ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00550</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Plano de Comunicação Organizacional - Associação Ricardo Gadotti Feldmann - Arigaf</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Felipe da Silva Camargo (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Juliane Fürbringer Klassen (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Douglas Lopes Rigamonte (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Thaiane Lago Rovani (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Wellington Teixeira Lisboa (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Kauhany Bruna Oliveira de Souza (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Valéria Oliveira Santos (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As pesquisas desenvolvidas para a organização da sociedade civil sem fins lucrativos, Associação Ricardo Gadotti Feldmann (Arigaf), sitiada em Curitiba, foram realizadas no âmbito das disciplinas de Projeto 4 e da Antropologia e Comunicação, ambas do 4º período do curso de Comunicação Organizacional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) para fins de conhecer melhor o objeto de estudo, assim como complementar a base de dados para a realização do planejamento de comunicação organizacional proposto na disciplina de Projeto 4. Fundada em 1999, a Oscip apresenta como um de seus principais objetivos transformar a realidade de crianças, entre 12 e 14 anos, por meio da educação, oferecendo reforço escolar de maneira gratuita durante o contraturno do ensino base. As disciplinas ofertadas são: informática, filosofia, inglês, cidadania, educação financeira, literatura nacional e internacional, artes visuais, música, natação e outras atividades como, por exemplo, teatro. Ao longo dos 17 anos de atuação, os programas ofertados conferiram à associação títulos e selos pelas suas realizações. Em 2005, recebeu o título de Consagração Pública Municipal, concedido pela Câmara Municipal de Curitiba devido ao destaque alcançado em sua área de atuação. Nos anos seguintes, em 2006 e 2007, recebeu, respectivamente, os títulos de Utilidade Pública Municipal e Estadual, outorgados especificamente às instituições sem fins lucrativos e que prestam serviços à comunidade. Por meio deste processo, a Arigaf tornou-se apta a participar de editais e receber recursos públicos. Em 2016, a organização recebeu, após um processo de auditoria e validação, o Selo de Organização Parceira do Instituto Ajuda Paraná (IAP), o que comprova o impacto social, positivo, gerado. A credencial emitida pelo Selo permite que a Arigaf receba recursos e aportes financeiros de empresas, entidades e organizações nacionais e internacionais representadas pelo IAP. Além disso, em 2017, a instituição recebeu o Selo SESI ODS e o Prêmio SESI ODS, sendo reconhecida por suas práticas em busca dos 11 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no estado do Paraná. A Arigaf reconhece as principais conquistas através de suas conquistas no campo jurídico; a oficialização da entidade como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip); e, principalmente, por participar do crescimento e da formação dos alunos que passam pela instituição. Os principais acontecimentos estão expostos em seu site institucional, em que compartilham momentos marcantes como, por exemplo, a passagem de 845 alunos pela organização desde a sua formação e que mais de 50% concluíram o Ensino Superior, além daqueles que já estão inseridos no mercado de trabalho. Considerando as transformações sociais da Arigaf, pode-se afirmar que a associação se tornou notória no bairro Barreirinha, sendo referência de ensino na região. Porém, a organização encontra, há anos, dificuldades em fortalecer sua identidade enquanto Oscip, pois ela, entre outros fatores, não obteve êxito em estruturar meios de comunicação com a comunidade fora de sua sede, fazendo os públicos locais criarem diversas interpretações sobre a função social da Arigaf. Assim, ficou exposta a necessidade de compreendermos, primeiro, a visão de comunicação que a instituição possuía e, a posteriori, procurar conhecer os públicos que interagem com a Arigaf para que fosse possível compreender como a comunicação é processada no meio de atuação da organização. Segundo Kunsch (2016, p. 318),  buscar a excelência da comunicação organizacional é uma das finalidades do planejamento de relações públicas . Para tornar possível analisar a instituição e auxiliá-los a melhorar seus processos comunicacionais, iniciamos uma imersão ao longo do primeiro semestre de 2018 com o objetivo de compreendê-la para a elaboração de um plano de comunicação organizacional assertivo e efetivo, considerando as múltiplas necessidades da instituição e dos seus públicos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a realização do planejamento de comunicação organizacional, elaboramos e aplicamos três pesquisas com diferentes metodologias: entrevista em profundidade, que Ribeiro (2008 p. 141) interpreta como "a técnica mais pertinente quando o pesquisador quer obter informações a respeito do seu objeto, que permitam conhecer sobre atitudes, sentimentos e valores subjacentes ao comportamento, o que significa que se pode ir além das descrições das ações, incorporando novas fontes para a interpretação dos resultados pelos próprios entrevistadores"; pesquisa exploratória, que para Mattar (1994, p. 84) "visa prover o pesquisador de um maior conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Por isso, é apropriada para os primeiros estágios da investigação, quando a familiaridade, o conhecimento e a compreensão do fenômeno por parte do pesquisador são geralmente insuficientes ou inexistentes" e pesquisa quantitativa, que para Manzato e Santos (2012, p.7) "são utilizados quando se quer medir opiniões, reações, sensações, hábitos e atitudes etc. de um universo (público-alvo) através de uma amostra que o represente de forma estatisticamente comprovada. Isto não quer dizer que ela não possa ter indicadores qualitativos". No momento de elaboração das pesquisas foram estipuladas previamente algumas restrições para aplicá-las, o que foi primeiramente acordado entre o grupo de pesquisadores e posteriormente com a organização de forma assertiva. Para a realização das entrevistas em profundidade foi necessário agendar previamente para aplicá-las na sede da organização por motivos como disponibilidade horária dos funcionários; para deixá-los mais seguros por se encontrarem em um ambiente familiar e também por logística, sendo mais prático a equipe visitar a Oscip. A pesquisa quantitativa também foi adaptada de acordo com algumas condições situacionais propostas pela equipe e apoiada pela administração da Arigaf. Sendo elas: 1) a pesquisa deveria permitir que o aluno pudesse responder anonimamente; 2) o aluno deveria responder dentro da organização que ofertou o laboratório de informática para que todos os presentes pudessem participar, devido a uma parcela dos estudantes não possuírem acesso a internet em seus domicílios; 3) não poderíamos filmar ou fotografar o ato devido a faixa etária das crianças. Para a pesquisa exploratória, não houve nenhuma situação adversa, porém, a mesma não possui valor científico devido a sua forma de aplicação e amostragem. Utilizamo-la como uma das diversas fontes para diagnosticarmos percepções sobre a imagem institucional da Arigaf e sua credibilidade com a opinião pública, representada pelos comerciantes, cujas localizações fossem nas proximidades da organização. As pesquisas foram fundamentais para o desenvolvimento do planejamento de comunicação organizacional, visto que consideramos todas as informações adquiridas através dos meios para a elaboração das sugestões de ações estratégicas comunicacionais que aumentaria a credibilidade da organização frente a opinião pública, assegurando meios mais propícios para divulgação de suas atividades, favorecendo maior adesão da comunidade na rotina da Oscip e atraindo uma quantia maior de possíveis empresas apoiadoras para aperfeiçoar ainda mais o trabalho que efetua na região. A Arigaf, apoiada financeiramente por uma empresa pertencente a familiares da presidente, carece de novos investimentos devido à alta demanda de alunos mantidos em fila de espera em busca de uma vaga, porém, a maioria da comunidade local entrevistada não tem consciência das reais atividades da Oscip, como veremos adiante. Apesar da instituição não possuir concorrência para captação de recursos de outras iniciativas educacionais na região, as falhas comunicacionais e de posicionamento dificulta a adesão de novos apoiadores, apesar das pesquisas mostrarem dados relevantes comprovando a eficácia do ensino.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">As aplicações das pesquisas foram diversificadas. As entrevistas em profundidade foram executadas estrategicamente, visto que entrevistamos colaboradores de áreas distintas com o objetivo de auxiliar na compreensão da realidade da Oscip. Entre os entrevistados estão: a secretária; a diretora pedagógica; o diretor administrativo e o professor de filosofia. Eles responderam questões sobre os processos administrativos, os serviços oferecidos e como a instituição é percebida por estes. A pesquisa quantitativa buscou compreender como os alunos, principal público beneficiado, se relacionam com os profissionais; com a associação e entre os próprios alunos. Foi importante ter informações oriundas deles para que pudéssemos ter fontes que não originassem dos funcionários. Para realizar a pesquisa, elaboramos um questionário quantitativo online, via ferramenta  Google Forms , nos baseando em uma amostragem probabilística. Este instrumento contém dez perguntas, fora o nome, que é opcional, sendo oito fechadas e duas abertas. O conteúdo manteve o foco na visão que o aluno possui sobre a instituição; sobre os profissionais e sobre seus colegas. A aplicação foi realizada ao longo das aulas de informática nas manhãs e tardes dos dias 24, 25 e 26 de maio, com auxílio do professor e da diretora. O laboratório de informática fora previamente agendado para aplicação, pois nele residem os computadores com acesso à internet. O alcance da pesquisa atingiu 99 alunos, representando 71% dos estudantes matriculados. Dentre os dados coletados, 87,9% dos estudantes consideram o tratamento dos funcionários muito bom, 96% deram nota máxima para a Arigaf e 99% indicaria a associação para um amigo estudar. Por fim, o objetivo da pesquisa exploratória foi para averiguarmos o conhecimento dos trabalhadores dos comércios que atuam no entorno da associação quanto às atividades da Arigaf. A necessidade desta sondagem se deu após análise sobre as formas de comunicação da instituição perante os públicos, pois de acordo com o levantamento de dados, a associação não conseguia estabelecer um vínculo de comunicação amistosa que fortalecesse sua imagem com a comunidade do bairro. Para tomar nota das respostas, o pesquisador fez uso apenas de um bloco de anotações e uma caneta. A metodologia aplicada foi simples e objetiva. O pesquisador entrava nos comércios, se apresentava e perguntava aos funcionários se eles estavam disponíveis para responder três perguntas. Se o entrevistado consentisse, as perguntas eram realizadas enquanto o entrevistador tomava nota das respostas e logo após era encerrada com um agradecimento. Caso o trabalhador não consentisse, o pesquisador agradeceria a atenção e se dirigiria para outro estabelecimento. A pesquisa foi realizada no dia 25 de maio, tendo seu início às 16h nos comércios a menos de 500 metros da Arigaf. Cada entrevista durou aproximadamente 1 minuto devido à fácil interpretação das perguntas. As três perguntas realizadas seguiram uma ordem e não sofreram nenhuma alteração. As perguntas foram: 1) Você sabe o que é a Arigaf?; 2) Você sabe o que a Arigaf faz? e 3) Você acha que a Arigaf precisa ser mais ativa no bairro? Dos vinte entrevistados apenas um respondeu corretamente sobre o que é a associação. Em suma, os resultados obtidos na pesquisa exploratória apresentaram que os comerciantes atuantes no entorno da Arigaf não possuem muito conhecimento sobre a instituição, mas que gostariam de vê-la mais presente no cotidiano do bairro. Após o levantamento dos dados, o grupo se reuniu e debateu sobre as percepções dos entrevistados para que pudéssemos utilizar esses materiais em nosso diagnóstico do plano de comunicação organizacional. Ao término do planejamento, apresentamos o projeto pessoalmente em reunião com a direção pedagógica da Arigaf, onde além de receber um feedback, entregamos uma cópia física e uma digital do plano de comunicação organizacional, onde contém todos os dados levantados para sua realização.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>