ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01105</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;alt.jor: jornalismo, pluralidade e democracia</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Gabrielly Domingues da Silva (Universidade Positivo); Camila Abrão Ribas (Universidade Positivo); Hendryo André (Universidade Positivo)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desenvolvido como um Trabalho de Conclusão do Curso de Jornalismo, o guia  alt.jor: jornalismo, pluralidade e democracia surgiu da intenção de identificar e propor projetos, propriedades e possibilidades de modelo de negócio e de produção do jornalismo independente e/ou alternativo do Brasil. Este é um estudo que reúne iniciativas de jornalismo alternativo, baseado no mapeamento feito pela Agência Pública de Jornalismo Investigativo em 2016. A partir desta listagem, foram coletadas informações a respeito do tema, tomando as iniciativas como principais fontes. O guia tem por objetivo mostrar a diversidade de formatos de sustentabilidade financeira entre os veículos, os formatos de produção, a aproximação de formato alternativo ao tradicional hegemônico e as inúmeras possibilidades da internet. Em essência, trata-se de um produto impresso. Porém, abordar o jornalismo digital e a crise no modelo de negócios do jornal impresso requer adaptações incisivas. Considerando o cenário digital e as particularidades do segmento jornalístico proposto, o produto foi pensado para ser um material híbrido, entre o livro-reportagem, a revista e a internet. O material traz o texto escrito como base, além de explorar recursos gráficos das revistas e incorporar formatos digitais e estratégias de segunda tela, por meio do website e da ferramenta de Realidade Aumentada (RA), disponível no aplicativo desenvolvido para o guia. Historicamente, no Brasil, mesmo depois da criação dos primeiros veículos de comunicação, a dificuldade para encontrar leitores sempre foi uma barreira para a produção de materiais impressos. O alto índice de analfabetismo dificultava o desenvolvimento tanto da literatura quanto do jornalismo. De acordo com Renato Ortiz (2001), na obra A Moderna Tradição Brasileira: cultura brasileira e Indústria Cultural , todos os testemunhos e análises apontam que a produção e o comércio de livros no Brasil eram praticamente inexistentes. Urupês, obra escrita por Monteiro Lobato, por exemplo, vendeu apenas 8 mil cópias. Na chegada dos anos 1990, as tecnologias de mídia e o jeito da sociedade se comunicar passam por um radical processo de modificação, principalmente com a implementação da internet. Adaptar-se ao meio virtual provou-se uma tarefa complicada para todos os segmentos do mercado de materiais impressos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada em 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a forma mais utilizada para se conectar à internet é o telefone celular: da amostra analisada, 97,2% usam o meio com essa finalidade. Neste contexto, a leitura, já antes fragilizada na cultura do brasileiro, passa a ser ainda mais rápida e superficial. Por isso, o formato escolhido para apresentar as informações foi o modelo de guia. Além de entender a prática do jornalismo alternativo, a produção pode ajudar a incentivar o debate sobre o tema e a criação de novas iniciativas jornalísticas. A ideia é expor algo que está em plena transformação. Mostrar a mutação do fazer jornalístico fora do mainstream dos grandes conglomerados de notícia e dentro do meio on-line. E também apresentar alternativas, com base nas experiências estudadas, de como viabilizar esses novos formatos. Utilizar o recurso da Realidade Aumentada e criar um website para o projeto são iniciativas que vão de encontro com a tendência de consumir conteúdo em dispositivos digitais, bem como atende ao desejo de apresentar novas ferramentas que possam ser incorporadas no mercado do jornalismo alternativo. A escolha do meio impresso é, também, condizente com a história do jornalismo alternativo no Brasil. Esse modelo de jornalismo se desenvolveu principalmente no segmento impresso. A conciliação do digital com o impresso foi determinante para a escolha do produto, como forma de valorizar a história do jornalismo alternativo no impresso e aproveitar a força do digital no contexto do mundo moderno.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O produto final deste trabalho foi pensado para transitar entre os formatos de livro-reportagem e revista, integrando também recursos digitais. Na obra  O que é livro-reportagem , Edvaldo Pereira Lima (1998) define essa produção como uma ampliação do trabalho da imprensa cotidiana, entrando em questões superficialmente abordadas nos jornais, revistas, no rádio ou na televisão e é uma forma de extensão da atividade do jornalista. É, portanto, um material que vai além da cobertura factual, do cotidiano, explorando determinado tema em profundidade. Algumas das características desse tipo de produção serão incorporadas na construção do produto final deste trabalho. Já que o objeto abordado permite a criação de um recorte real e atual, a linguagem textual do guia vai obedecer, em linhas gerais, o texto jornalístico, por um viés explicativo, divulgando dados e informações que aproximem o leitor da realidade retratada. Apesar dessa semelhanças com o formato de livro-reportagem, o objetivo da publicação vai além da informação. A pretensão é não somente apresentar iniciativas concretas e fomentar o debate ao tema, como também guiar a implantação de novas iniciativas, mostrando procedimentos de sucesso já adotados e alertando sobre os possíveis riscos que podem surgir ao longo do desenvolvimento. Essa característica pode limitar o público-alvo a jornalistas e demais comunicadores, particularidade que diferencia o produto dos demais livros-reportagem. Estes últimos, assim como os demais meios de comunicação, tendem a produzir conteúdo mais generalista, sem delimitar precisamente o público que deseja alcançar. Essa segmentação, além de ser uma marcante característica do objeto de estudo, cria certas aproximações com as revistas. De acordo com Fátima Ali (2009), na obra  A arte de editar revistas , revistas são meios de comunicação portáteis, fáceis de usar e com grande quantidade de informação por um custo pequeno. São periódicas, feitas para durar, bonitas, com identidade própria e pode servir como instrumento de informação, instrução e diversão. Revista é, ainda, relacionamento, proximidade, vínculo com o leitor. Apesar de não ser um material periódico, os objetivos do projeto são semelhantes com a definição de Ali. Para vincular o virtual com o meio impresso e, ao mesmo tempo, utilizar de diferentes recursos disponíveis para distribuir narrativas jornalísticas, este trabalho utiliza a ferramenta de Realidade Aumentada. Pensando na disponibilidade, no livre acesso e na acessibilidade, o projeto também conta com um website com formato de gerenciamento de conteúdo WordPress. Essa plataforma se faz necessária, já que os veículos estudados estão, em maioria, oferecendo conteúdo desta maneira. O site é composto de texto, vídeos, fotos e gráficos, buscando a experimentação de diferentes recursos animados e/ou interativos. Para unir as plataformas, criando uma identidade para o projeto, a linguagem e o planejamento visual vão seguir parâmetros semelhantes, evitando grandes divergências e estabelecendo padrões de formatação. É necessário ressaltar que o produto é, portanto, uma produção única, as ferramentas vão servir de apoio, umas das outras. A ambição é explorar e experimentar alguns dos recursos e das possibilidades de cada um dos formatos, seja em impresso, na internet ou nos dispositivos móveis, identificando potencialidades e limitações. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O guia sobre jornalismo alternativo  alt.jor - jornalismo, pluralidade e democracia foi pensado como uma mistura de livro-reportagem com revista. Está entre os dois formatos, pois carrega análises de dados e entrevistas, com a leveza do formato e diagramação fluida, e foi dividido em três capítulos e dois apêndices, além da apresentação, do agradecimentos e do prefácio. O capítulo 1, estruturado como uma linha do tempo, narra o histórico das iniciativas de jornalismo alternativo no Brasil, desde as primeiras publicações que chegaram ao país de forma clandestina até a resistência dos veículos alternativos durante a ditadura militar. Esse é um espaço que indica os principais feitos dos profissionais da imprensa alternativa da época e suas influências e transgressões ao tradicional. Ao fim do capítulo, o leitor pode conferir um resumo do que foi apresentado no texto em formato de vídeo animado, por meio do aplicativo de Realidade Aumentada. No capítulo 2, o conceito de modelo de produção no jornalismo é brevemente apresentado, indicando como ele transformou a grande mídia na chegada da internet, e, a partir desse movimento de mudança, como profissionais do jornalismo perceberam a oportunidade de criar iniciativas para suprir as lacunas deixadas pelo cambaleante período de adaptação, pelo qual ainda passam os veículos tradicionais. O modelo de produção dos alternativos é então analisado, com base nas pesquisas e entrevistas coletadas pelas autoras. São abordados temas como a definição da linha editorial do veículo, os formatos adotados para produção de conteúdo, a abrangência do veículo e a periodicidade. Nessa parte do livro, foram incluídos trechos das entrevistas concedidas às autoras pelos veículos, conteúdos que também podem ser acessados por meio do aplicativo de Realidade Aumentada. Também foram produzidos vídeos em formato de animação, com estrutura mais explicativa e resumida. Em determinados momentos, o leitor também pode acessar endereços da web como complemento de leitura por meio de QR Codes. A estrutura do capítulo 3 é semelhante, abordando agora a questão do modelo de negócios. Os resultados obtidos através da pesquisa são analisados, mostrando informações sobre receitas mensais dos veículos, subsídios, regime de contratação, jornalistas profissionais como parte da equipe, sustentabilidade, número de profissionais atuando e se todos são remunerados e natureza jurídica. Para apresentar alguns dados, foram inseridos gráficos ao capítulo, como forma de facilitar a leitura e a compreensão da informação. Na seção de extras do guia são apresentados conteúdos sobre ferramentas gratuitas úteis para auxiliar a produção de conteúdo no universo on-line e listagem de veículos alternativos ativos, partindo do mapeamento da Agência Pública. O formato escolhido para o produto está entre o livro-reportagem e a revista, com a pretensão de reunir uma análise com informações aprofundadas, partindo de recursos que possibilitam uma leitura mais leve e dinâmica. Para falar sobre novas iniciativas, principalmente por apresentarem a internet como meio, o layout foi adaptado com técnicas semelhantes às de uma revista. A intenção é proporcionar ao leitor um produto que sirva de inspiração e alerta sobre as diversas possibilidades dentro do jornalismo alternativo. Para ilustrar os capítulos, foram utilizados ícones, capas de jornais, frases em destaque e blocos de informações mais relevantes. As cores escolhidas para compor o projeto gráfico são azul e verde escuros, em tons mais fechados, e laranja, que compõe a cor mais vibrante da paleta. Em ambas as versões (digital e impressa), o guia oferece o recurso de Realidade Aumentada (RA) em imagens devidamente identificadas por meio de um retângulo e um triângulo, que remetem ao desenho de uma janela de vídeo. Para que o usuário ou leitor tenha acesso à RA é necessário baixar um aplicativo gratuito, disponível apenas no sistema Android.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>