ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00633</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Jornal Unipautas  edições 11 e 12 (conjunto)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Andressa Oliveira Schütz (Centro Universitário Ritter dos Reis); Nathielle de Oliveira Folharini (Centro Universitário Ritter dos Reis); Gabriela Schulz Martins (Centro Universitário Ritter dos Reis); Katiele Nunes Piña (Centro Universitário Ritter dos Reis); Isabela Moura de Jesus (Centro Universitário Ritter dos Reis); Ketlyn Ramos Pinto (Centro Universitário Ritter dos Reis); Andressa Vieira Almeida (Centro Universitário Ritter dos Reis); Pedro Vinhaes Munhoz (Centro Universitário Ritter dos Reis); Milena Daniele Braga da Silva (Centro Universitário Ritter dos Reis); Caroline Gonçalves de Oliveira (Centro Universitário Ritter dos Reis); Thainah da Silva Mazin (Centro Universitário Ritter dos Reis); João Luís Vieira (Centro Universitário Ritter dos Reis); Kizzy Morais de Abreu (Centro Universitário Ritter dos Reis); Gabriele Rodrigues Torbis (Centro Universitário Ritter dos Reis); Ana Carolina Vieira Huf (Centro Universitário Ritter dos Reis); Camila dos Santos Silva (Centro Universitário Ritter dos Reis); Lucas Eliel da Silva Gonçalves (Centro Universitário Ritter dos Reis); Luka Pumes da Silva (Centro Universitário Ritter dos Reis); Andrey Fernandes da Rocha (Centro Universitário Ritter dos Reis); Giovanna Kopczynski Folchini (Centro Universitário Ritter dos Reis); Leonardo Umpierre Munhoz (Centro Universitário Ritter dos Reis); Eric Goudinho da Rosa (Centro Universitário Ritter dos Reis); Carla Franco Oliveira (Centro Universitário Ritter dos Reis); Ariel Freitas de Freitas (Centro Universitário Ritter dos Reis); Luísa Meimes (Centro Universitário Ritter dos Reis); Júlia Lemos Santos Renner (Centro Universitário Ritter dos Reis); Djoshoa Bitencourt da Silva (Centro Universitário Ritter dos Reis); Francisco de Paula Rocha Amorim (Centro Universitário Ritter dos Reis)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O jornal-laboratório Unipautas teve sua primeira edição no primeiro semestre de 2013, desde então, manteve sua periodicidade semestral, com exceção do segundo semestre de 2016, quando não houve turma para esta disciplina. As suas 11ª e 12º edições mantiveram o padrão visual definido pelos professores nas últimas duas publicações, visto que a identidade visual de um jornal é um elemento influente na relação entre o periódico e seu leitor (DAMASCENO 2013). O jornal manteve a escolha editorial das últimas edições de definir um tema central que sirva de guia para todas as reportagens. O período de produção se deu entre o primeiro e o segundo semestre de 2018, permitindo aos estudantes explorar conteúdos e aprimorar seus conhecimentos sobre as diferentes maneiras de escrita aplicadas ao jornalismo. Sendo um produto acadêmico, não estão presentes os mesmos elementos que habitualmente figuram em noticiários e jornais (HOHLFELDT, 1997). Desde o início, priorizou-se a criação de conteúdo atrativo para os leitores, com matérias fortemente apuradas e trazendo histórias inspiradoras e instigantes. O Unipautas procurou abordar assuntos que, embora já explorados na grande mídia, não tiveram a devida atenção ou que ainda pudessem render boas reportagens. Um jornal produzido dentro do ambiente acadêmico e portanto, livre das amarras de patrocinadores, linhas editoriais e conflitos de interesses, permite uma liberdade muito maior na escolha dos temas e no posicionamento do aluno, evitando conflitos quanto ao viés da publicação (PENA, 2005). A produção de um jornal-laboratório também simula o aspecto de uma redação real, já que possui hierarquias e processos pré-estabelecidos pelo professor/editor-chefe. Na 11ª edição, a temática abordada, embora possa parecer muito ampla, permitiu aos discentes contar histórias muito diferentes entre si, mas com um ponto-chave em comum: são narrativas já apresentadas por outras mídias, como o cinema, e mostrá-las na 'vida real', já que o cinema pode ser visto como a arte que corresponde mais adequadamente ao homem moderno, precisamente porque afeta os homens em uma sensibilidade já transformada pelos cotidianos da vida moderna (BENJAMIN, 1987). Já na 12ª edição, apesar da amplitude dos assuntos abordados, todos envolvem as formas de burlar as leis a partir do "jeitinho" brasileiro, que é concebido na literatura acadêmica como uma estratégia criativa de resolução de problemas que pode implicar desrespeito a regras e corrupção, ou como um tipo de corrupção calcado em relações interpessoais (WACHELKE; PRADO, 2017).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho foi realizado visando ofertar aos alunos uma experiência prática sobre o processo de construção de um jornal, passando por todas as etapas. Essa metodologia permite aos discentes uma maior autonomia no momento de escolha e apuração de suas pautas. O Unipautas, por ser um jornal com periodicidade semestral, procurou abordar em suas matérias assuntos que permanecessem 'atuais' mesmo após meses de sua publicação. Também deveriam manter-se dentro dos valores-notícia elencados por Wolf (PENA, 2005). Durante as reuniões de pauta, realizadas semanalmente, os alunos foram progressivamente despertando e aumentando seu interesse em conhecer diferentes realidades, e entendendo seu papel como jornalistas de relatarem essas histórias. As mídias constituem, nas democracias contemporâneas, um dos principais produtores de representações sociais, as quais, além de seu conteúdo, tem função pragmática como orientadoras da conduta dos atores sociais (PORTO, 2009). A disciplina de Produção de Jornal é ministrada para alunos entre o 3º e o 4º semestre, sendo para muitos deles a primeira experiência com questões relacionadas ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, como divulgação de informações verdadeiras e devidamente checadas, e prega o respeito com os direitos das fontes. O jornal-laboratório possui esse papel de reforçar os compromissos dos alunos com sua futura profissão. Ambas edições contaram com uma edição online, ambiente onde os repórteres podem explorar outras formas de narrativas, à exemplo do que acontece em um veículo real. Assim, os alunos se aproximam do que é esperado nas redações atualmente, onde os profissionais exercem múltiplas funções e produzem conteúdos tanto para as mídias impressas quanto para a internet com a mesma destreza (RENAULT, 2013). Com a definição de um cronograma para entrega dos textos e fotos, os alunos puderam desenvolver senso de responsabilidade e respeito aos prazos definidas pelo editor-chefe.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A 11ª e a 12ª edições do Unipautas tiveram início a partir da definição dos temas que sustentariam suas linhas editoriais. Para a primeira, o professor orientador, ministrante da disciplina de Produção de Jornal, propôs a elaboração de um jornal que tratasse, em suas reportagens, sobre a aproximação de histórias da vida cotidiana com a arte representada em livros, séries, e principalmente no cinema - seguindo o modelo das edições anteriores do Unipautas. O cinema inaugurou uma nova relação da arte com as multidões. Na modernidade, o valor de objeto de culto que a obra de arte trazia da antiguidade foi substituído pelo valor de exposição. (GONÇALVES, 2018). Já na outra edição, o tema proposto foram transgressões às leis - o jornal se propôs a denunciar e expor crimes cotidianos, considerados comuns aos de colarinho branco. Com os aceites das turmas, os alunos pensaram em temas que se encaixassem no editorial e foram realizadas reuniões de pauta. Após esse primeiro momento, nas três semanas subsequentes, os alunos tiveram a tarefa de apurar dados e possíveis fontes para sua pauta inicial, e verificar se seria possível seguir em frente com a ideia. Essa fase de 'espancamento' de matérias levou em consideração os critérios observados anteriormente nas aulas, se a reportagem despertaria o interesse do leitor, se os personagens centrais sustentariam a narrativa. Caso a pauta não cumprisse esses requisitos e/ou não tivesse força suficiente, o repórter poderia, até o final do prazo estabelecido, procurar outro assunto e apurar os dados solicitados. Com o tema das reportagens definidos, cada aluno ficou responsável por agendar entrevistas, apuração da matéria e construção do texto. O editor-chefe deveria ser atualizado semanalmente sobre o andamento desta apuração, e também orientaria o aluno em caso de dúvidas. Foram entregues, ao todo, três versões do texto, sendo a última delas a final dessa etapa. Acompanhando o texto haveria no mínimo uma foto, podendo ter sido tirada por um celular ou câmera profissional. Ela poderia ter sido produzida pelo próprio repórter, ou por alunos da disciplina de Fotojornalismo e Planejamento Visual, dando os devidos créditos ao autor. Caso o repórter optasse por uma ilustração, o pedido deveria ser encaminhado ao editor-chefe, que, concordando com o aluno, pediria a estudantes de Planejamento Visual para Impresso que elaborassem a imagem. As reportagens deveriam ter, em média, 6000 caracteres. Esse número foi definido devido ao espaço limitado de um jornal impresso, e para evitar que muitos cortes precisassem ser feitos. Com a terceira versão do texto pronta, cada aluno enviou sua matéria para outros dois colegas realizarem uma revisão, onde deveriam apontar erros e propor melhorias, respeitando a hierarquia e a decisão final do editor-chefe. Terminadas as revisões, houve a fase de seleção de matérias. Devido a cada edição do jornal ser construída por duas turmas, uma no turno da manhã e outra no da noite, somado ao fato do espaço de uma publicação impressa ser limitado, muitas reportagens ficaram de fora da versão física do jornal, sendo aproveitadas para as respectivas edições online. Matérias que tiveram cortes em seu texto também puderam aparecer na íntegra na internet. A mídia tradicional e os jornais impressos sofreram diversas mudanças nos últimos tempos, e recursos como esse ajudam a permanência do impresso mesmo nos tempos da internet e tecnologia (CAPRINO, 2009). Após tudo decidido, o material foi enviado à gráfica e posteriormente distribuído aos alunos, que poderiam mantê-las ou entregá-las a amigos e familiares. É importante ouvir o feedback dos leitores, pois podem ajudar nas próximas edições do jornal, aprimorando cada vez mais o conteúdo (SPENTHOF, 1998).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>