ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01261</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RP09</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Cartilha Maras: A visão comunicacional sobre as mulheres</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Diuliane Valéria Prado dos Santos (Universidade Federal do Pampa); Amanda Vieira Silva (Universidade Federal do Pampa); Andressa Silva Rodrigues (Universidade Federal do Pampa); Rafaela Batista Brasil (Universidade Federal do Pampa); Tais Righi dos Santos (Universidade Federal do Pampa); Fernanda Sagrilo Andres (Universidade Federal do Pampa)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O presente trabalho, baseou-se na elaboração de uma cartilha digital, criada a partir do componente curricular "Estratégias de Relacionamento com os Públicos", ofertada pelo curso de Relações Públicas da Universidade Federal do Pampa. A cartilha tem como proposta conscientizar e promover uma reflexão sobre a importância do papel feminino na sociedade, com o intuito de fazer com que as práticas de comunicação organizacional nas empresas torne-se mais humanizada, honesta, responsável e inovadora. O objetivo geral da cartilha, disponibilizada de forma digital, é esclarecer questões referentes à maneira como as mulheres são tratadas no ambiente de trabalho. Definiu-se como objetivos específicos: delinear temas como sexismo, feminismo, assédio e a visão comunicacional sobre as mulheres, a fim de contextualizar para o leitor o cenário tratado na cartilha; disponibilizar na internet via Google Drive, o acesso deste material; e o compartilhamento do referente produto na rede social "Facebook". Durante muito tempo a mulher foi representada de forma sexualizada e subjugada, mas, nos últimos anos, é perceptível a sensibilidade da área da comunicação para uma releitura e representação do gênero feminino. Hoje podemos visualizar um panorama diferente, com menos oscilações e maior preocupação no engajamento da causa feminina, pois as mulheres conquistaram uma mudança considerável em um novo padrão de comunicação, visando à inclusão da representação da mulher de maneira correta. Através do movimento feminista ao longo da história, a mulher tornou-se independente, no sentido de ser dona de si, de uma identidade irreverente, tomando por posse seus direitos e percebendo o poder da união no interesse do grupo - também como consumidora. Nas redes sociais, as ocupações públicas feministas cresceram significativamente no Brasil a partir de 2015, de modo que muitas marcas ou instituições precisaram repensar suas práticas e abordagens de comunicação e relacionamento. Mas, indo além, mudando seu posicionamento institucional. A partir da análise desse viés, percebeu-se a importância de desenvolver a cartilha Maras, como forma de ressaltar o fato de que a comunicação pode ser mais humanizadora e inclusiva para com as mulheres, que compõem cerca de 50% da população brasileira e não se sentem totalmente representadas pelas campanhas publicitárias desenvolvidas atualmente, além de servir como guia para as instituições se comunicarem de forma mais eficaz com as mulheres, esclarecendo questões ligadas à maneira como elas são tratadas.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para dar aporte às questões levantadas no produto,uma das etapas iniciais da criação se deu pela realização de um questionário online, o qual foi divulgado por meio do Facebook, para que mulheres pudessem compartilhar, de forma anônima, suas opiniões sobre o modo como as empresas as tratam no âmbito profissional e em seus conteúdos. O questionário online visava entender a percepção das mulheres referente ao tratamento e abordagem de conteúdos voltados ao público feminino, ele foi publicado no dia 25 de outubro de 2018. O instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário de auto aplicação, com perguntas abertas e fechadas, por meio do Google Forms. Composto por nove questões ao todo, sendo cinco perguntas abertas e quatro fechadas de múltipla escolha. De todas as questões, apenas duas não eram obrigatórias. Após a produção da primeira etapa, foi realizada a tabulação dos dados recebidos através do questionário. Com a descrição deles, produzimos a análise da porcentagem de cada resposta. Essa, por sua vez, nos proporcionou a compreensão da forma como as mulheres enxergam as tentativas de representação feita por diversas marcas. O formulário obteve 68 respostas, e com ele foi constatado que as mulheres não se sentem representadas na maneira como diversas marcas tentam comunicar-se com elas, nem com a linguagem utilizada para esse objetivo. A partir disso, houve a pesquisa bibliográfica sobre os temas presentes no trabalho: feminismo, sexismo e a forma como as marcas representam a mulher, para embasar teoricamente a construção do produto. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A cartilha ''Maras'', surgiu como forma de homenagear a ex-professora Mara Regina Rodrigues Ribeiro, que durante sua trajetória na Unipampa, foi fonte de admiração, inspiração e luta. Reconhecida por ser uma mulher guerreira, lutando em prol dos direitos humanos, dos direitos das mulheres e das minorias sociais. Professora Mara faleceu em 14 de outubro de 2018, aos 49 anos, vitimada por um câncer. A trajetória da homenageada condiz com o principal intuito da cartilha, que se baseia na disseminação de informações base sobre o conteúdo proposto, conteúdo este que repercutirá de modo positivo na sociedade, propagando conhecimento para o leitor acerca dos direitos das mulheres e sua trajetória histórica, tendo como foco o âmbito profissional. Visamos com isso, conscientizar e fazer uma reflexão sobre a importância do papel feminino na sociedade. Em suma, a cartilha mostra quais são os espaços e direitos conquistados pelas mulheres, a partir de muita luta. O conteúdo contido na cartilha é constituído por 38 páginas, tendo a presença de 28 itens, sendo eles: três introdutórios ("Apresentação", "Agradecimentos" e "Introdução"); seguido de dois itens que iniciam de forma ampla o assunto central do produto ("Por que devemos falar sobre isto?" e "Mulheres no mercado de trabalho").Dois tópicos que apresentam dados numéricos do panorama atual no mercado de trabalho ("Dados indicam" e "O que os números significam"), depois,três tópicos dispondo informações sobre o sexismo ("Mas afinal o que é sexismo","Situações sexistas" e "Linguagem não sexista"), seguido de dois tópicos com informações sobre o feminismo ("O movimento Feminista" e "Feminismo x Feminismo"). Adiante, em quatro tópicos, foram dispostas informações e dados sobre assédio ("Assédio no ambiente de trabalho", "Prevenção de ocorrências de assédios","O que é assédio moral?", " O que é assédio sexual" e "Legislação direcionada"), sucessivamente temos três tópicos os quais tratam da visão da comunicação sobre as mulheres ("A mulher na comunicação", "Tratamento das mulheres em relação às mulheres" e "Perfil ideal de mulher"), para em seguida a cartilha trazer dados da pesquisa feita pelas discentes realizadoras do projeto, a qual elucida a representatividade sentida pelas mulheres a partir do que é oferecido pelas marcas em suas campanhas ("Dados da pesquisa aplicada"). Em quatro tópicos posteriores temos alguns alertas e alternativas de designações corretas para se usar no vocabulário usual referindo-se às mulheres ("O que usar?", "O que não usar?", "#ficadica" e "O que elas querem"), seguidode algumas dicas de filmes e documentários que envolvem feminismo, resistência e assuntos relacionados presentes na plataforma de streaming "Netflix" ("Dicas"). Por fim, a cartilha encerra-se com dois tópicos, um para reflexão ("E aí?") e um para informações gerais ("Fim"). Com o intuito de divulgar e de deixar a cartilha acessível para todos e para todas, criou-se a página no Facebook "Movimento Maras", que já conta com mais de 180 curtidas. Nela, estão reunidas todas as informações acerca do projeto e o link que dá acesso para a cartilha, em formato de produto digital. O objetivo é que o maior número de pessoas tenham conhecimento sobre o assunto, que é tão relevante nos dias de hoje. A cartilha "Maras", atualmente, faz parte do projeto de extensão do curso de Relações Públicas da Unipampa, "RP Inclusiva: a diversidade na comunicação". Projeto que objetiva levantar questões e debater a respeito da representatividade das minorias no mercado de trabalho e nos meios de comunicação. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>