ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00562</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Produção Audiovisual Digital: o Projeto Desligue</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Jorge Luiz Bueno da Silva Filho (Unicuritiba); Carlos Rafael Hilgert Hachmann (Unicuritiba); Leonardo Caldeira Pereira (Unicuritiba); Michele Aparecida de Souza (Unicuritiba); Elton Baldassin Ferreira dos Santos (Unicuritiba); Lucina Reitenbach Viana (Unicuritiba); Janiclei Aparecida Mendonça (Unicuritiba)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O curta-metragem intitulado Desligue (2018) foi produzido pela produtora experimental acadêmica Squad Animation, na disciplina de Projeto Integrador  Curta-Metragem em Animação de natureza de técnica híbrida (animação e live action), do curso de Design de Animação do Centro Universitário - UNICURITIBA. Desenvolvido a partir da técnica de animação 2D com Live Action, com a duração de 8 16  , produzido com 24 frames por segundo. Um dos aspectos mais marcantes dos dias atuais é a rapidez como as coisas acontecem. Quase que instantâneo temos uma infinidade de produtos e serviços capazes de nos dar diversas soluções para os mais variados problemas. Da maneira que a cultura do Imediato se difunde, ela se consolida como valor na sociedade e nos tira a capacidade de realmente resolver nossos problemas. Assim,  Desligue propõe à audiência justamente essa reflexão, a possibilidade de termos uma sensação momentânea de bem-estar por ter o mundo em nossas mãos, mas nos distanciando das experiências reais da vida, quando somos poupados de vivenciar tais experiências, perdemos a chance de evoluir, a capacidade de refletir sobre os fatos e assimilar. Nosso público alvo são jovens e adultos na faixa etária entre 15 e 35 anos que com base em nossas pesquisas são os que mais gastam tempo no celular e consequentemente os mais prejudicados. Tendo em vista que queremos alertar sobre os riscos dessa utilização excessiva, o filme narra de maneira não linear a história de Pedro, um adolescente de dezessete anos, que motivado pelos problemas que seu vício por celular causa em seu relacionamento, resolve se libertar do aparelho eletrônico. A animação 2D é integrada ao filme através do Anjo Leo, ele representa a força de vontade do protagonista, que pede por maior atenção à vida real. Enquanto o antagonista é o mal causado pelas próprias atitudes de Pedro, que são a imprudência, apatia com relação aos outros e a sua distração.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Cada vez mais estudos apontam os problemas relacionados ao uso de celular de forma excessiva e em momentos inoportunos. Os artigos  Papada, insônia e acne; veja danos que o uso do celular pode causar publicada pelo Daily Mail (2017) e  Nomofobia, saiba quando o uso das tecnologias vira doença (2017), citam problemas por este uso incorreto como danos aos olhos, prejudicar a coluna, papada, acne, danos a audição, atrapalhar o sono e atrapalhar relacionamentos. Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abranet) revelou que o uso de celular na direção é a terceira maior causa de mortes de trânsito no Brasil, essa combinação só perde para excesso de velocidade e a embriaguez. Outro estudo realizado por Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego na Califórnia, mostra que jovens que passam muito tempo no celular são menos felizes que outros que preferem esportes por exemplo, estudos realizados por universidades nos EUA, na Inglaterra e na China, relatam que jovens com muitas notificações no telefone apresentam os mesmos sintomas que aqueles identificados com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), a constatação vale para a população no geral. Um dos aspectos mais marcantes dos dias em que vivemos é a velocidade e rapidez como as coisas acontecem.  Desligue propõe ao espectador justamente a reflexão, da possibilidade de termos uma sensação imediata de bem-estar por ter o mundo em nossas mãos, mas nos distanciando das experiências reais da vida, quando somos poupados de vivenciá-lás, perdemos a chance de evoluir, a capacidade de assimilação e reflexão sobre os fatos. Com a possibilidade do curta evoluir para uma Web Série, cada personagem teve sua criação pensando na composição, sendo física, social e psicológica, para que de alguma maneira o expectador se identificasse com os personagens. Os personagens ilustrados se referem aos anjos da guarda de cada pessoa. Anjo (do latim angelus e do grego ángelos (&#7940;&#947;&#947;&#949;&#955;&#959;&#962;), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente e conforme relatos bíblicos, são seres celestiais e espirituais, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10), que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Esse curta possui como referências técnicas Uma Cilada para Roger Rabbit (ZEMECKIS,1988), Space Jam (PYTKA, 1996) e Looney Tunes: De Volta a Ação (DANTE, 2003). O filme se propõe a reproduzir um pouco destas estéticas em seu visual fotográfico, onde integra-se a animação junto ao live-action tentando igualar a iluminação da cena ao desenho animado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A animação refere-se ao processo segundo o qual cada frame de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado por computação gráfica quando fotografando o resultado. O processo de produção de animações gráficas demanda o desenho de cada frame por meio de computação gráfica ou de fotografia, o que gera uma sequência de imagens. Quando estes resultados são ligados em uma linha de tempo e vistos a uma velocidade de dezesseis ou mais imagens por segundo, há uma ilusão de movimento contínuo. No site do Mono Studio, uma matéria de 2017, chamada  A Transformação das Técnicas de Animação no Mercado publicitário , diz que produzir animação é um processo extremamente trabalhoso e extenso e com grande demanda aliada à impaciência de esperar pela produção, especialmente em séries animadas. Em busca de alternativas para a produção mais rápida, as animações japonesas vêm optando pela simplificação dos traços e sombras, já no ocidente para acelerar a produção das séries animadas está sendo usada a técnica de animação denominada cut out, esta consiste em desenhar as partes dos personagens e juntar ou alterá-las separadamente, reaproveitando os desenhos em várias cenas, outro elemento nesta técnica é o rigging (Animação Esquelética  conforme Escola de Animação Gnomon). Uma oposição atrelada a essa técnica é de que a animação fique robótica demais, mas um dos softwares mais utilizado no mundo o Toon Boom da Harmony tem ferramentas possíveis de tornar as animações bem fluidas, como a elogiada Lion Guard, da Disney Junior (2016). Foi utilizado a versão de teste do software (Harmony 16.0) que consiste em 21 dias, com o rigging preparado previamente utilizou-se apenas este período de avaliação da ferramenta para animar o personagem Léo. Como a narrativa do filme trabalha em um ritmo que sugere velocidade esse conceito é repetido no timing de fala dos personagens, movimento de câmera e montagem, porém, há momentos em que preferiu-se um andamento mais suave e lento, evocando a interiorização das emoções, com a trilha sonora auxiliando a enfatizar estas subjetividades. Na maior parte das cenas foi usado luz natural, para a captação digital a estética contou-se com a saturação e o contraste na pós-produção com o intuito de dar fidelidade a inserção da animação no live action. As cenas de ação dentro do veículo, foram filmadas usando fundo verde e substituído por cenas da cidade captada em outro momento. A câmera utilizada foi a Canon 6D, com lentes de 50mm 1.4 e 24 -105 mm 4.0, montada em um steadicam, buscando estabilização nas cenas filmadas com o veículo em movimento, utilizamos filmagens de dentro de um carro e também aplicamos o steadicam em uma bicicleta para dar a sensação de que foi filmado a frente do carro. Também é utilizado desfoque natural para o segundo plano. Pedro e Clara, os protagonistas, são representados por atores e o anjo Léo foi animado através da técnica cut out e rigging utilizando o programa Toon boom Harmony. A dublagem foi gravada através do estúdio de áudio disponibilizado pela UNICURITIBA, tanto a parte animada quanto o live action são dublados, pois não houve captação de áudio direta nas filmagens. O foley foi gravado no mesmo estúdio através da experimentação com objetos aleatórios, foram aplicados sons de bancos de dados gratuitos tanto para efeitos complexos e também na trilha para a conclusão do desenho de som. O software Reaper foi usado para a captação nos estúdios e também para a mixagem. Foram empregues 62 tracks de áudio na junção e sincronização dos processos utilizados na parte sonora do filme. Com uma narrativa não linear o objetivo é impactar a audiência, decidimos iniciar o filme no clímax, com o som de um acidente de carro. Na história um adolescente com nomofobia briga com sua namorada e ao tentar resolver esse problema passa por diversos dilemas, ocasionados pelo mau uso do celular de todos a sua volta e o seu próprio.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>