ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01133</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO15</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Do drible à vitória: no rádio ela faz história</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Letícia Demori (Faculdade Ielusc); Kérley Winques (Faculdade Ielusc )</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente documentário em áudio nomeado  Do drible à vitória: no rádio ela faz história , busca trazer uma reflexão para os ouvintes de como é a inserção da jornalista no rádio esportivo brasileiro. Nele, destacamos vários momentos de alegrias e tristezas vividos pelas personagens em suas trajetórias profissionais. O produto foi desenvolvimento para a disciplina de Projeto Experimental, no primeiro semestre de 2018, para a obtenção parcial do diploma do curso de Jornalismo da Faculdade Ielusc, localizada em Joinville/SC. Além da reflexão, o objetivo principal do trabalho, foi abordar jornalisticamente a história da mulher no rádio, usando como elemento de destaque o áudio, que traz a essência do meio de comunicação do qual está sendo falado.Também são explorados elementos secundários (texto e imagens), a partir da aprimoração das características da internet. E, ainda, de forma específica, outros objetivos envolvem dar maior visibilidade para mulheres que atuam em programas esportivos, analisando de que forma elas estão presentes e como estão ocupando esses espaços em âmbito nacional. A ideia de fazer um documentário em áudio surgiu após a avaliação de pesquisas que trazem dados sobre a mulher no campo jornalístico. Mesmo estando em maior número nas redações (64%), segundo a Federação Nacional de Jornalismo (FENAJ), o espaço que a mulher ocupada no esporte ainda é pequeno. É isso que mostra o levantamento feito pelo site Gênero e Número, em 2018, que aponta que apenas três mulheres escrevem em colunas esportivas de jornais impressos e digitais, enquanto o número de homens é de 37. A análise destacada foi feita nos jornais líderes do ranking da Associação Nacional de Jornais (ANJ). No rádio, o lugar que a mulher ocupa, é visivelmente menor. Outro ponto que podemos destacar e que mostra a importância de falar sobre gênero dentro do jornalismo e, principalmente, dentro da editoria de esportes, é o preconceito e o machismo diário aos quais as mulheres estão expostas. Neste sentido, é possível citar o caso de uma das personagens do documentário, a jornalista da Rádio Gaúcha, Renata de Medeiros, que foi agredida por um torcedor, enquanto fazia entrevistas na arquibancada, em meio a um Grenal (nome que se dá ao jogo entre os rivais Grêmio e Internacional). Além disso, a manifestação #DeixaElaTrabalhar, iniciada por mais de 50 jornalistas, no início de 2018, que chamou a atenção da imprensa do mundo todo, nasceu com o objetivo de pedir por respeito e igualdade. Mas também para apresentar os desafios e as conquistas de cada jornalista neste meio dominado por homens. Portanto, a partir dessas situações, o contexto que o documentário em áudio  Do drible à vitória: no rádio ela faz história está inserido visa ajudar e fortalecer as discussões de gênero e luta feminina por espaço no meio do jornalismo esportivo. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Do ponto de vista metodológico, primeiro foi realizado um levantamento de pesquisas sobre o campo e o mercado jornalístico e, posteriormente, foi observado o referencial teórico que daria suporte à execução do produto. A escolha de falar sobre a presença da jornalista na rádio foi porque, de acordo com a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert), cerca de 90% da população brasileira ainda consome rádio e, as mulheres por sua vez, são o público maior deste meio de comunicação, totalizando 53%. No que tange às questões de mercado, o surgimento do programa Convocadas da Rádio Globo, com Fernanda Gentil, Vanessa Riche, Camila Carelli, Ana Thaís Matos e Mayra Siqueira, na metade de 2017, também fez com que instigasse refletir o espaço que as mulheres ocupam no rádio. Isso porque, após 1972, quando nasceu a Rádio Mulher, foram poucas as oportunidade que as mulheres tiveram de estar no microfone em jornadas esportivas. De acordo com Valci Zuculoto e Ediane Mattos, no artigo  A mulher no radiojornalismo esportivo: contextualizações para pesquisa histórica sobre sua presença profissional em Santa Catarina (2017), as funções das mulheres eram restritas a  cozinha da rádio, isso quer dizer que elas não iam aos microfones e nem faziam transmissões. Situações que começaram a mudar. Isabelly Moraes, em outubro de 2017, se tornou a primeira mulher a narrar um jogo de futebol pela Rádio Inconfidência de Minas Gerais. Depois disso, a estudante do último ano do curso de Jornalismo, se tornou a primeira mulher a narrar um gol da Copa do Mundo pela FoxSport. Como sustentação teórica, além dos nomes citados acima, foram utilizados autores como Luiz Artur Ferraretto, Paulo Vinícius Coelho, Heródoto Barbeiro e Vanessa Zandonade e Maria Fagundes. Por fim, para desenvolver o documentário, foi pensado na abrangência que o produto teria. Como em Joinville, até 2018, havia apenas uma mulher atuando no jornalismo esportivo, que começou recentemente como plantonista da Rádio Clube AM, optou-se por fazer um documentário nacional, que agregasse jornalistas de vários regiões do Brasil. Os principais requisitos foram a formação acadêmica e a disponibilidade de participar e conceder entrevista. Na sequência, depois do primeiro contato com as fontes, através de conhecidos e redes sociais como Instagram e Facebook, foi feito um cronograma de pré-entrevistas e, em seguida, as entrevistas  oficiais foram marcadas. O documentário conta com fontes do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Amazonas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Os métodos empregados e técnicas envolvem três etapas: pré-entrevista, entrevista e edição dos áudios. Para começar, após o contato com as fontes, foi feita uma pesquisa sobre cada jornalista e marcada uma pré-entrevista. Das respostas dadas por cada uma, foi possível começar a pensar em questões específicas e a montar um esboço dos capítulos. Depois de feito esses primeiros contatos, foram marcadas as entrevistas que seriam gravadas para o  Do drible à vitória: no rádio ela faz história . O documentário se fez com a história de 11 jornalistas, sendo seis delas gravadas pessoalmente: no dia 17 de março, em Florianópolis (SC), com Simone Maragoli, em 06 de abril, em Porto Alegre (RS), com as jornalistas Renata de Medeiros e Laura Gross, e em 11 de abril, Regiani Ritter e Maya Siqueira contaram suas histórias em São Paulo (SP). No final do mês de abril em Curitiba (PR), entrevistei Helen Anacleto. As demais histórias foram gravadas via áudio do WhatsApp (Larissa Balieiro, de Manaus/AM, Ana Thaís Matos, de São Paulo/SP e Patricia Amorim, de Tubarão/SC), Skype (Isabelly Moraes, de Belo Horizonte/MG) e telefone (Rita Daudt, de Porto Alegre/RS). Com as entrevistas gravadas, os áudios editados na plataforma sound forge e finalizados no formato MP3, o documentário começou a ser montado. Ele foi dividido em quatro capítulos e está hospedado na plataforma online wix.com, que apresentou o melhor formato para receber áudios e demais elementos. Optou-se por disponibilizar numa plataforma online, de modo que mais pessoas pudessem ter acesso ao material. Após a execução dessas etapas, a concepção final do produto ficou estabelecida da seguinte forma: assim que abrimos o site, conseguimos visualizar a página inicial, onde temos como elemento central a logo representado pela jornalista Renata de Medeiros, buscando trazer a essência do repórter esportivo. Nesta mesma página, na parte de cima, quem está navegando pode optar pelas abas: home, personagens, o projeto e expediente. Ao rolar a barra da página principal chegamos até a introdução do documentário. Na sequência temos o primeiro capítulo nomeado  O início da partida delas , que traz como personagens Regiane Ritter (Rádio Gazeta/SP) e Rita Daudt (ex-Rádio Gaúcha/RS), ambas pioneiras no radiojornalismo em seus estados. Esta primeira parte do projeto tem como objetivo contar como foi a inserção da mulher no rádio na década de 80 e o preconceito que elas tinham que enfrentar. Já no segundo capítulo, foi proposto trazer jornalistas que já atuam no meio de comunicação há algum tempo e viveram algum tipo de preconceito, seja por torcedores, outros repórteres ou por algum time de futebol. Este foi chamado de  Elas driblam o preconceito e contou com depoimentos de Renata de Medeiros (Rádio Gaúcha/RS), Helen Anacleto (Rádio BandNews/PR), Simone Malagoli (Rádio Massa/SC) e Larissa Balieiro (Rádio Difusora/AM). O terceiro capítulo,  Em busca da vitória , traz as novas vozes do rádio. Mulheres que estão começando a trilhar seu caminho agora. Elas são Isabelly Moraes (Rádio Inconfidência/MG), Laura Gross (Rádio Guaíba/RS) e Patrícia Amorim (Rádio Bandeirantes/SC). O documentário foi finalizado com a participação da ex-nadadora e jornalista Mayra Siqueira (ex-Rádio Globo e CBN/SP) e Ana Thaís Matos (Rádio Globo/SP), que contaram um pouco das suas trajetórias, mas destacaram o programa Convocadas. Este capítulo foi intitulado como  Convocadas para fazer história . No final de cada capítulo, a autora cita o nome das personagens e em que emissora elas atuam. No rodapé do site, é possível ver fotos de todas as personagens, assim como do lado do áudio de cada capítulo, que foram embalados ao som da música  Elas por elas , da Obinrin Trio. Todo o design, títulos, cores, letras e textos, foram inspirados no que foi escutado das 11 jornalistas, além de sempre buscar deixar o áudio como destaque, bem como os elementos que lembram o rádio. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>