ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00534</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Mova - Festival Universitário de Produções Audiovisuais</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Thiago Adriano Viana dos Santos (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Stephanie Mayer Zabala (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Jessica Beker Godoy (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Bruna Valéria Figueiredo (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Juliana Carneiro Virgolino (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Bárbara Kosloski Cunha (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Bianca Julia Rudiniki Costanski (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Naara França Martins (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Ricardo Mânica (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Carolina Fernandes da Silva Mandaji (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O MOVA - Festival Universitário de Produções Audiovisuais foi um evento idealizado e executado pela turma do quinto período do bacharelado em Comunicação Organizacional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), dentro da disciplina de Elaboração e Gestão de Projetos, sob orientação do professor Ricardo Mânica. Teve como proposta premiar e divulgar produções audiovisuais de estudantes de instituições de ensino superior na cidade de Curitiba (PR). Os alunos que apresentaram a ideia foram designados para a equipe gestora do projeto, e o restante da turma foi dividido em outras quatro equipes: cerimonial, infraestrutura, comunicação e captação de recursos. Além de premiar e divulgar produções audiovisuais universitárias, estavam entre os objetivos do MOVA fomentar e incentivar mais produções, a criação de público para festivais de audiovisual no âmbito acadêmico, incentivar o interação e troca de conhecimentos entre alunos de diversas instituições, apresentar a produção audiovisual universitária ao mercado profissional e posicionar a UTFPR como referência na realização de eventos acadêmicos ligados à área do audiovisual. Por se tratar de um trabalho que mobilizaria uma turma inteira, a equipe de alunos responsável pela gestão do projeto optou por dividir a turma em outras quatro equipes de trabalho. Cada equipe elegeu um líder, e cada membro da equipe gestora foi designado para trabalhar mais de perto com uma das equipes de trabalho. Decisões que afetariam consideravelmente todos os alunos eram tomadas em assembleias em sala de aula, sob a supervisão do professor. Apesar do caráter experimental da organização de um evento, o professor da disciplina desafiou os alunos a seguirem à risca todas as fases de execução de um projeto, desde o planejamento, até a apresentação de um relatório final. Por isso, a equipe gestora tinha a função de fazer este report constante apresentando cronograma, plano de ações, plano de contingenciamento de riscos, planilha de custos e remunerações (ainda que simuladas), além de relatórios parciais informando a evolução destas etapas. À equipe de infraestrutura ficou a responsabilidade de fazer um levantamento detalhado de todo o material que seria necessário para a realização do festival, além da reserva de datas e locais, reserva de equipamentos, elaboração das mecânicas de votações, montagem e desmontagem da infraestrutura e a garantia de funcionamento de todos os equipamentos na noite do evento. A equipe de comunicação ficou responsável pela criação de identidade visual e de todo material gráfico e de audiovisual. Além disso, cuidou também da gestão e produção de conteúdo para o site e redes sociais, mobilização pela universidade, distribuição de cartazes em outras instituições e fez a cobertura fotográfica e de filmagem. A equipe de cerimonial desempenhou tarefas como o recebimento de inscrições, organização do material recebido, contato e repasse de informações aos públicos envolvidos, reserva e envio de convites, reserva de lugares, recepção de convidados, registro de presenças, organização dos prêmios e envelopes com os trabalhos vencedores. Por fim, a equipe de captação de recursos tinha a função não só de conseguir investimentos, mas também de trazer representantes de diversas instituições ligadas ao audiovisual para compor o júri técnico na avaliação das produções. A obtenção de pelo menos dois apoios institucionais para o festival era, inclusive, um critério de qualidade exigido pelo professor da disciplina. Ao final dos esforços, o MOVA obteve apoio de sete instituições, além do patrocínio de outras nove. A maior parte dos patrocinadores apoiaram o evento disponibilizando produtos e serviços para viabilizar a realização do festival. Todos os trabalhos premiados, além de troféu e certificados, receberam prêmios oferecidos pelos patrocinadores, como cursos dentro da área do audiovisual, acompanhamento da rotina de gravação para um videoclipe e sessão de cinema exclusiva.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Ainda no âmbito da disciplina de Elaboração e Gestão de Projetos, momento no qual a turma fez um estudo aprofundado da quarta edição do Guia PMBOK - Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (2008), os alunos tiveram contato com noções sólidas a respeito das fases de elaboração e gestão do projeto, desde a concepção da ideia até a avaliação dos resultados finais. Compreendendo, portanto, que um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo e que a sua natureza temporária indica um início e um término definidos (PMBOK, 2008, p. 11), após o estudo do PMBOK, a turma foi desafiada a sugerir projetos que poderiam ser desenvolvidos dentro do tempo de curso da disciplina, sendo os resultados obtidos a partir da execução do projeto, parâmetro para a avaliação e obtenção de parte da nota final. As ideias apresentadas por cada equipe deveriam mostrar um estudo preliminar de viabilização e riscos, levando em consideração os objetivos, critérios de qualidade e fatores críticos de sucesso, elementos fundamentais para o gerenciamento das expectativas das partes interessadas no projeto. Ainda segundo o Guia PMBOK (2008, p. 128), o gerenciamento das expectativas ajuda a aumentar a probabilidade de sucesso do projeto, garantindo que as partes interessadas entendam os benefícios e riscos do mesmo. O processo que levou uma das equipes a pensar em um festival de audiovisual se deu a partir da observação de que o próprio curso possui uma disciplina de audiovisual, que também é enriquecida tecnicamente por pelo menos outras três disciplinas: fotografia e linguagem visual I e II. Com considerável volume de produções experimentais durante a disciplina de audiovisual, um festival de audiovisual seria a oportunidade para que os alunos pudessem mostrar esses trabalhos à comunidade acadêmica, ao mesmo tempo que o próprio festival serviria de incentivo para o aperfeiçoamento destas produções. Ainda no campo de investigações sobre a necessidade de um evento deste tipo, o grupo observou que outras instituições de ensino superior, dentro e fora de Curitiba já realizam eventos semelhantes, como o Putz (UFPR), o Osga (UNAMA-PA) e o Fusca (Estácio-PA). Entretanto, segundo Martinuzzo (2013, p.85), "ao decidir realizar o seu próprio evento, uma organização toma uma decisão que demanda maior volume de recursos e ampla mobilização organizacional, mas que pode render muito mais visibilidade que patrocinar ou apoiar um evento de terceiros", por isso os alunos avaliaram que o evento apresentava objetivos que, uma vez alcançados, teriam considerável retorno institucional para os públicos envolvidos: alunos, professores, competidores, jurados, apoiadores e, principalmente, para universidade. Para criar uma rede de comunicação simples, utilizamos o Google Drive como principal ferramenta, o que facilitou o processo de repasse de informações entre os gestores do projeto e as outras equipes. Isso, de acordo com Figaro (2008, p.98), "cria uma rede de ajuda na resolução de problemas, a partir do coletivo de trabalhos", permitindo assim, que todos estivessem conscientes do desenvolvimento de cada etapa do projeto, e caso pudessem ajudar ou dar novas ideias em tarefas que não fossem específicas do seu grupo de trabalho, poderia ser feito, por causa do modelo de comunicação adotado para o gerenciamento do projeto.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A divulgação do MOVA começou no dia 16 de abril de 2018 com o lançamento do site e da página do festival no Facebook. Além disso, a equipe de comunicação percorreu a universidade e outras instituições de ensino superior fixando cartazes e conversando com alunos dos cursos de comunicação e áreas relacionadas ao audiovisual. As inscrições começaram no dia 23 de abril e se estenderam por um mês. Como critério de qualidade para a realização do festival, a equipe gestora definiu a inscrição mínima de pelos menos 3 trabalhos em cada uma das seis categorias, totalizando pelo menos 18 produções. Ao final no período de inscrições, o festival havia recebido mais de 66 produções (algumas foram desclassificadas por não cumprirem exigências do regulamento). Após o período de inscrições, foi aberta uma votação popular no site do evento que ocorria paralela à avaliação dos jurados. Outro critério de qualidade estabelecido para o evento foi a obtenção de pelo menos oito jurados para a avaliação dos trabalhos, sendo quatro deles ligados à UTFPR e outros quatro ligados à outras instituições de ensino e/ou a apoiadores e patrocinadores. Os jurados foram: Carolina Fernandes (UTFPR), Elisa Maranho (UTFPR), Anuschka Lemos (UTFPR), Marina Moraes (UTFPR), Eduardo Baggio (professor Unespar), Gabriel Marchi (Marchi Films), Marco Felippe (diretor de cena), Thais Peixe (Revolution School), Melissa Sharon (Move on) e Calixto Hakin (Júpiter Filmes). Às 19h50 do dia 08 de junho de 2018, cerca de 230 pessoas entre competidores, alunos, professores, apoiadores, patrocinadores e jurados ocupavam a maior parte dos lugares no auditório principal da UTFPR. Os alunos Thiago Viana e Pamella Biernaski dividiram o palco na apresentação do festival. O evento começou com o agradecimento ao público, aos patrocinadores e apoiadores do evento. Em seguida, começou a dinâmica de entrega de prêmios. Os alunos recebiam um troféu, um certificado e podiam fazer um breve agradecimento. Posavam para uma foto oficial e, enquanto todos se retiravam do palco, o telão exibia para a plateia o vídeo que acabara de ser premiado. As produções vencedoras foram: Pense, Faça, Leve ZTGT (Melhor Vídeo Institucional ou Publicitário); Eat Healthy (Melhor Vídeo de Animação e Melhor Vídeo Minuto), O Encontro (Melhor Vídeo de Ficção e Vídeo do Ano - Júri), Minha Casa (Vídeo do Ano - Voto Popular), Drugs (Melhor Videoclipe), CWB Pelas Paredes (Melhor Documentário). Além de comandar o festival do palco, em alguns momentos os apresentadores desciam para a plateia para interagir com o público diretamente, distribuindo prêmios oferecidos por um dos patrocinadores. Em pelo menos dois momentos, o público foi surpreendido com ações promocionais de patrocinadores do evento. Antes do início do festival, a Red Bull distribuiu energético para os convidados no hall de entrada do auditório e, ao final, a Revolution School distribuiu vouchers de descontos para vários cursos oferecidos na escola. Além das seis categorias, o festival também teve dois prêmios especiais: vídeo do ano na escolha do júri e no voto popular. Os alunos envolvidos na produção dos dois vídeos vencedores dessas categorias especiais ganharam uma sessão exclusiva em uma sala de cinema da Rede Cinesystem. Após mais de 2h30 de evento, o MOVA cumpriu seus objetivos, sendo sucesso de público e de crítica. O departamento acadêmico do curso de comunicação organizacional demonstrou o desejo de tornar o evento efetivo em seu calendário anual e por meio de um projeto de extensão já está em andamento os preparativos para a segunda edição do MOVA, que deverá ocorrer em setembro de 2019.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>