ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01255</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PT04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Transforme seu silêncio em voz</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Matheus Marcondes Chaves Pinto (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Mylena Carvalho Arcanjo (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Maria Eduarda Pereira Soares Freire (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Kamila Freitas da Silva (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Evary Elys Anghinoni (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); Thais Borges de Oliveira (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Trabalho final apresentado e exposto na matéria de Projeto e Criatividade do 1º período do curso de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Após uma dinâmica realizada pela professora em sala de aula para a definição do tema a ser abordado no trabalho, foi contemplado que  Silêncio era o ponto de partida para ser estudado. Coube aos alunos definirem entre seus grupos a melhor forma de abordar esse tema, para isso, foram utilizados diversos processos ensinados em sala para a aprimorar e estimular a criatividade, como o brainstorming, mapa da empatia e ideação, cujo objetivo era tentar solucionar problemas de outras equipes relacionadas com o tema principal não julgando as ideias dos colegas, mas sim, construindo soluções, produzindo em quantidade e apoiando ideias malucas. O processo criativo passou por várias etapas em que a equipe teve diversas ideias, e a partir disso o grupo chegou no assunto a ser trabalhado: o silêncio das mulheres perante a abusos, sejam eles físicos ou verbais. Através de pesquisas realizadas pelo grupo verificamos que a violência contra a mulher está crescendo no Brasil e acreditamos que esse é um assunto relevante que precisa ser dialogado dentro das universidades, para isso realizamos o trabalho sobre o silêncio em um relacionamento abusivo, seja o silêncio vindo da vítima ou de terceiros. O objetivo foi abordar o silêncio nas situações de abuso, representando isso por meio de uma exposição de fotos artísticas que simbolizavam o sentimento em relação a ele. O intuito foi de impactar e possibilitar a empatia em cada pessoa que parava para prestigiar as fotos mostrando que, infelizmente, a violência está presente em nossa sociedade, sendo mais comum do que se imagina. Além de induzir e proporcionar uma reflexão acerca do tema, mostrando que tanto a vítima quanto alguém que queira ajudar pode transformar seu silêncio em voz. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O grupo buscou dados sobre a violência contra a mulher para dar mais contexto ao trabalho, dentre eles foi observado que o Brasil é o quinto país com a maior taxa de feminicídio, sendo ela de 4,8 para 100 mil mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A cada 7.2 segundos uma mulher é vítima de violência física de acordo com relatórios do Instituto Maria da Penha. Duas em cada três universitárias brasileiras disseram já ter sofrido algum tipo de violência (sexual, psicológica, moral ou física) no ambiente universitário, de acordo com pesquisa do Instituto Avon realizada em 2015. Em relação a montagem da exposição das fotos do ensaio o grupo se inspirou na obra  100 importâncias da artista Nicole Lima, cuja as disposições das fotos produzidas por ela foi feita seguindo o formato dos números um e os dois zeros, deixando de modo subliminar para quem via as fotos por perto, mas quando a pessoa via de longe ficava implícito que o conjunto da obra formada um cem. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Desde a concepção do projeto, a intenção de trabalhar com fotos já estava bem definida, independente do tema proposto. O motivo disso é simples, a fotografia tem um papel fundamental para atrair olhos de espectadores na exposição. Na produção do ensaio foi utilizado o estúdio do LABCOM (Laboratório de comunicação da PUCPR), com a técnica de luz bem característica da fotografia de moda -Flash em cima do objeto e outro direcionado ao fundo infinito- onde a modelo e seus detalhes ficam em evidência junto com sombras bem definidas a frente de um fundo cinza. Na edição feita no Adobe LightRoom e Google SnapSeed, a intenção foi enfatizar ainda mais esses detalhes de forma que a paleta de cores presente na foto ficasse bastante neutra, dando assim destaque para as sombras e pretos. O recurso utilizado na composição da foto foi uma atadura, (faixa usadas para fixar e/ou proteger contra fatores externos nocivos) na região dos olhos da modelo, deixando-a sem visão e trazendo a percepção de que a mulher não vê os abusos que acabam acontecendo com ela, e isso, consequentemente acaba a matando. Para a divulgação das fotos as redes sociais foram utilizadas como auxílio. Através dos  Stories do Instagram, foram postadas algumas prévias das fotos realizadas, com a localização da exposição na universidade. Também houve a impressão de cartazes de divulgação com o tema do trabalho e suas respectivas informações, que foram distribuídos pela universidade, para assim concluir a divulgação. A ideia foi expor o ensaio autoral no ambiente acadêmico. A junção das fotos formava o número 180 (número a ser discado em caso de violência contra mulher). Juntamente com as fotos foi colocado um material de áudio em fones de ouvido, para que as pessoas que por ali passavam pudessem ouvir denúncias reais recebidas pelo disque 180 e o desespero de mulheres que receberam agressões físicas. Diante disso, escolhemos uma das fotos do ensaio para representar nosso projeto nesta categoria de fotografia artística avulsa. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>