ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;00937</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA05</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Os 5 Números</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Guilherme da Silva Guimarães (Universidade Comunitária da Região de Chapecó); Roberto Panarotto (Universidade Comunitária da Região de Chapecó)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Durante o segundo semestre de 2018, nas disciplinas de Direção de Fotografia e Montagem, foi solicitados aos acadêmicos do 1º período do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual da Unochapecó que fizessem um roteiro para a produção de um curta-metragem de ficção com duração de até cinco minutos. Outra limitação era que os roteiros deveriam ser desenvolvidos a partir de um título indicado pelos professores Rodrigo Oliveira e Angélica Lüersen. O objetivo era estimular a criatividade para criar uma narrativa onde a iluminação e os enquadramentos andassem juntos com os diálogos para facilitar e dar maior dinâmica na montagem. O título escolhido foi "Os 5 Números". A ideia surgiu a partir de uma matéria que falava sobre os números tatuados nos prisioneiros em campos de concentração. Para dar maior profundidade, foi escolhido, como locação, o palco de um teatro. Com a escolha da locação, o processo de roteirização foi feito com um personagem com interpretação teatral, pois, unindo expressões muito fortes no teatro com a linguagem audiovisual, conseguimos trazer, através do diálogo e, de pequenos flashbacks, as imagens em sua mente para a tela. Essa ideia é apresentada por Field (Editora Objetiva, 2001): A ação de uma peça é falada, você tem que ampliá-la para acrescentar uma dimensão visual. Você pode ter que acrescentar cenas e diálogos que são apenas referidos no texto, e depois estruturá-los, planejá-los e escrevê-los de tal maneira que eles conduzam às cenas principais que acontecem no palco. Examine os diálogos para encontrar jeitos de expandir a ação visualmente. Na trama, Anton é um sobrevivente do holocausto. Alguns anos após a guerra, ele resolve contar sobre o local onde viveu e sobre Rita, uma mulher por quem se apaixonou durante seu período de cárcere.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Após a escolha de um dos títulos propostos no desafio das disciplinas (Os 5 Números), surgiu a ideia que deu origem ao roteiro. Como afirma Syd Field, em seu livro O Manual do Roteiro (Editora Objetiva, 2001), "o final é a primeira coisa que você deve saber antes de começar a escrever". Com o destino do personagem claro, foi escolhido o tema drama, pois, se baseia primordialmente em conflitos existenciais e sentimentais humanos e, assim sendo, tende a criar maior envolvimento dos espectadores com os personagens e, consequentemente, com o enredo. Para a estrutura do trabalho, utilizou-se livro de Syd Field (Editora Objetiva, 2001), O Manual do Roteiro. O livro orienta sobre a construção do roteiro após a decisão da ideia, partindo da storyline que com no máximo 5 linhas, vai ser o primeiro esboço da história. Ela é fundamental para a criação do argumento. Na sequência, encontra-se o conhecido paradigma em 3 atos, no ato I (um) é a apresentação de personagens e local, no ato II (dois) é o desenvolvimento da história e do conflito, já o terceiro ato é conclusão da história com resolução do conflito. Entre esses atos existem pontos de virada que ajudam a passar de um ato para outro, ou seja, eventos que "engancham" (talvez: bagunçam a cena) na ação e a encaminham para outra direção. Como o livro usa essa estrutura para longas-metragens, foi necessário simplificar a história para que a estrutura fosse mantida de forma a garantir maior coerência do roteiro. A etapa seguinte consistiu em preencher as lacunas com ações, inserindo os diálogos e trazendo a carga dramática para o personagem. A ideia da história traz um olhar diferente sobre os campos de concentração nazistas, mas, sem deixar de lado tudo o que aconteceu historicamente. Houve uma preocupação em criar um personagem que fizesse o público sentir sua dor. Escrever um roteiro é muito mais do que escrever. Em todo o caso, é escrever de outra maneira: com olhares e silêncios, com movimentos e imobilidades, com conjuntos incrivelmente complexos de imagens e de sons que podem possuir mil relações entre si, que podem ser nítidos ou ambíguos, violentos para uns e suave para outros, que podem impressionar a inteligência ou alcançar o inconsciente, que se entrelaçam, que se misturam entre si, que por vezes até se repudiam, que fazem surgir as coisas invisíveis [...] (COMPARATO, 2000, pág. 20) Durante o roteiro são os pontos de virada que vão decidir o tom da história, esse é mais um motivo da escolha do livro de Syd Field como guia, pois nele, a parte técnica é muito importante para a fluência da história.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Toda a construção de roteiro partiu de pesquisa no YouTube e em livros de história sobre a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, embasado nas técnicas e nos conhecimentos desenvolvidos ao longo do semestre. Algumas referências foram: a minissérie Capitu (2008) dirigido por Luiz Fernando Carvalho e o documentário Nelson Por Ele Mesmo (2019) dirigido por Fernanda Montenegro. Com a ideia bem definida, foi só organizar as informações e ver o que traria maior importância e força narrativa para o texto, então era só montar argumento e roteiro. O processo de criação e a execução seguiram uma lógica inversa, primeiro veio a prática e depois a fundamentação teórica.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>