamento. Pensada para uma esfera principalmente regional, a edição se diferencia das publicações anteriores, uma vez que engloba um formato para as pessoas, e não, sobre as pessoas. O objetivo da revista laboratório é proporcionar aos estudantes de jornalismo uma vivência real da profissão, resultando em um produto final de qualidade ao público leitor.. Dessa forma, a Meio Mundo oportuniza aos acadêmicos a vivência da reportagem, tornando-se um verdadeiro laboratório do que se encontra no mercado de trabalho. A nona edição da MM escolheu o tema ambiental como forma de retribuir aos cidadãos do município com a informação contextualizada, visando maior conscientização, mostrando que é possível fazer mais para que o município se torne cada vez melhor em relação aos desafios ambientais. O tema meio ambiente foi escolhido pelos estudantes e seu principal objetivo foi trazer o debate sobre o assunto, de forma aprofundada, junto à comunidade. Com pautas no município frederiquense e região, a revista tratou o tema com a complexidade exigida, não indicando soluções mágicas aos problemas encontrados, mas sim propondo desenvolver o pensamento crítico do leitor. Durante o processo de construção das reportagens, os assuntos ambientais tratados pelos estudantes contribuíram para o desenvolvimento de uma maior consciência ambiental da turma, bem como a sua publicação ampliou o debate na cidade. Em suas 52 páginas (contando a capa) a nona edição da Revista Meio Mundo apresenta 14 reportagens desenvolvidas por 35 estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria. A equipe é composta por três professores responsáveis e, durante o semestre, nove acadêmicos foram selecionados para serem editores sendo três de arte, dois de fotografia e quatro de texto. Todos os alunos participaram na construção de, pelo menos, uma reportagem, ou seja, realizaram a apuração, as entrevistas, captações de imagens e escreveram. Os editores de texto realizaram as revisões finais, supervisionados pela professora de Reportagem em Jornalismo Impresso, auxiliando na orientação de colegas sobre melhor apuração dos fatos ou dados imprecisos. A equipe de edição de foto ficou responsável, junto com a professora de Reportagem Fotográfica, por selecionar as imagens que melhor representassem cada reportagem e revisaram as legendas, enquanto que a diagramação da MM ficou a cargo da equipe de arte, supervisionada pelo professor de Planejamento Gráfico. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> A nona edição da MM escolheu o tema ambiental como forma de retribuir aos cidadãos do município com a informação contextualizada, visando maior conscientização, mostrando que é possível fazer mais para que o município se torne cada vez melhor em relação aos desafios ambientais. É a partir disso que a Revista Meio Mundo pode ser considerada uma revista local, pois segundo Peruzzo (2005, p.7), O meio de comunicação local tem a possibilidade de mostrar melhor do que qualquer outro a vida em determinadas regiões, municípios, cidades, vilas, bairros, zonas rurais, etc. [...] As pessoas acompanham os acontecimentos de forma mais direta, pela vivência ou presença pessoal, o que possibilita o confronto entre os fatos e sua versão midiática de forma mais natural. De acordo com Scalzo (2011), as revistas, por serem impressas, trazem dentro de suas reportagens uma noção maior que aquilo que se fala é mais importante e verdadeiro. Assim, por ser um produto impresso produzido dentro da universidade, em um município pequeno, a MM possui importância tanto para a comunidade acadêmica quanto para os demais cidadãos. Como estudantes de Jornalismo, entendemos que o papel do jornalista é informar os cidadãos, de forma clara e precisa e, nesse caso, também sobre aquilo que está acontecendo com o meio ambiente. O jornalista deve compreender o contexto, para explicar o fato aos cidadãos, não somente como uma denúncia, ao revelar histórias deixadas de lado, mas também de forma educativa, quando busca conscientizar a sociedade sobre boas ações. A nona edição da revista Meio Mundo - Podemos fazer melhor, a sustentabilidade em nossas mãos  foi planejada para tratar do meio ambiente também com destaque às boas práticas locais, e exemplificando para a comunidade o papel importante que todos devem exercer. O acesso as informações sobre os impactos que o homem causa à natureza e como eles podem ser revertidos ainda é restrito. Nesse caso, cabe aos meios de comunicação, mais especificamente ao Jornalismo, a função de facilitar o acesso à informação, servindo de ponte entre os diferentes saberes. Nesse sentido, Meditsch (1998, p.33) diz que é justamente nesse local que o  Jornalismo encontra uma de suas principais justificações sociais: a de manter a comunicabilidade entre o físico, o advogado, o operário e o filósofo . inserirem pautas relacionadas com o meio ambiente. Como forma de divulgação, são jornais e revistas que informam, instruem e também conscientizam as pessoas sobre assuntos ambientais. A informação de interesse público deve ter aprofundamento e um caráter educativo, para que consiga influenciar as boas práticas ambientais dos cidadãos. É nesse sentido que o jornalista deve servir como um agente que investiga e denuncia ações incorretas, mas que também educa, ao mostrar de que forma é possível fazer melhor. Sousa (2007) afirma que pautas ambientais precisam ser vinculadas para que, assim, se insiram no interesse público. Sobre isso o autor diz: As circunstâncias que rodeiam os diferentes segmentos de público também interferem no grau de protagonismo que, no seu seio, é dado ao ambiente, em geral, ou a tópicos ambientais, em particular. Na realidade, poder-se-ia dizer que não há uma agenda pública, mas várias, adquirindo o ambiente, em cada uma delas, diferente visibilidade. (SOUSA, p. 21) A partir dessa compreensão, conseguimos perceber a importância do jornalismo ambiental. É necessário informar melhor sobre o tema para que seja discutido de forma ampla e aprofundada. Somente com a informação haverá a preocupação social para a busca de soluções. Dessa forma, a nona edição da Meio Mundo cumpre o seu papel da informação contextualizada e aprofundada, vinculada à comunidade regional, com a divulgação tanto de problemas quanto de boas ações ambientais, promovendo o debate, em busca de soluções ambientais.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Reuniões de pauta através da união das três disciplinas, deram início a mais uma edição da revista. As explanações de ideias por parte dos alunos deram base às orientações dos professores para o fechamento do tema a ser trabalhado e apurado na região. Após análise das propostas e conclusão da inserção de um conceito ambiental, a narrativa verbal caracterizou os estudos do produto, sendo especificamente um veículo impresso. Seguindo as características do jornalismo impresso, de acordo com Erbolato (2006), cada pauta teve a preocupação de se aprofundar no tema que iria tratar, procurando não somente noticiar um fato, mas entregar ao leitor uma explicação sobre ele. Os alunos possuíam tempo livre para realizarem suas pesquisas, para que conseguissem mostrar os antecedentes e as perspectivas de determinado assunto. As primeiras aulas de cada disciplina serviram de sustentação para que cada aluno - agora repórter - pudesse construir a pauta escolhida e o planejamento da mesma. Com isso, os métodos apresentados pelos professores serviram de base para o trabalho que era realizado simultaneamente. Cada pauta teve a apuração de 2 ou 3 repórteres. Em seguida, com a escolha dos editores para cada disciplina, a conversa entre repórter e editoração fluiu de maneira mais recorrente, o que criou um elo e um aprendizado mútuo, pois assim, ambos puderam vivenciar diferentes atividades exercidas externamente enquanto profissionais. A construção do roteiro de pautas, se deu através de temas relevantes na região que foram trazidos pelos repórteres e a construção da revista num todo, com a supervisão dos professores. Assim, pouco a pouco, com a apuração sendo realizada, as matérias começaram a ser produzidas durante as disciplinas, quando eram realizados os primeiros contatos com as fontes, por intermédio da faculdade, e com as saídas externas em turno inverso às aulas, para captação de depoimentos e fotografias que ilustrassem as histórias que eram narradas pelo olhar de cada um. Nesse sentido, na segunda metade do semestre, cada aluno entregou para a professora de Reportagem Fotográfica dez fotos por semana, referentes à sua reportagem. As editoras de fotografia ficaram responsáveis por filtrar as fotos e escolherem aquelas que melhor representassem através da imagem aquilo que estava sendo dito. Ali (2009) afirma que a função básica do fotojornalismo é informar e de acordo com essa concepção os editores gráficos foram os responsáveis por fazer a escolha final de quais fotos ilustrariam a revista. A escrita primária passava primeiramente pelas mãos da professora de Reportagem em Jornalismo Impresso, a mesma dava apoio para seguimento ou melhorias para a finalização e passagem do texto para os editores. Estes, já em contato com a diagramação sabiam quais pautas seriam mais destacadas e quais teriam menos espaço, e dessa forma, eram feitos os ajustes necessários na escrita e tamanho da narrativa. O próximo passo ficava a cargo da fotografia, a qual tinha o desafio de pensar a imagem antes da captação, através da professora de Reportagem Fotográfica que, juntamente com o repórter, buscava fotografias que ilustrassem corretamente a essência do texto. A conclusão dessas etapas encaminhava a pauta para o terceiro passo, onde o professor de Planejamento Gráfico e os editores buscavam a melhor maneira de encaixar texto e foto de um modo que ficasse adequado como um todo, para atender à demanda e uma revista com bom conteúdo e um planejamento agradável aos olhos de quem lê. Desta forma, com o produto final, as pautas se encaminharam desde uma visão mais geral, com a explanação do meio ambiente no município de Frederico Westphalen, até mais específicas, que abordaram problemas pontuais da região ou atitudes que ajudam para o melhoramento ambiental. Exemplos e alertas que envolvem a comunidade em prol de um bem comum. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>