ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00847</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA02</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Talento Invisível</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Camilla Aparecida Farias Ginko (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Marcelo Munhoz (Pontifícia Universidade Católica do Parana ); Rute Cavalcanti Miranda (Pontifícia Universidade Católica do Parana )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> O presente trabalho visa mostrar por meio de um documentário, a invisibilidade de artistas negras na capital paranaense, ao relatar a trajetória de três artistas que lutam diariamente para vencer a discriminação que passam no mercado de trabalho. Além disso, será observado como a identidade negra é constituída historicamente, para compreender por quais motivos a cidade de Curitiba ainda tem uma visão restrita em relação com a cultura negra. O objetivo do nosso documentário é trazer visibilidade para as artistas negras de Curitiba, e mostrar que esse preconceito aqui na capital paranaense é mais acentuado e que não é mais tão velado como tantas pessoas dizem. Com isso, mostraremos os desafios enfrentados por nossas personagens no meio artístico como samba, teatro e passarela. Até o século 19, os curitibanos eram descendentes de índios, portugueses e africanos. A partir dos anos 1820, começaram a chegar no Brasil imigrantes europeus convidados por D. Pedro II. Já os escravos negros chegaram em Curitiba a partir do século 17. No final do século 19 estima-se que a população de negros e pardos em Curitiba era superior a 40%. libertação dos escravos ocorreu em 1888, mas eles não receberam nenhuma assistência oficial, para iniciarem suas novas vidas, o que foi um problema social na época, e que atualmente tem reflexos. Conforme dados do Censo de 2010, em Curitiba a população de negros e pardos era superior a 20%, mas na concepção de muitos paranaenses, a maior parte da população negra que vive no Paraná é das que vieram de outras partes do Brasil. Isso deve-se a razão de que muitos negros viviam em periferias ou em comunidades quilombolas isoladas, para se esconder do forte preconceito que existia. Ainda como reflexo disso, com a progressiva legalização da arte, a inclusão do artista de origem africana tornou-se mais difícil, atualmente são poucos artistas negros que conseguem visibilidade no cenário das artes visuais contemporâneas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Curitiba é capital mais negra do sul do Brasil e o Paraná é o Estado que mais tem negros do sul. No entanto a cultura negra foi invisibilizada pelas políticas eugenistas da pós-abolição que esconderam as importantes contribuições dos afrodescendentes, que aqui existiam há mais de 200 anos antes da chegada de imigrantes. Por isso, para tentar reverter essa invisibilidade, valorizar a arte negra, sua presença em Curitiba, e também sua herança cultural afro descendente no Paraná, nós decidimos imergir na história de três mulheres negras que tem muito para contar. A atriz Geisa Costa é a nossa principal personagem, já que foi a atriz precursora da arte como forma de talento e representação visual em Curitiba, e duas personagens para complementar nosso documentário, a atriz Flávia Imirene e a modelo e dançarina Ruthy Kaeski, que também são artistas de diferentes áreas, mas suas histórias se conectam de certa forma. Juntas elas lutam todos os dias para ganhar visibilidade e também contra o preconceito que não é mais tão velado na sociedade e principalmente atrás do palco e do samba. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify"> Para desenvolver o documentário e envolver o espectador nas histórias dos personagens, foram utilizados diversos planos, pontos de vista e ângulos da câmera. Os seguintes ângulos foram usados no filme: plano detalhe para dramatizar a história e colocar em evidência uma parte do corpo do personagem ou objeto. Meio primeiro plano: para enquadrar os personagens da cintura para cima. Plano americano: do joelho para cima e também o plano fechado ou close up, em que a câmera está próxima do personagem, sem deixar aparecer muito do lugar em que ele está e assim trazer mais intimidade com o espectador e expressão a cena. Além disso, as histórias foram contadas de maneira interligada, já que se cruzam no decorrer do documentário, para trazer um maior impacto no público que assiste as histórias, e com isso mostrar que a realidade vivida por elas no meio artístico são extremamente parecidas. Na primeira reunião do projeto, a equipe concluiu qual seria o contexto do documentário e os possíveis personagens envolvidos. Primeiramente foi marcada uma pré entrevista com as pessoas que tivessem o perfil do documentário, para apresentar a ideia e assim descobrir se elas tinham conflitos de vida, para definir o personagem principal e os coadjuvantes. Depois disso, foram definidos os recursos narrativos que seriam usados e agendada a gravação com cada personagem, para realizar uma entrevista e acompanhar um pouco do dia de cada um deles, para obter situações que deixassem o documentário harmônico e envolvente. A primeira personagem a ser gravada, foi a atriz Geisa Costa, em que no dia 04/11/18 acompanhamos um dia seu de atuação como Tia Nastácia, do Sítio do Picapau Amarelo, no Shopping Crystal. Na outra semana, dia 10/11/18 fomos até sua casa para passar uma tarde com ela e assim realizar a entrevista e gravar algumas situações. No dia 15/11/18, fomos até o bar Casa di Comadre, para gravar com a modelo e dançarina Ruthy Kaeski. Mais tarde, a acompanhamos em uma apresentação do círculo de dança do samba, no Centro Cultural Ecológico, para gravá-la em atuação. No mesmo dia, fomos até a casa da atriz Flávia Imirene, para acompanhar um pouco do seu dia e realizar a entrevista em sua casa, lá ela pode nos contar sobre sua peça mais importante, cujo nome já é instigante: "Macumba". Com o término das gravações com as personagens, iniciamos as seleções de material para começar a edição do produto, fazendo a escolha da trilha sonora, os cortes necessários, efeitos e melhoria do áudio. Entre o 13/11/18 até o dia 22/11/18 foi feita a edição do filme e também produzido o cartaz que traz a imagem da Geisa sorrindo, mostrando as características de sua personalidade, , além d a divulgação do filme juntamente com a sinopse. O documentário "Talento invisível" tem a duração de 16 minutos e 34 segundos, que mostra a história e trajetória de três mulheres que lutam para serem reconhecidas no meio artístico em que vivem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>