ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01333</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;CA</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;CA08</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O mundo fala, escuta quem quer: uma vinheta do 23º ENCOM</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Caroline Cássia Wiese (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Maísa Giraldelo Barbosa (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Vivian Vieira Cavalcante (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Luiza Albuquerque Queluz (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Allyson Rafael Berger (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Laura Squersato Bedin (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Giulia Luciani Gaio (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Carolina Fernandes da Silva Mandaji (Universidade Tecnológica Federal do Paraná); Elisa Peres Maranho (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A vinheta "O mundo fala, escuta quem quer" é uma peça audiovisual de um minuto e três segundos de duração, construída a partir do texto redigido para elucidar o tema do 23º ENCOM (Encontro de Comunicação com o Mercado), evento acadêmico organizado pelos alunos de Comunicação Organizacional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A escrita do texto original foi elaborada dentro do gênero manifesto que, segundo Vanessa Beatriz Bortulucce, no texto O Manifesto como Poética da Humanidade (Universidade Estadual de Campinas, 2015), trata-se de uma forma de "declarar publicamente princípios específicos, chamando a atenção do público, incitando à ação e alertando para a necessidade de realização de algum tipo de mudança". Levando em conta o propósito da disciplina de Audiovisual (que envolvia capacitar os alunos para executarem produções de vídeos), juntamente com o evento proposto na matéria de Organização de Eventos, o texto manifesto foi adaptado e roteirizado para se tornar uma vinheta. A criação do material audiovisual se deu guiada pelo objetivo de estabelecer um marco e criar uma projeção anterior ao que seria vivenciado nas atividades da 23ª edição do ENCOM, introduzindo o conceito que sustentou toda a programação do evento e fazendo uma ambientação dos participantes, sendo exibida anteriormente ao início de cada bloco de atividades. Portanto, a concepção se deu tendo por base o que propõe Raquel Ponte (apud Merritt, 1987, p.9), no texto Reflexões sobre o processo semiótico da identidade televisiva: o sonoro, o visual e o verbal nas vinhetas (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2009): "Uma vinheta de abertura de cinema cuidadosamente projetada ajudará a estabelecer o clima e começar a contar a história (...) As vinhetas de abertura na televisão têm um trabalho mais direto a fazer. O interesse e a atenção do telespectador precisam ser ganhados e mantidos." Tal sentido foi ressignificado no caso do evento, visto que as vinhetas geralmente são veiculadas no universo televisivo e nós nos utilizamos do mesmo princípio na programação de um evento. Como já citado, a vinheta foi destinada a ser exibida no ENCOM. O tema da 23º edição do evento, "O mundo fala, escuta quem quer", tinha como objetivo, por meio da conceituação e das atividades oferecidas, levar os participantes a uma visão mais abrangente sobre as variáveis do trabalho do profissional da área de Comunicação e sobre sua responsabilidade de sair da inércia para adquirir informações e conhecimento de mundo. Isso foi realizado incluindo na programação temas de interesse público, relevantes ao ambiente universitário e profissional, tais como diálogos políticos em tempos de intolerância, o feminismo na arte subversiva, o autoconhecimento na busca de um propósito, etc. Sendo assim, a vinheta não só ambientava os participantes, estabelecendo a atmosfera da 23ª edição, como também objetivava levar o espectador a um questionamento e reflexão sobre o mundo ao seu redor - promovendo inclinação à tomada de atitude e mudanças. O que é possível segundo o que afirma Jaqueline Schiavoni (apud Oliveira, 2003, p. 3) no texto "Vinheta institucional: uma análise sobre o processo de construção da identidade audiovisual da Rede Globo de Televisão." (Universidade de São Paulo, 2014): "O evento estético é sempre arrebatador e a cognição que ele processa realiza-se 'pela' e 'na' quebra de relação com o estado precedente no qual o sujeito se situava. Por retirá-lo bruscamente de um estado e provocar um sentir a transformação em curso, essa narratividade instaura um outro ritmo no percurso do sujeito. Na descontinuidade, sem competência prévia para processar a cognição do que lhe invade, o sujeito experimenta uma intensificação dos seus sentidos, que expande as suas potencialidades por meio de articulações entre os registros sensíveis." Por isso, também, a vinheta foi desenvolvida de modo a ser a primeira experiência de quem se propunha a participar do evento.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Por se tratar de um evento acadêmico do curso de Comunicação Organizacional, que estabelece uma ponte de relacionamento entre alunos e profissionais do mercado de trabalho, sabia-se que o público-alvo do evento envolveria os estudantes do curso de Comunicação Organizacional da UTFPR, principalmente. Porém, a abrangência dos assuntos abordados na programação poderia despertar o interesse de alunos dos demais cursos de Comunicação Social de outras instituições, de outros cursos ou da comunidade em geral. Para definir o público-alvo ao qual seria direcionada a vinheta, utilizamos os resultados da pesquisa de público realizada na disciplina de Organização de Eventos, percebendo a importância das escolhas de linguagem que utilizaríamos no material audiovisual, como evidencia Raquel Ponte (apud Peón, 2000, p.62), no texto Reflexões sobre o processo semiótico da identidade televisiva: o sonoro, o visual e o verbal nas vinhetas (Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2009), sobre a identidade televisiva, referindo-se a produtos que reúnem imagem e som em sua criação, assim como em projetos de design: "é imprescindível ter como objeto da comunicação da peça um público-alvo bem delimitado e um objetivo claro." De acordo com a pesquisa, estabelecemos como público jovens entre 18 e 30 anos, homens e mulheres, estudantes universitários. Sendo assim, foram utilizados no vídeo determinados elementos para atingir o recorte estabelecido pela equipe. A voz utilizada na locução é jovem, as imagens correspondem ao cotidiano e a referências conhecidas dos estudantes, a linguagem é comum a eles e o formato do vídeo tem dinamismo, que remete à velocidade com que as informações nos surgem atualmente.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Para a elaboração da vinheta foram estabelecidas etapas de pré-produção, produção e pós-produção. A primeira etapa consistia em buscar referências de vídeos do gênero manifesto, definir as funções de cada aluno na produção, escrever o roteiro (foi utilizada a formatação Master Scenes), decupá-lo e organizar a ordem do dia por meio de planilhas. Essas etapas foram realizadas em grupo com o auxílio da docente Elisa Maranho, que ministrava a disciplina de Audiovisual. Apoiado no texto desenvolvido por Maísa Barbosa, foi iniciada a parte de produção, em que o grupo foi dividido em: criação do roteiro, direção de cena e pós-produção realizados por Luiza Albuquerque; direção de cena por Laura Bedin; produção, técnica de som, direção de arte por Caroline Wiese; produção e operação de câmera por Allyson Berger; operação de câmera e direção de fotografia por Vivian Vieira; direção de arte e continuidade por Giulia Gaio. O roteiro da vinheta pretendia entrelaçar vídeos gravados pela equipe e também de bancos de imagens gratuitos, além de uma locução como áudio extra diegético, sendo necessário para isso, ao todo, cinco dias de produção. As cenas, que foram filmadas no estúdio de Narrativas Visuais e aos arredores da UTFPR, contaram com a utilização de equipamentos como a câmera Canon T5i com as lentes 70-200 f/4, 18-135 f/4 (utilizados para fazer planos detalhe) e 18-55 f/3.5 (para os planos médios), além de luzes de led, fixadas em tripés. Para a locução fizemos uso do aplicativo de gravador de voz disponível gratuitamente no aparelho celular iPhone. As imagens, que tinham como foco fatos que marcaram a história da humanidade - como os bombardeios atômicos nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, o homem indo à lua, revoluções feministas e até mesmo influências como Charlie Chaplin - foram buscadas na plataforma Youtube e bancos de imagens gratuitos. Assim como na escolha das imagens, a intenção era tocar a audiência por meio da sonorização. Com o propósito de contrastar o tom provocador do texto narrativo com uma trilha sonora extra diegética branda, foi escolhida a música intitulada "Most emotional music ever nightsky" do artista Tracey Chattaway, disponível no Youtube. Segundo Claudia Gorbman em seu livro Unheard Melodies, é importante buscar um equilíbrio estético entre a música e a narrativa de imagens. "As canções podem ameaçar o equilíbrio estético entre música e a narrativa imagética. A solução não está em proibir sua entrada, mas submetê-la a um diálogo com os demais aspectos da cena construindo significado durante sua execução." (BFI Publishing, 1987). Assim que todas as cenas e locução foram captadas, deu-se início à pós-produção que contou com a montagem, a edição e a correção da cor do vídeo. Martin define montagem, em seu livro A linguagem cinematográfica (editora Brasiliense, 2003), como a "organização dos planos de um filme em certas condições de ordem e de duração", por conta disso, os vídeos gravados e as imagens de banco de dados foram harmonizados juntamente com a trilha sonora. A edição foi realizada no software iMovie e a correção de cor no Adobe Premiere.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>