ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01012</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA06</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;A outra dor do parto: relatos de mães que sofreram violência obstétrica</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Hellen Veridiane Barbosa da Silva (Universidade Positivo); Maria Claudia Batista de Souza (Universidade Positivo ); Giullia Buch e Grahl de Souza (Universidade Positivo ); Sandra Nodari (Universidade Positivo )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O roteiro do documentário "A Outra Dor Do Parto: O Relato de Mães Que Sofreram Violência Obstétrica" procura conceituar o termo Violência Obstétrica, além de contar histórias de mulheres vítimas deste tipo de agressão. O trabalho começou a ser desenvolvido no ano de 2018 e continua em processo de produção, para a disciplina de Telejornalismo do curso de Jornalismo da Universidade Positivo (PR). Esta ideia surgiu a partir da proposta de desenvolver uma Reportagem Especial que segundo Edvaldo Pereira Lima, "...possibilita um mergulho de fôlego nos fatos e em seu contexto, oferecendo, a seu autor ou a seus autores, uma dose ponderável de liberdade para escapar aos grilhões normalmente impostos pela fórmula convencional do tratamento da notícia, com o lead e as pirâmides ...". A partir desta produção foi possível perceber o quanto a temática Violência Obstétrica poderia ser explorada em um documentário. O tema Violência Obstétrica tem sido cada dia mais debatido na sociedade por meio de reportagens jornalísticas, campanhas publicitárias, palestras, eventos e manifestações. O objetivo é incentivar a denúncia de casos de violência física, verbal ou psicológica, que podem acontecer antes, durante ou depois do parto, além de mostrar para estas mulheres os direitos que elas possuem durante a gravidez. Com base nisso, a produção busca contar a história de mulheres, mães e/ou profissionais, que em algum momento tiveram contato com a Violência Obstétrica  algumas sem nem saber que o que elas sofreram podia ter sido denunciado e que era considerado crime. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Antes da produção do roteiro, a ideia principal já estava desenvolvida: produzir um documentário feito exclusivamente através dos depoimentos de personagens. Para isso, o roteiro foi estruturado para servir como um guia para a condução das entrevistas e posteriormente para a edição. No processo de produção o roteiro permitiu aprofundar a pauta e traçar estratégias para contar a história das entrevistadas. A pré-produção proporcionada pelo roteiro foi primordial para garantir o bom desenvolvimento do documentário. O método utilizado para produzir o roteiro foi baseado no conteúdo visto na disciplina de Telejornalismo, de que um roteiro deve apresentar a proposta de um documentário, a descrição das personagens, a justificativa de abordagem e uma sugestão de estrutura. Nesse processo, o roteiro foi reescrito três vezes com base na construção da narrativa proposta. A partir disso, foi definido que todas as gravações seriam feitas de forma padrão, com enquadramento em Plano Médio  PM  para cada uma das entrevistadas, de forma com que elas ficassem de frente para a câmera. O intuito com essa abordagem é dar voz a essas mulheres e fazerem delas protagonistas de suas próprias histórias. Todas as integrantes do grupo participaram da produção do roteiro, assim como da gravação do documentário. As gravações duraram dois dias e as edições, dois dias. Levando em consideração que a Violência Obstétrica é aquela que acontece no momento da gestação, parto, nascimento ou pós-parto (inclusive no atendimento em casos de aborto), a violência pode ser considerada física, psicológica, verbal, simbólica ou sexual. A causa pode ser negligência médica, discriminação, condutas excessivas, desnecessárias ou desaconselhadas, muitas vezes prejudiciais e sem embasamento em evidências científicas. Essas práticas submetem mulheres a normas e rotinas rígidas, e muitas vezes desnecessárias. Não há respeito pelos corpos e os seus ritmos naturais. Durante a apuração e pesquisa sobre o tema Violência Obstétrica, o conceito de Plano de Parto teve destaque. O termo pode ser visto como uma precaução para que este tipo de violência não aconteça. Ele é uma carta de intenções, na qual a gestante declara qual é o atendimento que espera para si e para o seu bebê, durante o processo de nascimento, além de quais os procedimentos médicos e intervenções que aceita se submeter, quais são suas expectativas, e como quer ser tratada. Por isso, a segunda etapa de captação de imagens será a de acompanhar a gravidez e o parto de uma mãe, buscando entender o que ela espera de seu parto e se tudo aconteceu como o que ela havia descrito em seu Plano de Parto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto apresentado é um Roteiro De Não Ficção de um documentário de 14 minutos, produzido no software de roteiro Celtx, que tem como objetivo, primeiramente, entender e conceituar a Violência Obstétrica e todos os outros temas envolvidos nesse assunto. Para o documentário foram entrevistadas as seguintes especialistas da área da saúde: Denise Gastal (Médica e Ginecologista Obstetra) Ana Elizabeth Endler (Enfermeira e Doula) e Adriana Moro (Enfermeira). As protagonistas foram escolhidas sob o critério de que tivessem histórias envolvendo algum tipo de Violência Obstétrica. É comum mulheres sofrerem violência no parto e não saberem que aquela ação podia ser denunciada. Esse é o caso da Nicole Raksa Richstter, de 21 anos, que teve sua filha aos 16 anos de idade. Foram entrevistadas também, mulheres que tinham consciência da violência mas não tiveram forças para denunciar e nem sabiam o meio adequado para defender os seus direitos. Esse é o caso da artista plástica Camila Micalovicz. Considerando que a proposta é contar as histórias de vítimas de violência, o roteiro foi um item necessário para organizar todas as informações pesquisadas, além de alinhar os objetivos e estratégias de abordagem antes de começar a produção do documentário. Ademais, sabendo do potencial jornalístico que um documentário tem, o roteiro foi um ponto significativo para a escolha dos melhores recursos e métodos para tornar pública as histórias das personagens, visto que o principal objetivo era uma produção feita exclusivamente com os depoimentos. Foi decidido, também, abordar o tema apresentando figuras e consequentemente visões discrepantes. Vítimas de diferentes idades, profissionais e estudiosos da área, são alguns dos perfis que compõe o trabalho. O propósito deste trabalho é conscientizar a sociedade, através da produção audiovisual, sobre o tema Violência Obstétrica. O roteiro é uma parte essencial para definir as melhores estratégias e recursos para lidar com o assunto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>