ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01360</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;PP</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;PP04</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Prevenir é remediar? Pesquisa sobre o uso de medicamentos em Curitiba/PR</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Bruna Luiza Pinheiro (Centro Universitário Curitiba); KELVIN DE SOUZA MARTINS (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); EVERTON MOREIRA DA SILVA (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); Gabriela Mendes da Cunha (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA); ISAAK NEWTON SOARES (CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Este trabalho foi realizado pelos alunos da disciplina de Estatística e Pesquisa Mercadológica do curso de Publicidade do UNICURITIBA. O objetivo geral de pesquisa é analisar o comportamento de compra e consumo de medicamentos por pessoas da cidade de Curitiba e região metropolitana. Dados mostram o aumento do consumo de remédios no país. Entre 2007 e 12, o Brasil passou da 10ª para 6ª maior consumidor de remédios (Fenafar, 2015). De 2012 a 2016, a venda de remédios aumentou 42%, com um faturamento de R$ 49 bilhões em 2016 (Estadão, 2017). Pesquisa do ICTQ  Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade, de 2018, mostra 79% da população tem o hábito da automedicação (www.tvbrasil.ebc.com.br, 2018). Segundo o Dr. Leonardo Régis, toxicologista, os remédios no Brasil, tem sido tratados como bem de consumo (Estadão, 2017), e sem falar no hábito dos brasileiros terem remédios em casa, a famosa  farmacinha . Assim sendo, com a relevância do tema, teve-se a ideia de desenvolver uma pesquisa que desse subsídios para a montagem de uma campanha que alertasse com relação a automedicação e o consumo excessivo de medicamentos. Tal campanha teria como cliente a Secretária de Saúde da Cidade de Curitiba ou a própria prefeitura, visto tratar-se de uma campanha de interesse público, com um assunto de alta relevância social. Os objetivos específicos desta pesquisa foram: a) identificar por variáveis demográficas e comportamentais, os targes mais preocupados com a saúde e que consomem mais medicamentos; b) Comparar o uso de remédios e da automedicação em diferentes variáveis demográficas e comportamentais; c) identificar as crenças e as fontes de informação que impactam na automedicação; d) identificar os públicos/targets mais adequados para uma campanha sobre uso de remédios. Para se chegar nos resultados, os alunos, juntamente com o professor, discutiram os assuntos a serem tratados dentro da pesquisa e como abordá-los de forma coerente e plausível para a população pré-estabelecida; o que de início gerou uma análise de dados secundários sobre consumo de remédios e automedicação por meios de reportagens, sites e demais dados. Na sequência foi montada uma pesquisa quantitativa, usando um survey online. Para Naresh Malhotra (Pesquisa de Marketing, 2001), o survey permite perguntar sobre comportamento, atitudes e demografia da amostra, e sendo online, tem custos inferiores a outros surveys. Deste modo, foi montado um questionário com escala nominais, intervalares e de razão, que mediam demografia, comportamentos e atitudes quanto à saúde e ao uso de medicamentos, além de crenças e fontes de informações sobre automedicação. A amostra foi composta por 642 pessoas, de ambos sexos e de diferentes classes sociais, sendo a amostragem considerada não probabilística. A análise estatística valorizou o cruzamento das variáveis comportamentais, de crenças e atitudes para ver se havia alguma diferença com as variáveis demográficas e comportamentais, como o fato da pessoa ter ou não plano de saúde. As conclusões permitiram ver que há comportamentos e atitudes diferentes com relação à saúde e o consumo de fármacos. É identificado que o grupo de mulheres mais jovens e as pessoas com planos de saúde tendem a usar mais medicamentos; enquanto os homens, principalmente os mais jovens, são mais propensos a automedicação; e pessoas mais velhas, mulheres e com planos de saúde são as mais preocupados com a saúde. Assim a proposta de campanha, identificou a necessidade de conversar com estes públicos de formas distintas, visto que os mesmos veem medicamentos e saúde de diferentes perspectivas; de modo que a comunicação da Secretaria de Saúde seja diferente para as seguintes personas: mulheres mais novas, pessoas com plano de saúde e homens de uma maneira geral. </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A pesquisa contou inicialmente, com uma etapa de desk research, buscando dados secundários, a partir de reportagens e informações sobre a automedicação e o consumo de medicamentos, o que deu a justificativa desta pesquisa e permitiu a construção de instrumento de coleta e a determinação de variáveis que seriam mapeadas para o entendimento do consumo de remédios. Foi montado uma pesquisa quantitativa, por meio de um survey online, para entender o comportamento de uso de medicamentos da amostra. Foi montado um questionário estruturado com perguntas em escalas nominais, intervalares e de razão. As escalas nominais mediam demografia (sexo, idade e renda), existência de plano de saúde, atitudes quanto ao mal estar, frequência de ida ao médico, frequência da automedicação. Foram usadas as seguintes escalas intervalares: a) de concordância (5 concordo totalmente, 4 conc. em parte, 3 nem concordo nem discordo, 2 disc. em parte, 1 discordo totalmente) para medir crenças sobre automedicação; b) de frequência de uso (5 sempre, 4 maioria das vezes, 3 metade das vezes, 2 poucas vezes, 1 nunca) para medir o uso de fontes de informação na escolha de remédios; c) escalas bipolar de 10 pontos para medir o grau de preocupação com a saúde (1 nada preocupado até 10 muito preocupado) e grau de uso de remédios (1 nunca tomo medicação até 10 sempre tomo medicação). As escalas de razão mediam a quantidade de medicamentos que está sendo tomada atualmente (de 0 a 11 remédios) e a quantidade que carrega consigo diariamente (de 0 a 6 fármacos). O questionário foi feito pela ferramenta de montagem de formulário do google drive. No pré-teste foram usando alunos do curso de PP, para verificar as dificuldades em responder o instrumento. 30 alunos fizeram a propagação da coleta em redes sociais, disseminando o link do questionário, no período de 15 a 30/10 de 2018. O questionário tinha 3 filtros, impedindo que pessoas que trabalham na área de saúde e na produção/vendas de medicamentos participasse da pesquisa, e pessoas que não usam medicação alopática, a fim de evitar distorções nos resultados. Assim a população foi definida como pessoas a partir de 18 anos, ambos os sexos, que usam medicação alopática na região de Curitiba. População sendo considerada infinita, visto não ser possível identificar todos os componentes da mesma. O procedimento de amostragem foi considerado não probabilístico, sendo que Malhotra (Pesquisa de Marketing, 2001) a classifica como de conveniência, por julgamento e pela internet. E também para este autor, as amostragens pela web, feitas sem mailing, são consideradas não probabilísticas. A amostra teve 642 respondentes que passaram pelos filtros estabelecidos. Amostra tem 58,8% de mulheres (378) e 41,1% (264) homens, sendo em ambos grupos, cerca de 65%, tem plano de saúde, tal percentual em ambos grupos dá mais consistência aos dados coletados. Proporções parecidas são vistas na variável faixa etária (Tab 01). Na análise foi usado o software Excel, da Microsoft, utilizando as ferramentas de tabela dinâmica e de estatística descritiva, a partir de frequências (questões nominais) e médias (questões intervalares e de razão). Usou-se 4 variáveis de controle (sexo, faixa etária, renda e ter plano de saúde), para verificar se havia diferença entre médias das questões intervalares e de razão quando cruzadas estas 4 variáveis. Como na tabela 2 que mostra o nível de preocupação com saúde, numa escala de razão de 10 graus, com média geral (7,52). A variável foi cruzada com outras para ver se há diferença entre os subgrupos, e houve diferenças de médias, como: a) Sexo: média mulheres(7,66) tendem a ter maior preocupação que os homens(med 7,32); b) plano de saúde: quem tem plano se preocupa mais com saúde(7,76), do que quem não tem (7,08). Este tipo de análise, por comparação de médias e cruzamento de variáveis, permitiu uma definição dos perfis a serem focados na campanha: mulheres mais jovens, homens e pessoas com plano de saúde.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Na tabela 3 mostra as atitudes diante do mal estar. Vê-se que atitude principal da mulheres (72,8%) é tomar algum medicamento contra 59,9% dos homens. 9,9% das pessoas com plano de saúde vão ao médico/hospital, que é 3 vezes mais, do que o percentual dos sem plano (3,5%). O grupo de +50 anos tem menor índice de tomar algum medicamento (50%) e 26,1% vão ao médico/hospital. Mostra que pessoas com plano quando têm-se um mal estar, tomam a atitude de ir ao médico, enquanto os sem plano usam atitudes mais voltadas a sua realidade, como automedicação. Na tabela 04 há o interesse em usar medicamentos, a partir da escala bipolar de 10 pontos. A média geral é de 5,79. Cruzando com outras variáveis, nota-se haver diferenças de média: a) mulheres usam mais remédios (6,10); b) quem tem plano de saúde tende usar mais remédios (6,09) do que os sem plano (5,25); c) pessoas de mais renda usam mais (6,57 e 6,44) do que as de renda inferior (5,16). A tabela 04 também mostra o quanto se toma de remédios atualmente, numa escala bipolar 11 graus (de 0 a 11 remédios) com média geral de 1,29. Na comparação por variáveis, as mulheres (1,32) usam mais remédios que os homens (1,25). Com plano de saúde o uso de fármacos aumenta (1,41). Quanto mais renda (+12.000,00 1,98), maior o uso de remédios. No grupo de mais idade também acontece o mesmo, mas isto já era esperado. A quantidade de medicamentos ambos sexos tomam é cruzada com as variáveis idade e existência de plano (tab 5). As mulheres mais jovens tomam mais remédios (1,26) que os rapazes (0,83). O único subgrupo de homens que tomam mais remédios são de +50a. Os homens sem plano tomam menos remédios que as mulheres sem plano. Foi perguntado a intensidade do uso de remédios sem prescrição, sendo as respostas: todos, maioria, metade, menor parte e nenhum (tab 6). Vê-se que: a) os homens tendem a se medicar (48,4% dizem que todos ou a maioria do remédios são sem prescrição, contra 38,6% das mulheres); b) os homens sem planos de saúde são os que mais se medicam (64,3% respondem todos ou a maioria dos remédios sem prescrição); c) pela idade, homens mais jovens (de 18 a 35 anos) são os que mais se medicam, quando somados itens todos ou a maioria sem prescrição (18 a 25a=52,4% & 26 a 35a= 51,5%). As mulheres de mais idade e com plano são as que menos se medicam, quando somado as opções todos e a maioria dos remédios: a) com plano (34,6%); b) 36 a 50a (21,8%); c) +50a (10,5%). Nos motivos para a compra sem prescrição (tab 07) foi usada uma escala de concordância de 5 pontos (de 1 discordo total até 5 concordo total). As maiores médias foram já ter em casa(4,01), já ter sido prescrito(3,98); já usar antes(3,88); facilidade de compra(3,8). Cruzando as médias por variáveis, vê-se que as mulheres e os mais jovens tem maiores concordâncias. Os sem planos tem médias maiores, para já ter em casa, pesquisa na web e não poder ir ao médico. Os balconistas(3,44), família e amigos(3,25) são as fontes mais usadas para indicar remédios sem prescrição. Os sem planos e os jovens são os subgrupos que mais escutam os balconistas(3,51). Quando comparado as mulheres, os homens usam mais as fontes listadas (família, amigos, TV, redes sociais e buscadores da web); lembrando que é o subgrupo de maior automedicação. Como os mais velhos usa menos remédios sem prescrição, as fontes tiveram médias baixas. Sobre as crenças (tab 8), os sem plano e os homens tendem a ir ao médico, só quando o remédio não funcionou. Os com plano, mulheres, +50a, baixa renda dizem que conhecem mais a composição dos fármacos. E os com plano, +50a, mulheres e mais ricos acham que consumem mais remédios do que deveriam. A análise dos dados da pesquisa mostra que há grupos de consumidores com comportamentos e atitudes distintas com relação a remédios; devendo a Sec. de Saúde fazer comunicações direcionadas a cada grupo. Nos anexos 9 a 11, há a apresentação dos targets oriundos da pesquisa e o tipo de mensagem proposto a cada um.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>