ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00630</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Expresso</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Ágata Camila Santos Neves (Universidade Estadual do Centro-Oeste); Jéssica Aparecida Meheret (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Mayara Maier (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Daiara Souza Ribeiro (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Lucas Sidor Herdt (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Pamela Souza (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Samilli Penteado Barbara (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Vinícius Liberato Cidral Dallabona (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Carlitos Cleverson Marinho (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Leon Gomes (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Ygor Lemes Dores (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Edgard Cesar Melech (Universidade Estadual do Centro-Oeste ); Jaqueline Kátia de Oliveira (Universidade Estadual do Centro-Oeste )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo a definição VII Encontro de Jornalismo Regional sobre órgãos laboratoriais, realizado em 1982 na Faculdade de Comunicação de Santos - São Paulo, o jornal-laboratório é um veículo que deve ser feito a partir de técnicas específicas para um público também específico, com base em pesquisas sistemáticas em todos os âmbitos, o que inclui a experimentação constante de novas formas de linguagem, conteúdo e apresentação gráfica. Os Jornais laboratórios surgiram a partir do decreto 83.284/79, que proibia no artigo 19 o estágio profissional para os graduandos em jornalismo e relatava que constitui fraude a prestação de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos simbólicos, sob pretexto de estágio, bolsa de estudo, bolsa de complementação, convênio ou qualquer outra modalidade, em desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento. Desta forma, as faculdades buscaram modos para garantir a seus estudantes a possibilidade do conhecimento da área de atuação antes mesmo de adentrarem ao mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa de Mídia realizada em 2016 pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, 32% dos respondentes afirmaram ler jornal impresso. Historicamente a prensa de Gutemberg foi primordial para o jornalismo. É a partir deste invento, que todo tipo de informação começa a circular de maneira muito mais abrangente, ainda que demorada devido a diversos fatores. No meio universitário, os cursos de jornalismo permitem através da criação e desenvolvimento de jornais impressos, uma ideia de como essa área do jornalismo funciona, permitindo ao jovem estudante uma formação mais ligada com o mercado de trabalho. Além do conhecimento prático, desde a elaboração das pautas à finalização das matérias, o jornal impresso produzido por estudantes traz diferentes visões, pois sendo livre de publicidade, os acadêmicos conseguem abordar assuntos que não são prioridade na mídia tradicional. A disciplina de Jornal Laboratório da Universidade Estadual do Centro-Oeste, ministrada aos estudantes em 2018, produziu três edições do jornal Expresso, uma continuidade do jornal que já era produzido por acadêmicos do segundo ano de 2017. Ao todo o jornal contou com a colaboração de 15 acadêmicos, que passaram pelas etapas de produção, sendo designadas funções de repórteres, editores, revisores e diagramadores. Os mesmos participaram da idealização do design do jornal, trazendo a identidade da turma. Além das discussões sobre a criação do design do jornal, os acadêmicos pautavam as escolhas das matérias em temas de relevância para o público alvo, que em maioria eram: estudantes universitários, professores e funcionários da universidade. Para que assim, fosse  um veículo com todas as características de um jornal profissional , como afirma Lopes, no livro Jornal-laboratório: do exercício escolar ao compromisso com o público leitor, (Summus, 1989, p.16). O objetivo do jornal é apresentar questões e assuntos presentes no cotidiano da cidade e mostrar distintas realidades que circundam o nosso espaço de convivência. Colocando em prática os conhecimentos sobre apuração e redação jornalística aprendidos no decorrer do primeiro ano do curso de jornalismo. Além de promover debates sobre os diferentes assuntos abordados no Expresso, informar o leitor de maneira dinâmica, esclarecedora, simples e crível e estabelecer uma proximidade dos acadêmicos com a comunidade. A construção do projeto considerou a prática social do jornalismo em auxiliar as pessoas a adquirirem conhecimento e a construção de saberes. Piza em seu livro Jornalismo cultural. (Contexto. 2009) observou que o redesenho de um jornal pode ser identificado como uma construção social que se dedica às coisas mais importantes do papel e garante a identidade daquele produto perante seus leitores.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A construção do projeto considerou a prática social do jornalismo em auxiliar as pessoas a adquirirem conhecimento e a construção de saberes. Piza em seu livro Jornalismo cultural. (Contexto. 2009) observou que o redesenho de um jornal pode ser identificado como uma construção social que se dedica às coisas mais importantes do papel e garante a identidade daquele produto perante seus leitores. Assim, a turma se dedicou a buscar pautas, personagens, dados e fontes oficiais que garantem a credibilidade do jornal e do público leitor. A construção das matérias baseou-se principalmente no contato direto com as fontes e personagens selecionados para a produção dos textos, assim como as imagens presentes nas edições do jornal. Isso contribuiu para uma maior diversidade de conteúdo e informação, considerando a variedade de fontes, cenários e conteúdos produzidos ao longo das três edições do Expresso. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O Jornal Expresso, que foi criado por uma turma anterior, em 2017, procurou-se desenvolver uma nova forma de fazer o jornalismo impresso, na busca de difundir a ideia de que mesmo com a modernização, o produto impresso segue tendo importância para a informação, principalmente em cidades de menor porte, como é o caso de Guarapuava. O planejamento gráfico seguiu com algumas características já definidas pela turma de 2017, mas houveram alterações. Uma delas foi a opção por capa e contracapa, uma novidade para um jornal impresso. Além de não ter manchete trazendo apenas uma palavra que definisse o tema central da edição. As fotos, todas produzidas pelos próprios acadêmicos que desenvolveram o jornal, foram pensadas já na aproximação do leitor com a realidade apresentada na matéria. Tanto fotos, quanto captação de conteúdo e produção das matérias foram supervisionadas pelo professor da disciplina, Edgard Cesar Melech. Dentro dos textos, os autores buscaram observar os diversos panoramas presentes das histórias, para poder promover um debate rico entre ideias, equilibrando-se entre causas e soluções para as problemáticas abordadas, sempre atentos a embasar-se nas palavras de especialistas e fontes confiáveis, o que é primordial para o exercício do jornalismo. O Expresso é composto de três edições. Duas produzidas no primeiro semestre e a terceira, no semestre final, com uma tiragem de 200 exemplares. A primeira edição de abril (2018), é composto por um opinativo e quinze reportagens, a capa trouxe o título  Fé e a contracapa  Identidade , com as fotos abordando dois grupo que caminham em conflito, os LGBT e os religiosos. O primeiro editorial apresentou a equipe e o intuito do jornal,  Estamos (re)começando, e a cada edição, temas em diversas editorias serão trabalhados, sempre com o intuito de aprender junto com você, leitor. O opinativo, intitulado  O Bloco , girou em torno de Marielle Franco, que foi assassinada alguns dias antes. As reportagen vão de temas religiosos, psicológicos, minorias, como é o caso da primeira reportagem, que aborda os direitos dos transsexuais, com o título  Visibilidade? ,(Expresso, 2018, p.3). A segunda edição de abril (2018), é composto por um opinativo, treze matérias e uma grande reportagem. O  Ódio na capa e  Futuro na contracapa, colocaram em destaque o enfoque da edição os traumas vividos na infância e a perspectiva de idosos. Além destes temas, trabalha com outros, como vícios em jogos, hobbies, preconceito e racismo, enfatizando a grande reportagem intitulada  Racismo na infância: a luta para cortar o mal pela raiz , que abordou as consequências destes na vida das pessoas (Expresso, 2018, p.8). A terceira edição do Expresso, de setembro (2018), é composto por um opinativo e sete grande reportagem, trouxe pautas voltadas às necessidades do Estado e apresentamos os candidatos a governador, visto que no mês seguinte ocorreriam as eleições nacionais e estaduais. A capa traz uma foto de Camila Lozeckyi, e representa a violência contra a mulher, e a contracapa é uma foto de Ágata Neves e aborda a miséria presente no município de Guarapuava. Camila Lozeckyi (Expresso, 2018, p.2), expôs suas fotos na universidade e cedeu a matéria  A violência que cala . Também, apresentamos os candidatos ao governo do Estado do Paraná e como iria funcionar essa edição especial do jornal, que foi dividido em sete temas: desemprego, pobreza, educação, violência/segurança pública, economia, meio ambiente e saúde. Um outro diferencial desta edição é a interatividade com o leitor, em cada uma das matérias havia um quadro com o nome dos candidatos e ao lado um local para assinalar, o intuito era que os leitores buscassem saber se os seus candidatos possuíam projetos já realizados ou propostas, em torno do assunto abordado.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>