ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00532</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Desenvolvimento Sustentável e Gestão da Água: a Década Internacional para Ação</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Gabriel Masarro de Araujo (Universidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen); Karen Cristina Kraemer Abreu (Universidade Federal de Santa Maria, Campus Frederico Westphalen)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os desafios ambientais enfrentados pela sociedade atual pós revolução industrial e crescimento populacional, coloca em prática o que é chamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) de dimensão ambiental, em que se configura em uma interação de processos naturais com os sociais. Considerando as circunstâncias socioeconômicas contemporâneas, é necessário não apenas pensar em preservar o meio ambiente, mas em gerenciá-lo de maneira sustentável levando em conta aspectos importantes e necessários de produção e consumo, relacionando-se com processos sociais e econômicos, conforme o relatório de introdução ao gerenciamento de recursos hídricos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel, 2000). Em março de 2018, no 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília/DF, a avaliação de Stefan Uhlenbrook, coordenador e diretor do Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos da ONU para a Educação, a Ciência ea Cultura (UNESCO), foi de que utilizar a infraestrutura (verde) do próprio recurso, pode trazer mais eficiência em custo-benefício, podendo inclusive melhorar os serviços de ecossistemas na agricultura. A presente produção foi escolhida como centro de uma reportagem a partir de uma proposta de avaliação individual, sendo elaborada na disciplina de Reportagem em Mídia Sonora do curso de Jornalismo - Bacharelado da Universidade Federal de Santa Maria, campus Frederico Westphalen (UFSM/FW), sendo transmitida na Web Rádio da Hora, rádio do Departamento de Ciências da Comunicação (DECOM). O produto visa prover ao radiouvinte reflexões e informações sobre a relevância da temática ambiental e humanitária da gestão coerente dos recursos hídricos proposta pela ONU, evidenciando o elo de uma preocupação internacional com uma realidade próxima e local. O não comprometimento de maneira sustentável com esse recurso, afeta a qualidade e disponibilidade, bem como a geração de benefícios socioeconômicos, agravando assim, o equilíbrio entre oferta e demanda hídrica mundial, que em 2050, com o crescimento de indústrias tem previsão de aumento em 55%, conforme o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos (WWDR, 2015). O objetivo primordial da presente produção radiojornalística é aproveitar um meio de comunicação fundamental e de grande alcance, que é o rádio, para dissipar essa consciência e preocupação global que deve partir de todos os lados possíveis para garantir que esse recurso não se torne escasso e não afete a sociedade em um futuro próximo ou distante. Assim, esta reportagem radiojornalística se configura na prática o que Bueno (editora UFPR, 2007) conceitua na teoria como Jornalismo Ambiental, que segue em um  [...] processo de captação, produção, edição e circulação de informações [...] comprometidas com a temática ambiental e que se destinam a um público leigo, não especializado. A abertura da Década Internacional de Ação  Água para o Desenvolvimento Sustentável pela ONU, em 22 de março de 2018, concentra-se no desenvolvimento sustentável e na gestão de recursos hídricos para alcançar objetivos socioeconômicos e ambientais. Esse projeto faz parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável que incentivou, assim como a relevância social em trabalhar com assuntos ambientais, para a escolha da reportagem. Além disso, a preocupação com a gestão desse recurso, tanto em nível global quanto local, é o caso da região onde a reportagem foi produzida, no noroeste do Rio Grande do Sul, que pertencente à Bacia do Rio da Várzea e que tem o gerenciamento dos recursos hídricos subterrâneos realizados por meio de um comitê de bacias hidrográficas. A produção foi pensada considerando alguns dos pontos amplos propostos pelos objetivos gerais da ONU, como a de infraestrutura verde, sendo um ponto crucial de aproximação e envolvimento com o ouvinte, que é o gerenciamento da Bacia da qual ele, geograficamente, pertence.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O campo de reportagem é considerada por Prado, no livro Estrutura da informação Radiofônica (editora Summus, 1989), como um dos gêneros informativos mais ricos dentre todos que são utilizados no rádio. Uma vez que possui uma estrutura flexível, esse tipo de texto possibilita a mistura entre criatividade e informação em representações da realidade, guiados por um fio condutor que auxiliam na compreensão do assunto e que na matéria em questão teve como guia a gestão de recursos hídricos. Além da afinidade com a temática ambiental, foi decidido trabalhar com um tema que estivesse em voga dentre as pesquisas levantadas como possibilidade de pauta, considerando eventos relevantes como no caso, o lançamento da Década Internacional para Ação, com ênfase na manutenção desses recursos, contribuindo para o chamado jornalismo ambiental, que trata-se de pautar temas ambientais  com maior aprofundamento e aproveitando a potencialidade da crescente preocupação social na busca por soluções para os dilemas da crise ambiental planetária , como definido por Girardi no texto Caminhos e descaminhos do jornalismo ambiental (editora C&S, 2012). A partir daí, iniciam-se as apurações por meio do fazer jornalístico; levantamentos de dados e informações gerais sobre o assunto e uma relação local em que o  repórter se lança a uma pesquisa ou ato de decifração possível perante a complexa rede de forças que atua sobre o fato jornalístico (a pauta) , conforme explica Medina no livro Entrevista o diálogo possível (editora Ática, 2008). Considerando que o rádio é um meio de comunicar por intermédio de transmissão de sons (considerando os variados gêneros), é também um meio informativo de extrema importância que possui a eficiência de se comunicar diretamente com um público que dispensa alguma formação para compreender a mensagem e, como define Prado no livro Estrutura da informação Radiofônica (editora Summus, 1989), o rádio transmite  o mais rapidamente possível os acontecimentos atuais, pode aumentar a compreensão pública através da explicação e análise . Assim, é por meio da importância que tem a atuação online da prática do jornalismo ambiental, que a reportagem é difundida em uma rádio (do curso de Jornalismo) na internet, por isso sente-se necessário também exclarecer esse conceito, em que entende-se por web rádio, o que Prata explica no livro Webradio: novos gêneros, novas formas de interação (editora Insular, 2009), como uma  emissora que pode ser acessada através de uma URL (Uniform Resource Locator), um endereço de internet, não mais por uma frequência sintonizada no dial de um aparelho receptor de ondas hertzianas , possibilitando o mesmo no formato 24x7 de quaisquer locais onde se possa acessar a web.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A reportagem, com três minutos e 32 segundos, foi estabelecida em quatro momentos. Para introduzir o assunto e apresentar a reportagem para o ouvinte, utiliza-se um panorama amplo, a situação da água no mundo e no país, a distribuição (desigual) hídrica e a relevância de um gerenciamento coerente desses recursos. Em sequência, aborda-se uma perspectiva geral da ONU a respeito do consumo desse recurso natural, bem como uma avaliação sustentável (feita pelo coordenador e diretor do Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos da UNESCO, Stefan Uhlenbrook) sobre a produção agrícola e alimentícia, que considere a garantia de uma boa gestão desse recurso. Nesse momento, a reportagem começa a se aproximar da realidade do ouvinte, onde, na região do noroeste gaúcho, na qual a reportagem é (re)produzida, há mais de quatro milhões de hectares de área plantada ou destinada à colheita agrícola, de acordo com a última pesquisa de Produção Agrícola Municipal (IBGE, 2017), por óbvio, implica na utilização de água. A Bacia Hidrográfica da Várzea localiza-se em uma parcela dessa região e fornece parte da utilização desse recurso para irrigação dessas áreas, e também para outras como a de uso animal, produção de energia elétrica e de uso humano. A terceira etapa da reportagem, trata-se justamente dessa Bacia, trazendo a fala da Profª. Dra. Malva Mancuso, integrante do projeto de estruturação de base de dados espaciais da Bacia do Rio da Várzea, em que explica sobre a importância dessa gestão e como funciona um comitê de bacias. É nesse momento que a matéria envolve o ouvinte em uma pauta de uma problemática de nível mundial, mas que tem reflexos extremamentes locais por pertencerem a essa região hidrográfica e que possui um número elevado de áreas destinadas à plantação, o que implica, na reflexão sobre a utilização da água para a manutenção desse sistema agrário. Já o quarto e último momento, a reportagem se encaminha para o fim com uma justificativa temporal em que o radiouvinte inconscientemente pode se questionar, porque falar desse assunto agora/hoje? Porque, e como é exposto na matéria, a ONU lançou em março de 2018 a  Década Internacional para Ação - Água para o Desenvolvimento Sustentável , que se concentra no desenvolvimento sustentável e na gestão integrada dos recursos hídricos com fins de alcançar objetivos sociais, econômicos e ambientais, parte do plano de ação da Agenda 2030. Pensando nisso, a reportagem parte de perspectivas locais, nacionais e internacionais para pautar e promover um pensamento sustentável, bem como a dissipação informativa sobre a importância de uma manutenção coerente desse recurso, as necessidades disso e os benefícios que isso pode trazer, e que estará em atenção na ONU até 2028. Assim, não se fala somente sobre a situação ambiental e o quão importante é a manutenção verde dos recursos hídricos de modo geral, mas também de uma perspectiva local, em que a matéria se aproxima aos poucos e cria um vínculo com o radiouvinte fazendo com que ele reflita (in)conscientemente desde o contexto no qual está inserido até o foco da reportagem que é uma problemática mundial, justamente no momento em que a ONU separa uma década destinada a ação para preservar os recursos hídricos. Em relação a prática radiojornalística com temática ambiental, resta a experiência sobre pesquisa, compreensão de um tema que por vezes tem um difícil entendimento, bem como a análise de dados e conceitos para a elaboração de um texto de reportagem (para rádio) compreensível ao ouvinte, mas principalmente, a consciência como ser humano e futuro profissional em não hesitar trabalhar com pautas atuais e necessárias que são os assuntos em prol do meio ambiente. Por fim, conclui-se que o caminho para um jornalismo de qualidade é pautando temáticas ambientais (sempre que possível), pois prestar serviços à sociedade sobre o seu futuro, que seja no mínimo reflexivo, é também garanti-lo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>