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INSCRIÇÃO: | 00855 |
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CATEGORIA: | RT |
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MODALIDADE: | RT02 |
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TÍTULO: | Luz, Câmera e Terror |
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AUTORES: | Stefany Adriana de Mello (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Matheus de Souza Zilio (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Isabela Beatriz Lemos de Souza (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Valeska Loureiro da Silva Brandão (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Evelyn Rodrigues dos Santos (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Carolina de Andrade (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) |
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PALAVRAS-CHAVE: | , , , , |
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RESUMO |
No Brasil, atualmente, não há um programa da televisão aberta que aborda temas sombrios com histórias que envolvam situações sobrenaturais ou lendas urbanas, e principalmente, que mantenha o teor jornalístico. O programa “luz, câmera e terror” foi criado com o objetivo de investir nesse conteúdo tão pouco explorado, de maneira que inove o meio jornalístico, onde o medo, o sombrio e o terror ganham foco mas de uma forma jornalística, trazendo a cultura e a diversidade brasileira no que diz respeito ao folclore, as lendas urbanas e a histórias sobrenaturais em diversos locais do país, neste episódio do programa, o piloto especificamente, retrata conteúdos sobre o Cemitério Municipal de Curitiba. Nos próximos episódios, cada um terá uma temática diferente. O jornalismo está associado ao tema na medida em que a pesquisa, as indagações e o investigativo, fez parte de todos os quadros, livre de sensacionalismo, intercalando o aspecto sobrenatural com o da informação e a abordagem das crenças populares, muitas vezes influenciada pela imigração e pela miscigenação.䄀猀 氀攀渀搀愀猀 甀爀戀愀渀愀猀 猀漀 爀攀氀愀琀漀猀 瀀攀爀琀攀渀挀攀渀琀攀猀 愀 甀洀 椀洀愀最椀渀爀椀漀 瀀漀瀀甀氀愀爀⸀ 匀漀 甀洀 最渀攀爀漀 搀攀 搀椀昀挀椀氀 搀攀氀椀洀椀琀愀漀Ⰰ 氀攀渀搀愀 甀爀戀愀渀愀 瀀漀搀攀爀椀愀 猀攀爀 攀渀琀攀渀搀椀搀愀 挀漀洀漀 ᰀ甠洀 爀攀氀愀琀漀 愀渀渀椀洀漀Ⰰ 愀瀀爀攀猀攀渀琀愀搀漀 猀漀戀 搀椀瘀攀爀猀愀猀 瘀愀爀椀愀渀琀攀猀Ⰰ 搀攀 昀漀爀洀愀 戀爀攀瘀攀Ⰰ 挀漀洀 挀漀渀琀攀切搀漀 椀渀甀猀椀琀愀搀漀Ⰰ 挀漀渀琀愀搀漀 挀漀洀漀 猀攀渀搀漀 瘀攀爀搀愀搀攀椀爀漀 攀 爀攀挀攀渀琀攀 搀攀渀琀爀漀 搀攀 甀洀 挀漀渀琀攀砀琀漀 猀漀挀椀愀氀 挀甀樀漀猀 洀攀搀漀猀 攀 愀猀瀀椀爀愀攀猀 攀氀攀 攀砀瀀爀椀洀攀 搀攀 洀漀搀漀 猀椀洀戀氀椀挀漀ᴀ†⠀刀䔀一䄀刀䐀Ⰰ 㤀㤀㤀⼀㈀ 㘀Ⰰ 瀀⸀ 㘀⤀⸀
No Brasil, entre os exemplos mais conhecidos, temos a história da loira do banheiro, por exemplo. Esses relatos possuem a capacidade de se reinventarem ao longo dos anos de circulação e podem ser considerados como narrativas como construção da experiência cotidiana pela linguagem, por isso, resolvemos abordar esse conteúdo em nosso programa de forma jornalística. 倀漀爀 猀攀爀 甀洀 愀猀猀甀渀琀漀 焀甀攀 挀栀攀椀漀 搀攀 爀椀焀甀攀稀愀 搀攀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 栀椀猀琀爀椀挀愀猀 攀 搀攀 椀渀琀攀爀攀猀猀攀 搀愀 瀀漀瀀甀氀愀漀Ⰰ 琀愀洀戀洀 瀀攀氀愀 昀愀氀琀愀 搀攀 瀀爀漀最爀愀洀愀猀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀猀 焀甀攀 愀戀漀爀搀攀洀 愀 琀攀洀琀椀挀愀Ⰰ 愀 攀焀甀椀瀀攀 瀀攀渀猀漀甀 洀甀椀琀漀 攀 爀攀猀漀氀瘀攀洀漀猀 挀爀椀愀爀 甀洀 瀀爀漀最爀愀洀愀 挀漀洀 攀猀猀攀 挀漀渀琀攀切搀漀 搀椀昀攀爀攀渀挀椀愀搀漀 瀀愀爀愀 最攀爀愀爀 椀渀昀漀爀洀愀漀 攀 猀攀渀猀漀 挀爀琀椀挀漀 愀漀猀 琀攀氀攀猀瀀攀挀琀愀搀漀爀攀猀 焀甀愀渀搀漀 猀攀 搀椀稀 爀攀猀瀀攀椀琀漀 搀攀 氀攀渀搀愀猀 攀 琀愀戀甀猀Ⰰ 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀椀猀猀漀 攀 搀攀 琀漀搀愀猀 愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀猀 挀漀洀攀愀洀漀猀 愀 瀀爀漀搀甀稀椀爀 漀 挀漀渀琀攀切搀漀⸀
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INTRODUÇÃO |
Segundo Bruner (1990/1997), em um modo de vida culturalmente adaptado como o que compõe nossas sociedades, são necessários significados e conceitos que sejam compartilhados no domínio público. Por mais indefinido que pareça um discurso, é preciso que este seja negociado na esfera pública para que possa ser interpretado dentro de um determinado padrão cultural, um sistema reconhecível, pré-construído.
Como defende o autor, a psicologia popular vem de uma canonicidade que coloca em evidência o caráter usual e previsível da experiência humana. Quando uma certa forma de discurso se enquadra facilmente em uma esfera de previsibilidade, tal estrutura se mostra como naturalizada. Entretanto, o discurso também nos oferece um fator de estranhamento, de excepcional, com o qual se deve lidar no trabalho de interpretação, o que é nosso diferencial no programa. Diante disso, segundo Bruner, uma característica de adaptação da canonicidade dispõe de caminhos para a interpretação do excepcional e o incomum de maneira compreensível. Isto é, a cultura faz com que seus membros lidarem com a excepcionalidade e também a convencionalidade. Embora a cultura seja, por vezes, entendida como um conjunto de normas, ela deve também oferecer um conjunto de procedimentos discursivos interpretativos que faça com que que seus membros interpretem os desvios que insistem em se operar sobre aquelas mesmas normas.
Por serem oriundas da vida cotidiana, contendo elementos que compõem esse cotidiano de um modo acessível, as lendas urbanas formam enredos identificáveis e disponíveis sob diversas combinações narrativas, é por isso que escolhemos retratar esse tema em nosso programa de maneira jornalística. Como o autor explica, as lendas urbanas distinguem-se da maior parte dos gêneros normalmente atrelados ao folclore tradicional, nos quais alternativas de variação e de verossimilhança parecem menores. Verossimilhança, neste caso, definida como o “efeito de realidade” oriundo da familiaridade com os temas e motivos que povoam as lendas urbanas. O programa toma esse cuidado para abordar as lendas urbanas que são discutidas e passadas por gerações de forma que o conteúdo seja jornalístico, mas como Bruner explica, sem perder esse teor interpretativo. 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀挀㜀㠀愀∀㸀㰀戀㸀伀䈀䨀䔀吀䤀嘀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀匀攀最甀椀渀搀漀 漀 爀愀挀椀漀挀渀椀漀 搀攀 䠀攀爀戀攀爀琀 娀攀琀琀氀 挀爀椀愀洀漀猀 琀漀搀愀 愀 攀猀琀琀椀挀愀 搀漀 瀀爀漀最爀愀洀愀⸀ 伀猀 攀焀甀椀瀀愀洀攀渀琀漀猀 渀漀 猀漀 挀愀瀀愀稀攀猀 搀攀 琀漀洀愀爀 搀攀挀椀猀攀猀 琀椀挀愀猀 攀 攀猀琀琀椀挀愀猀 瀀漀爀 瘀漀挀 渀攀洀 搀椀稀攀爀ⴀ氀栀攀 攀砀愀琀愀洀攀渀琀攀 焀甀愀椀猀 瀀愀爀琀攀猀 搀漀 攀瘀攀渀琀漀 猀攀氀攀挀椀漀渀愀爀 攀 挀漀洀漀 愀瀀爀攀猀攀渀琀ⴀ氀愀猀 瀀愀爀愀 攀猀琀愀戀攀氀攀挀攀爀 甀洀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 椀搀攀愀氀⸀ 䔀猀猀愀猀 搀攀挀椀猀攀猀 猀漀 猀甀愀猀 攀 戀愀猀攀椀愀洀ⴀ猀攀 渀漀 挀漀渀琀攀砀琀漀 搀漀 瀀爀漀瀀猀椀琀漀 最攀爀愀氀 搀愀 挀漀洀甀渀椀挀愀漀 攀 渀愀 椀渀琀攀最爀愀漀 挀漀洀 漀猀 漀甀琀爀漀猀 洀攀洀戀爀漀猀 搀愀 攀焀甀椀瀀攀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 ጀ†漀 瀀攀猀猀漀愀氀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀Ⰰ 愀猀 攀焀甀椀瀀攀猀 琀挀渀椀挀愀猀Ⰰ 漀猀 攀渀最攀渀栀攀椀爀漀猀Ⰰ 攀 漀猀 昀甀渀挀椀漀渀爀椀漀猀 愀搀洀椀渀椀猀琀爀愀琀椀瘀漀猀⸀ ⠀娀䔀吀吀䰀Ⰰ ㈀ Ⰰ 瀀⸀㔀⤀⸀
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