ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01163</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP13</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Colha Bons Frutos: publicidade não convencional a favor do bem</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;WILSON NUNES DA LUZ (WILSON NUNES); Thais Kronbauer de Andrade (Faculdade Assis Gurgacz); Sergio Kulak (Faculdade Assis Gurgacz); Jhenifer Kruger de Almeida (Faculdade Assis Gurgacz)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">No segundo semestre do ano de 2018, os alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Assis Gurgacz (FAG), localizada na cidade de Toledo, Paraná, foram divididos em grupos para realizarem um trabalho acadêmico que integrasse a teoria com a prática. Na disciplina de Criatividade e Inovação, ministrada pelo Professor Ms. Sergio Kulak, os autores foram desafiados a realizar uma intervenção social, sem fins lucrativos, para elaborarem uma ação publicitária no espaço urbano que levasse, de algum modo, uma mensagem positiva de amor e prosperidade para a população no período de pós-eleição presidencial, momento em que o país ainda estava bastante dividido pela polarização política. O desafio proposta era surpreender os receptores de algum modo, fazendo com que eles pudessem interagir com o suporte midiático. Era necessário a veiculação da mensagem em pelo menos três pontos distintos da cidade. Para a elaboração do projeto, o nosso grupo buscou inspiração na cena eletrônica e DJs da região, que espalham mensagens positivas por meio de seus eventos para que as pessoas possam conectar-se com elas mesmas e com a música. O trabalho foi constituído por meio de quatro etapas: 1) concepção; 2) elaboração de planejamento estratégico; 3) materialização da ideia criativa e 4) execução em campo. A partir dessas etapas, foi possível impactar um grande número de pessoas. Os resultados foram bastante positivos, conseguindo a interação proposta a partir de uma mídia não convencional, causando impacto entre os receptores e cumprindo com o objetivo proposto pelo trabalho: levar um elemento de positividade/esperança a população que ainda estava bastante dividida e com um visível clima de instabilidade emocional que se evidenciava em todo o país. Assim criou-se o projeto Colha Bons Frutos, que consiste em espalhar mensagens positivas através de letras de músicas em dobraduras de origamis em formato de frutas, pendurados em árvores em diferentes localidades da cidade, com o intuito de que as pessoas colham os frutos e encantem-se com as mensagens. Neste aspecto foi trabalhado com dois elementos não convencionais, um origami (fruto) levado à população e as árvores como suporte dessa comunicação.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O projeto teve início em laboratórios e sala de aula onde foram utilizadas técnicas como Brainstorming e Mapa Mental para gerar possibilidades e definir qual seria o modelo de intervenção a ser adotado. Após a composição de cinco ideias criativas, obrigatoriedade da atividade, foi utilizada uma técnica de análise do potencial das ideias, na qual era possível prever qual modelo de intervenção teria o melhor impacto a partir de 4 critérios: Aplicabilidade, avaliando o fator de aplicação da ideia a partir de fatores como custo, materiais, tempo, clima, entre outros contextos que se adaptam a particularidade de cada ideia criativa; Criatividade, a partir da noção de diferenciação, fuga do senso comum e como solução efetiva ao desafio proposto; Estética, aplicando conceitos estéticos operados tanto pelo formato, quanto pelo design gráfico do material; e Envolvimento, analisando o grau de interação dos transeuntes com a intervenção. Após definida a ideia criativa, um segundo brainstorming foi realizado para determinar a estratégia e o roteiro de execução da intervenção.Visivelmente, as pessoas estão acostumadas com publicidades de fins lucrativos no cenário urbano. Assim, como objetivo específico da atividade, buscamos mostrar que nem toda comunicação que envolve o público-alvo possui esses fins. E mais, a fim de efetivar a mensagem veiculada, buscamos trabalhar com o aspecto da interação, fazendo com que transeuntes do espaço fossem até a comunicação, buscassem-na, ao invés de ser uma mensagem imposta, como acontece em mídias exteriores comuns como outdoor, back e front light, MUPIs, etc. Para o suporte enquanto mídia, elemento que disponibiliza a mensagem ao receptor, buscamos um elemento não comunicacional como base de nossa mensagem, porém, um elemento comum na cidade: as árvores. A ideia criativa neste ponto intenta fazer que com a inflexão do sentido da árvore, de elemento citadino para suporte midiático, gere o choque e, com isso, o receptor se questione sobre o que a situação quer comunicar e, assim, interaja com ela. A mensagem em si era veiculada nos frutos das árvores. Para sua elaboração, buscamos materiais que no imaginário coletivo são prontamente vistos como interativos: os origamis. Foram desenvolvidos origamis de diferentes frutas que traziam também um bilhete em forma de folha de árvore, neles eram apresentadas as mensagens de positividade que o desafio propunha. Nesse sentido, o transeunte passava em frente a uma árvore da intervenção, via os frutos, colhia um deles arrancando-o da árvore e desfrutava de seu conteúdo, dessa vez não um alimento para o corpo, mas para a alma, por meio de uma mensagem efetiva de positividade advinda de diferentes músicas comuns ao repertório coletivo. Para estimular a interação foram desenvolvidos elementos que levassem o transeunte mais rapidamente até a intervenção, neste sentido fizemos placas que indicavam o lugar de colheita. Tendo em vista os locais das ações, espaços nitidamente urbanos, que contrastam com ideia de campo, as placas geravam o interesse dos transeuntes em relação ao seu próprio conteúdo, e caminhando um pouco eles deparavam-se com a ação em si. Fizemos também elementos que estimulassem a interação no local, como um espantalho orientando as pessoas a colherem os frutos pendurados, operando por meio da antítese, não no sentido de espantar, mas de aproximar os indivíduos que passavam pelo local. Havia também uma pequena caixa de som escondida na árvore que tocava a playlist correspondente as mensagens dos frutos e que acionava a música específica de um fruto quando alguém o colhia. Para a confecção dos elementos da intervenção foram utilizados materiais como papel, dobraduras, sisal, linha de pesca, roupas, chapéu de palha, placas, entre outros. Também fez parte do projeto, as caixas de som e celulares que serviram para tocar as músicas. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na etapa de concepção do projeto, foram combinadas duas ideias, a primeira, de espalhar frases oriundas de músicas com mensagens positivas; com a segunda, de colheita de milho com espantalhos. Da junção das ideias criativas, surgiu o projeto  Colha Bons Frutos , onde o objetivo centra-se em fazer com que a população colha frutos de qualidade, não em seu sentido convencional, mas a partir de uma noção simbólica que leve um instante de alegria no dia de alguém. Na segunda etapa, no planejamento estratégico, foram levantados os desafios a serem avaliados como situação climática, locais de execução, trânsito de pessoas. Foram selecionados três espaços da cidade, proporcionando três perfis de públicos: pessoas focadas em realizar atividades comerciais/profissionais no centro da cidade; pessoas focadas no lazer com a família; e pessoas realizando atividades físicas e caminhadas. Na terceira etapa, de materialização da ideia criativa, foram desenvolvidos os materiais da intervenção: a) a mascote, feita em saco de pano, cabos de vassoura, camiseta e chapéu de festa junina, o enchimento em papel amassado; b) os 10 frutos em origamis de cartolina acompanhados de bilhetes em forma de folhas de árvores, eram 40 unidades por árvore, sendo que os frutos foram divididos em tipos de frutas diferentes e com 10 opções de cores, cada cor era relativa a uma música. Os bilhetes em formato de folha apresentavam apenas um trecho especifico da letra da música, ligando a ideia de positividade, e o nome do projeto  Colha Bons Frutos . Os elementos eram anexados aos frutos e colocados nas árvores com linhas e sisal; para sinalizar os pontos de acesso às intervenções, foram utilizadas placas de sinalização orientando o público a colher o fruto quando passar pela árvore, elas foram confeccionadas com Duratex cortados com faca especial e adesivo. Foram utilizados ainda, dois celulares e duas caixas de som a prova d água, o objetivo era tocar a playlist conforme as pessoas interagiam com os frutos, reproduzindo a música específica do fruto selecionado pelo transeunte, ao ponto em que ele o retirava da árvore, fazendo um casamento entre o conteúdo de seu fruto e o som que a árvore emanava, proporcionando uma maior imersão no conteúdo da mensagem. Na quarta etapa, a execução em campo, os autores se dividiram em 2 equipes para aplicação da intervenção em lugares distintos, elas ocorreram em dois períodos do dia, sendo duas delas simultâneas. Foram selecionados três espaços para a execução: o Lago Municipal Panambi, em dois pontos opostos, um próximo a quadra de esportes, focando o público que realiza atividades físicas, e o outro próximo ao Botequim da Esquina, com ênfase nas pessoas e famílias em atividades de lazer. A outra localização foi no centro da cidade, na Avenida Maripá, que possui um grande fluxo de pessoas. As equipes foram compostas por 3 pessoas cada, sendo 2 voluntários. Em seguida, foram selecionadas as árvores e os origamis pendurados, a caixa de som ficou na copa das árvores enquanto a mascote foi fixada no tronco das mesmas. As placas de sinalização foram instaladas nas duas extremidades de passagem dos pedestres. No momento da interação, era iniciada a música referente ao fruto e cor selecionados. Inicialmente, os integrantes do grupo estimularam a interação dos transeuntes, até que as pessoas, por si próprias, começaram a interagir voluntariamente com a ação. Durante as intervenções foram realizadas capturas de imagens através de celular Iphone, câmera Canon e Drone para, em seguida, ser editado no Adobe Premiere. As filmagens foram realizadas com câmera escondida com o objetivo de não constranger as pessoas e ao mesmo tempo capturar suas reações e emoções. Conclui-se que atividade cumpriu seu objetivo e proporcionou um uso inusitado de um elemento citadino como mídia, que leva a informação de um projeto pontual e promove a recepção e interação do público com a mensagem </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>