INSCRIÇÃO: 01307
 
CATEGORIA: JO
 
MODALIDADE: JO07
 
TÍTULO: Experimento Jornalístico: sistematização do processo produtivo de uma série de micro documentários em realidade virtual
 
AUTORES: angelo eduardo rocha (Universidade Estadual de Ponta Grossa); Paula Melani Rocha (Universidade Estadual de Ponta Grossa)
 
PALAVRAS-CHAVE: , , , ,
 
RESUMO
A pesquisa aplicada no Trabalho de Conclusão de Curso desenvolveu de forma experimental a série de quatro micro documentários "Agricultura familiar em Pauta" com a ferramenta de captura de vídeo em Realidade Virtual (RV), publicizada em um site. Os objetivos foram: testar o uso da ferramenta de RV na produção de micro documentário jornalístico; experimentar o processo produtivo de pauta e sobre agricultura familiar em RV; aferir os limites e potencialidades do uso de RV na produção jornalística e sua publicização em um site. A série abordou o cotidiano de produtores(as) da agricultura familiar vinculados à Associação de Produtores Hortifrutigranjeiros de Ponta Grossa em quatro pautas: I) empresa familiar; II) produção de variedades; III) BR-376, Rodovia do Café: estrada até o centro de Ponta Grossa; e IV) Feira da Benjamin Constant: comércio da agricultura familiar em Ponta Grossa. Como aponta Moreira (2017, p.62), a agricultura familiar vai além da presença do trabalho familiar, ao caracterizar-se também pelo "contexto da pluriatividade, trabalho e gestão da propriedade interligados, baixo índice de trabalho assalariado e predominância de produção diversificada, com forte abertura à agroecologia e à produção orgânica". A agricultura familiar possui importância significativa para o abastecimento interno da sociedade brasileira. Segundo a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são provenientes da agricultura familiar (IBGE, 2006). O próprio IBGE (2009) aponta que, mesmo possuindo a menor quantidade de terra, a agricultura familiar é responsável por manter a segurança alimentar do país. As sensações de imersão e presença em produções em RV são elementos vistos, a priori, com potencial de aproximação entre o público e os acontecimentos jornalísticos. Como indica Pavlik (2014), o jornalismo imersivo possibilita ao público a vontade de parar de ver as notícias para começar a vivê-las. A capacidade de observação, interação e de escolha do público são ampliadas (ARONSON-RATH; MILWARD; OWEN; PITT, 2015). A RV modifica não só as sensações durante o consumo, mas também o processo produtivo do conteúdo jornalístico e a cultura profissional do jornalista, inserida no período pós-industrial e de convergência midiática. Franciscato (2010, p. 12) afirma que "a inovação tecnológica no jornalismo [...] não pode ser considerada como um investimento isolado em modernização industrial, mas caracterizada também como um aporte que modifica as rotinas e processos de trabalho do jornalista [...]". Diante desta problemática, verifica-se a relevância de experimentar a produção de peças jornalísticas em RV para entender como e quando o jornalista pode utilizar da nova tecnologia para aproximar o público do acontecimento bem como pensar sua disponibilização em um site jornalístico. O jornalismo em RV surgiu a partir de experimentos em 2012 realizados com animações. Em 2015, empresas jornalísticas internacionais, The Wall Street Journal, The New York Times, The Washington Post, entre outras, começaram a produzir conteúdos com RV. Na América Latina, o movimento iniciou em abril de 2016, após o lançamento do aplicativo Clarín VR, e no Brasil, entre os pioneiros estavam o documentário Rio de Lama, de Tadeu Jungle em parceria com o jornal Folha de S. Paulo, sobre o rompimento da Barragem de Mariana, em 2015, e as fotografias em 360 graus no jornal O Dia, do Rio de Janeiro (LONGHI, PEREIRA, 2016). Vale mencionar ainda iniciativas do Diário Catarinense, Zero Hora, Estadão, portais R7, G1 e VICEBrasil. Para Renó (2015), a estrutura narrativa fragmentada em uma série de micro documentários proporciona melhor circulação dos conteúdos na internet. Assim, esse modo de distribuição de diferentes pautas separadas e disponibilizadas no mesmo site possibilita ao público assistir qualquer micro documentário sem a necessidade de seguir uma ordem pré-determinada.
 
INTRODUÇÃO
Primeiramente, realizou-se uma pesquisa bibliográfica com foco em identificar conceitos sobre RV. O procedimento buscou apontar a partir da literatura estratégias para a produção jornalística em RV, assim como perceber de que forma essa tecnologia agrega na narrativa jornalística. O método da pesquisa bibliográfica incluiu também a revisão de conceitos que cercam o processo de produção jornalística e sua deontologia. Em paralelo à pesquisa bibliográfica realizou-se uma pesquisa documental para analisar as produções jornalísticas com RV em diferentes países, bem como reportagens jornalísticas sobre aplicação da RV, entrevistas com especialistas e diretores de empresas jornalísticas que investiram na tecnologia. ਀䄀 洀攀琀漀搀漀氀漀最椀愀 愀瀀氀椀挀愀搀愀 昀漀椀 昀甀渀搀愀洀攀渀琀愀氀 瀀愀爀愀 猀椀猀琀攀洀愀琀椀稀愀爀 攀猀猀攀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 瀀爀漀搀甀琀椀瘀漀Ⰰ 瀀漀椀猀 挀漀渀昀漀爀洀攀 䜀攀爀栀愀爀搀琀 攀 匀椀氀瘀攀椀爀愀 ⠀㈀  㤀⤀ 甀洀愀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 愀瀀氀椀挀愀搀愀 瀀漀猀猀甀椀 漀 漀戀樀攀琀椀瘀漀 搀攀 最攀爀愀爀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 愀 瀀愀爀琀椀爀 搀愀 愀瀀氀椀挀愀漀 瀀爀琀椀挀愀Ⰰ 搀椀爀椀最椀搀愀  猀漀氀甀漀 搀攀 瀀爀漀戀氀攀洀愀猀 攀猀瀀攀挀昀椀挀漀猀⸀ 䌀漀渀昀漀爀洀攀 愀瀀漀渀琀愀 匀挀栀漀攀渀栀攀爀爀 ⠀㈀  㠀⤀Ⰰ 洀攀猀洀漀 瀀愀爀愀 甀洀愀 攀氀愀戀漀爀愀漀 搀漀 瀀爀漀搀甀琀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀 搀攀 吀䌀䌀  渀攀挀攀猀猀爀椀漀 搀椀猀挀甀琀椀爀 琀攀漀爀椀挀愀洀攀渀琀攀 挀漀渀挀攀椀琀漀猀 攀 琀挀渀椀挀愀猀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀猀⸀ 伀 洀攀猀洀漀 愀甀琀漀爀 椀渀搀椀挀愀 焀甀攀 ᰀ甠洀 瀀爀漀搀甀琀漀 攀砀瀀攀爀椀洀攀渀琀愀氀 漀甀猀愀搀漀 攀 戀攀洀 瀀氀愀渀攀樀愀搀漀ᴀ†瀀漀搀攀 猀攀爀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀 瀀愀爀愀 挀漀渀琀爀椀戀甀椀爀 渀愀 ᰀ搠椀猀挀甀猀猀漀 搀攀 洀攀琀漀搀漀氀漀最椀愀猀 搀攀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 洀愀椀猀 瀀爀砀椀洀愀猀 搀漀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 ⠀攀 搀愀猀 瀀愀爀琀椀挀甀氀愀爀椀搀愀搀攀猀 搀漀 挀愀洀瀀漀⤀ᴀ†⠀匀䌀䠀伀䔀一䠀䔀刀刀Ⰰ ㈀  㠀Ⰰ 瀀⸀㠀㘀⤀⸀ 倀愀爀愀 䴀愀挀栀愀搀漀 ⠀㈀ ㄀ ⤀ ᰀ愠 琀爀愀搀椀漀 搀愀猀 䌀椀渀挀椀愀猀 䠀甀洀愀渀愀猀 焀甀攀 瀀爀攀搀漀洀椀渀愀 渀漀猀 攀猀琀甀搀漀猀 搀攀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 琀攀洀 搀椀昀椀挀甀氀搀愀搀攀猀 瀀愀爀愀 爀攀挀漀渀栀攀挀攀爀 愀 瀀爀琀椀挀愀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀 挀漀洀漀 漀戀樀攀琀漀 氀攀最琀椀洀漀 搀攀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀ᴀⰠ 攀洀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 琀攀爀椀挀愀Ⰰ 挀漀洀漀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 攀洀 瀀攀猀焀甀椀猀愀 愀瀀氀椀挀愀搀愀⸀ 䌀漀洀漀 愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀 攀洀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 渀漀 琀攀洀 甀洀 洀琀漀搀漀 瀀爀瀀爀椀漀Ⰰ 攀猀琀攀 攀猀琀甀搀漀 愀渀挀漀爀漀甀ⴀ猀攀 攀洀 洀琀漀搀漀猀 椀渀琀攀爀搀椀猀挀椀瀀氀椀渀愀爀攀猀Ⰰ 愀 昀椀洀 搀攀 最攀爀愀爀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀 攀 爀攀昀氀攀砀攀猀 猀漀戀爀攀 愀 琀攀挀渀漀氀漀最椀愀 渀漀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 一攀猀猀攀 猀攀渀琀椀搀漀Ⰰ 䘀椀搀愀氀最漀 ⠀㈀  㠀⤀ 爀攀猀猀愀氀琀愀 愀 攀砀椀猀琀渀挀椀愀 搀愀 爀攀昀氀攀砀漀 渀愀 愀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀Ⰰ 愀漀 搀椀猀挀甀琀椀爀 焀甀攀 渀漀 猀攀 琀爀愀琀愀 搀攀 攀氀愀戀漀爀愀爀 漀甀 愀瀀氀椀挀愀爀 甀洀愀 琀攀漀爀椀愀  愀漀 攀 琀愀洀瀀漀甀挀漀 爀攀搀甀稀椀爀  洀攀爀愀 瀀爀琀椀挀愀 搀愀 愀漀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀Ⰰ 洀愀猀 猀椀洀 爀攀昀氀攀琀椀爀 猀漀戀爀攀 漀 昀愀稀攀爀⸀ 䔀猀猀愀 瀀攀爀挀攀瀀漀 搀椀挀漀琀洀椀挀愀 攀渀琀爀攀 琀攀漀爀椀愀 攀 瀀爀琀椀挀愀Ⰰ 渀漀  愀氀最漀 渀漀瘀漀⸀ 䘀椀搀愀氀最漀 ⠀㈀  㠀Ⰰ 瀀⸀ 㐀⤀ 愀椀渀搀愀 椀渀搀椀挀愀 焀甀攀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀氀洀攀渀琀攀 攀猀猀愀 搀椀猀琀椀渀漀 攀猀琀攀瘀攀 瀀爀攀猀攀渀琀攀 渀漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 愀昀椀爀洀愀漀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀 搀漀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀⸀ 伀 䨀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 攀爀愀 攀渀挀愀爀愀搀漀Ⰰ 瀀漀爀 愀氀最甀渀猀 猀攀最洀攀渀琀漀猀Ⰰ 猀漀洀攀渀琀攀 挀漀洀漀 甀洀愀 愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 瀀爀琀椀挀愀Ⰰ 挀漀渀琀甀搀漀Ⰰ 漀 愀甀琀漀爀 洀漀猀琀爀愀 焀甀攀 漀 搀攀猀攀洀瀀攀渀栀漀 搀攀 甀洀愀 愀漀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀 洀漀戀椀氀椀稀愀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 挀愀瀀愀挀椀搀愀搀攀猀 攀 猀愀戀攀爀攀猀Ⰰ 瀀漀椀猀 愀 瀀爀瀀爀椀愀 愀漀 攀砀椀最攀 甀洀 瀀攀渀猀愀爀Ⰰ 甀洀 愀瀀爀攀渀搀攀爀 攀 甀洀 椀渀漀瘀愀爀⸀ 䄀猀猀椀洀Ⰰ 䘀椀搀愀氀最漀 ⠀㈀  㠀⤀ 瀀漀渀琀甀愀 焀甀攀 漀 ᰀ猠愀戀攀爀 搀攀 愀漀ᴀ†挀漀渀最爀攀最愀 漀 ᰀ猠愀戀攀爀 挀漀渀栀攀挀攀爀ᴀⰠ ᰀ猠愀戀攀爀 昀愀稀攀爀ᴀ†攀 ᰀ猠愀戀攀爀ⴀ猀攀爀ᴀⰠ 甀氀琀爀愀瀀愀猀猀愀渀搀漀 愀猀猀椀洀 漀 戀椀渀洀椀漀 琀攀漀爀椀愀 攀 瀀爀琀椀挀愀⸀  Para Terssac (1996 apud FIDALGO, 2008, p. 3), a forte tensão entre a dicotomia de saberes acontece devido à relação de “conhecimentos em ato” e “ações em conhecimentos”, sendo fundamentais para constituir o processo em que o conhecimento gera “ação” e a “ação” gera o conhecimento. Ambos os saberes podem ser complementares, em que essa ação, em um sentido reflexivo, indica uma “nova epistemologia da prática” (SCHÕN, 1983, 1996 apud FIDALGO, p. 9). Essa reflexão sobre a complexibilidade e complementaridade entre a prática e a teoria se dá para fundamentar e contribuir no entendimento da metodologia da pesquisa aplicada de forma experimental utilizada no trabalho.਀倀愀爀愀 攀猀猀愀 戀甀猀挀愀 搀攀 甀洀愀 洀攀琀漀搀漀氀漀最椀愀 愀瀀氀椀挀愀搀愀 搀攀 昀漀爀洀愀 攀砀瀀攀爀椀洀攀渀琀愀氀 漀 琀爀愀戀愀氀栀漀 愀椀渀搀愀 瀀攀爀瀀愀猀猀漀甀 瀀攀氀漀猀 猀攀最甀椀渀琀攀猀 愀甀琀漀爀攀猀㨀 䜀椀氀 ⠀㈀  㠀⤀Ⰰ 䈀漀甀爀搀椀攀甀 ⠀㄀㤀㤀㐀⤀Ⰰ 䈀攀渀攀琀琀椀 攀 䰀愀最漀 ⠀㈀  㜀⤀Ⰰ 䴀愀爀焀甀攀猀 搀攀 䴀攀氀漀 ⠀㄀㤀㜀 ⤀Ⰰ 倀愀瘀氀椀欀 ⠀㈀ ㄀㘀⤀Ⰰ 䰀漀渀最栀椀 攀 䰀攀渀稀椀⠀㈀ ㄀㜀⤀ 攀 䰀漀渀最栀椀⠀㈀ ㄀㜀⤀⸀
 
OBJETIVO
Definiu-se pela execução prática de cada micro documentário, respeitando a lógica das etapas do processo produtivo jornalístico e testando as potencialidades e limitações da Realidade Virtual no jornalismo. Nesse sentido, o pesquisador esteve envolvido em todas as etapas, a fim de obter detalhes e profundidade no uso da tecnologia. ਀伀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 挀漀渀猀琀爀甀漀 搀漀 攀猀琀甀搀漀 瀀爀漀瀀漀猀琀漀 猀攀 洀愀琀攀爀椀愀氀椀稀漀甀 攀洀 琀爀猀 洀漀洀攀渀琀漀猀㨀 ㄀⤀ 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 挀愀搀愀 瀀愀甀琀愀 渀漀 昀漀爀洀愀琀漀 洀椀挀爀漀 搀漀挀甀洀攀渀琀爀椀漀 攀洀 刀嘀⸀ 一攀猀猀攀 椀琀攀洀 昀漀爀愀洀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀猀 愀猀 猀攀最甀椀渀琀攀猀 攀琀愀瀀愀猀㨀 椀⤀ 瀀爀ⴀ瀀爀漀搀甀漀 ⠀瘀椀猀椀琀愀 椀渀 氀漀挀甀猀 攀 愀瀀甀爀愀漀⤀㬀 椀椀⤀ 瀀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀 搀攀 瀀愀甀琀愀 ⠀攀猀瀀攀挀昀椀挀愀 瀀愀爀愀 刀嘀⤀㬀 椀椀椀⤀ 瀀爀漀搀甀漀 ⠀挀愀瀀琀愀漀 搀攀 甀搀椀漀 攀 椀洀愀最攀洀⤀㬀 椀瘀⤀ 挀漀渀瘀攀爀猀漀㬀 瘀⤀ 瀀猀ⴀ瀀爀漀搀甀漀 ⴀ 洀漀渀琀愀最攀洀 攀 攀搀椀漀㬀 瘀椀⤀ 搀椀猀琀爀椀戀甀椀漀⸀ ㈀⤀ 瀀爀漀搀甀漀 搀攀 爀攀氀愀琀爀椀漀 愀渀愀氀琀椀挀漀 猀漀戀爀攀 挀愀搀愀 瀀爀漀搀甀琀漀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀漀Ⰰ 愀 昀椀洀 搀攀 搀攀猀琀愀挀愀爀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀Ⰰ 氀椀洀椀琀愀攀猀 攀 瀀漀琀攀渀挀椀愀氀椀搀愀搀攀猀 搀愀 刀嘀⸀ 䌀漀渀猀漀愀渀琀攀 挀漀洀 䘀椀搀愀氀最漀 ⠀㈀  㠀⤀Ⰰ 愀 爀攀昀氀攀砀漀 最攀爀愀搀愀 渀漀 昀愀稀攀爀 搀攀 挀愀搀愀 瀀愀甀琀愀 愀甀砀椀氀椀漀甀 渀漀 愀挀切洀甀氀漀 搀攀 爀攀瀀攀爀琀爀椀漀 搀攀 攀砀瀀攀爀椀渀挀椀愀猀 瀀攀氀漀 瀀攀猀焀甀椀猀愀搀漀爀⼀樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀 愀瀀氀椀挀愀搀愀猀 猀甀挀攀猀猀椀瘀愀洀攀渀琀攀 渀愀猀 愀攀猀 瀀漀猀琀攀爀椀漀爀攀猀⸀ 嘀愀氀攀 搀攀猀琀愀挀愀爀 焀甀攀 攀猀猀攀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 渀漀 猀攀 琀爀愀琀愀 搀攀 甀洀愀 爀攀瀀攀琀椀漀 漀甀 搀攀 爀攀瀀爀漀搀甀漀 愀甀琀漀洀琀椀挀愀 搀漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 瀀爀漀搀甀琀椀瘀漀Ⰰ 洀愀猀 搀漀 愀挀切洀甀氀漀 搀攀 爀攀昀氀攀砀攀猀 猀漀戀爀攀 漀猀 ∀猀愀戀攀爀攀猀 搀漀 昀愀稀攀爀∀ 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀漀⸀ 伀 爀攀氀愀琀爀椀漀 挀漀渀琀洀 愀 瀀愀甀琀愀Ⰰ 愀 昀漀爀洀愀 挀漀洀漀 昀漀椀 爀攀愀氀椀稀愀搀愀Ⰰ 漀 瀀氀愀渀攀樀愀洀攀渀琀漀 搀愀 挀愀瀀琀甀爀愀 搀攀 椀洀愀最攀洀 攀 甀搀椀漀Ⰰ 椀渀搀椀挀愀 漀戀猀攀爀瘀愀攀猀 猀漀戀爀攀 攀渀焀甀愀搀爀愀洀攀渀琀漀猀Ⰰ 挀漀洀瀀漀猀椀漀 搀攀 挀攀渀愀Ⰰ 漀戀猀攀爀瘀愀攀猀 搀漀 挀愀洀瀀漀Ⰰ 愀 爀攀氀愀漀 搀漀 爀攀瀀爀琀攀爀 挀漀洀 愀 昀漀渀琀攀Ⰰ 漀 甀猀漀 搀攀 攀氀攀洀攀渀琀漀猀 最爀昀椀挀漀猀Ⰰ 漀 瀀爀漀挀攀猀猀漀 搀攀 攀搀椀漀Ⰰ 瀀猀ⴀ攀搀椀漀Ⰰ 愀 瀀爀攀猀攀渀愀 搀漀 瀀攀猀焀甀椀猀愀搀漀爀 渀愀 挀攀渀愀Ⰰ 焀甀攀猀琀攀猀 琀椀挀愀猀 攀 漀甀琀爀漀猀 愀猀瀀攀挀琀漀猀 椀洀瀀漀爀琀愀渀琀攀猀 瀀愀爀愀 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀爀 愀猀 洀甀搀愀渀愀猀 攀 挀愀爀愀挀琀攀爀猀琀椀挀愀猀 搀愀猀 瀀爀漀搀甀攀猀 攀洀 刀嘀⸀ Entende-se que após a produção do primeiro micro documentário apreendeu-se processos para o segundo micro documentário, e do segundo para o terceiro, e assim sucessivamente. "O saber fazer” gera um acúmulo de conhecimento. Por esse motivo, realizou-se a terceira etapa: 3) síntese final com reflexão crítica sobre o uso da nova ferramenta de RV em produções jornalísticas para operacionalizar o uso da tecnologia no processo produtivo, sem ferir as deontologias do Jornalismo. Ao reunir esses relatórios sistematizados resultou-se uma proposta de indicações para a produção de conteúdo jornalístico em RV. ਀伀 攀猀琀甀搀漀 瀀爀漀瀀椀挀椀漀甀 瀀攀爀挀攀戀攀爀 挀漀洀漀 愀 瀀爀琀椀挀愀 樀漀爀渀愀氀猀琀椀挀愀 瀀漀搀攀 最攀爀愀爀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀Ⰰ 猀甀最攀爀椀渀搀漀 愀猀猀椀洀Ⰰ 焀甀攀 漀 挀愀洀瀀漀 琀攀洀 猀甀愀猀 攀猀瀀攀挀椀昀椀挀椀搀愀搀攀猀Ⰰ 渀漀 瀀漀搀攀渀搀漀 猀攀爀 挀漀爀爀攀猀瀀漀渀搀椀搀漀 愀瀀攀渀愀猀 挀漀洀漀 甀洀愀 愀琀椀瘀椀搀愀搀攀 琀挀渀椀挀愀 漀甀 洀攀挀渀椀挀愀⸀ 伀 琀爀愀戀愀氀栀漀 琀愀洀戀洀 洀漀猀琀爀漀甀 焀甀攀  瀀漀猀猀瘀攀氀 愀爀琀椀挀甀氀愀爀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀 ⠀瀀爀琀椀挀漀⤀ 愀 甀洀愀 洀漀渀漀最爀愀昀椀愀 ⠀琀攀爀椀挀漀⤀⸀ 匀攀渀搀漀 愀猀猀椀洀Ⰰ 愀 洀攀琀漀搀漀氀漀最椀愀 瀀爀漀瀀漀猀琀愀 攀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀椀搀愀 瀀漀搀攀 猀攀爀 琀攀猀琀愀搀愀 攀洀 漀甀琀爀愀猀 瀀攀猀焀甀椀猀愀猀Ⰰ 最攀爀愀渀搀漀 渀漀瘀漀猀 挀漀渀栀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 瀀愀爀愀 漀 挀愀洀瀀漀⸀  Os resultados da pesquisa mostraram que a aplicação da Realidade Virtual no Jornalismo exige pensar novas habilidades no fazer jornalístico. Outra constatação é que embora a tecnologia seja móvel, a produção jornalística necessita de uma equipe formada, com pelo menos um cinegrafista e um repórter, para dar conta das etapas de pré-produção e produção. Os micro documentários foram publicados no YouTube e posteriormente colocados, em série, no site estilo One Page Layout. O tipo de layout proposto foi feito para exibir todo o conteúdo em uma única página, proporcionando ao público uma ampla visão de todo o conteúdo da série, partindo de uma sugestão de ordem de visualização. A distribuição em série também é uma opção estratégica, pois possibilita maior circulação do material de forma separada. O site foi desenvolvido em html e o layout construído com Framework Twitter Bootstrap.਀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀