| Desenvolvido como trabalho de conclusão de curso, dentro da disciplina de mesmo nome, o projeto “alt.jor - jornalismo, democracia e pluralidade” é um guia sobre jornalismo alternativo produzido em três plataformas: livro impresso, site e aplicativo de realidade aumentada. Ele foi pensado com a intenção de explorar a grande diversidade de formatos de sustentabilidade financeira e de produção de conteúdo entre essas iniciativas.
Para isso foram enviados formulários Google com 16 questões sobre modelos de produção e negócios para 80 iniciativas citadas no “Mapa do Jornalismo Independente”, levantamento feito pela Agência Pública de Jornalismo Investigativo, de 2016, que serviu como base para a pesquisa.
O jornalismo alternativo, porém, não é uma ideia nascida no advento digital. No período entre 1964 e 1980, a imprensa alternativa teve grande destaque. De acordo com Bernardo Kucinski, no livro “Jornalistas e revolucionários”, circularam no país cerca de 150 jornais de resistência, número significativamente maior se comparado com os veículos alternativos já mapeados atualmente (dados relativos a 2016).
Esses veículos eram caracterizados por não estarem ligados a políticas dominantes, tinham a personalidade das gerações dos anos 1960 e 1970 de protagonizar as transformações sociais que tanto defendiam e, nitidamente, combatiam um inimigo comum: a ditadura militar. Eles também cobravam a reestruturação da democracia no país, reivindicavam por direitos humanos e por um modelo econômico mais eficiente. Das 150 iniciativas, apenas 25 sobreviveram por mais de cinco anos e, com o fim da ditadura, todos desapareceram repentinamente.
Foi quase na metade dos anos 1990 que a internet comercial ganhou força e se popularizou. A dificuldade do jornalismo em se flexibilizar criou uma crise nos modelos de produção e de negócios para todas as empresas de mídia, estabelecidas ou não. Nessa nova experiência trazida pela internet, o jornalista precisa se adaptar à múltipla funcionalidade. Para os chamados nativos digitais, aqueles que nasceram quando a internet já era uma realidade, a dificuldade é menor se comparada com os nativos analógicos, que são pessoas que vieram a conviver com as transformações da internet depois de mais velhas.
No início do processo de adaptação, as redações tradicionais optaram por replicar o conteúdo do impresso em seus portais on-line, porém era preciso oferecer uma nova experiência ao público. A nova demanda exige uma mudança nos formatos e expressiva personalização de conteúdo. Além da necessidade rápida de adaptação, a solidificação da internet, como um novo meio de comunicação eficaz, barato e acessível exige uma grande transformação no modelo de negócios e na forma de produção da notícia para qualquer veículo de mídia, já que o sistema de subsídio com a venda de um produto final ou com a publicidade e afins começa a reduzir significativamente.
De acordo com Anderson, Bell e Shirky, no estudo “Jornalismo Pós-Industrial”, de 2013, “o processo do jornalismo vem sofrendo uma transformação tão radical pelas mãos de forças tecnológicas e econômicas que já não há algo que possa ser descrito como ‘uma indústria’ na qual o jornalista atuaria”.
O grande objetivo do projeto é identificar e propor, por meio de um guia interativo, projetos, propriedades e possibilidades de modelo de negócio e de produção do jornalismo independente/alternativo. Para isso, a pesquisa se dedica a comparar iniciativas de jornalismo alternativo ao longo da história, revisando e construindo o mapeamento de projetos, antes e depois do advento da internet; compreender as transformações e adaptações do campo jornalismo proporcionadas em função da evolução e popularização da internet; atender as propriedades do jornalismo alternativo e possíveis características comuns e, por fim, avaliar os modelos de negócio e produção das iniciativas de jornalismo alternativo selecionadas para compor o projeto.㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀㰀猀瀀愀渀 猀琀礀氀攀㴀∀挀漀氀漀爀㨀 ⌀挀㜀㠀愀∀㸀㰀戀㸀䤀一吀刀伀䐀唀윀쌀伀㰀⼀戀㸀㰀⼀猀瀀愀渀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀ 愀氀椀最渀㴀∀樀甀猀琀椀昀礀∀㸀倀愀爀愀 攀渀琀攀渀搀攀爀 挀漀洀漀 愀猀 渀漀瘀愀猀 椀渀椀挀椀愀琀椀瘀愀猀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 攀猀琀漀 猀攀 搀攀猀攀渀瘀漀氀瘀攀渀搀漀 渀攀猀琀攀 挀漀渀琀攀砀琀漀Ⰰ 漀 昀漀爀洀甀氀爀椀漀 挀漀洀 㘀 焀甀攀猀琀攀猀 攀渀瘀椀愀搀漀 瘀椀愀 攀ⴀ洀愀椀氀 挀漀渀琀漀甀 挀漀洀 瀀攀爀最甀渀琀愀猀 焀甀攀 搀椀猀挀甀琀椀愀洀 漀 洀漀搀攀氀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀 攀 搀攀 渀攀最挀椀漀 愀搀漀琀愀搀漀⸀ 䨀 焀甀攀 攀猀猀攀猀 瘀攀挀甀氀漀猀Ⰰ 搀椀昀攀爀攀渀琀攀洀攀渀琀攀 搀愀猀 洀搀椀愀猀 洀愀猀猀椀瘀愀猀Ⰰ 琀爀愀戀愀氀栀愀洀 瀀爀攀搀漀洀椀渀愀渀琀攀洀攀渀琀攀 搀攀 昀漀爀洀愀 猀攀最洀攀渀琀愀搀愀 攀 攀猀瀀攀挀椀愀氀椀稀愀搀愀Ⰰ 愀瀀爀漀瘀攀椀琀愀渀搀漀 愀猀 氀愀挀甀渀愀猀 搀攀椀砀愀搀愀猀 瀀攀氀漀猀 洀漀渀漀瀀氀椀漀猀 洀椀搀椀琀椀挀漀猀⸀䄀猀 ㌀ 爀攀猀瀀漀猀琀愀猀 爀攀挀攀戀椀搀愀猀 昀漀爀愀洀 愀渀愀氀椀猀愀搀愀猀 瀀愀爀愀 愀 昀漀爀洀甀氀愀漀 搀攀 甀洀 瀀攀爀昀椀氀 搀攀 昀甀渀挀椀漀渀愀洀攀渀琀漀⸀ 䄀瀀猀 攀猀猀攀 瀀爀椀洀攀椀爀漀 氀攀瘀愀渀琀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 昀漀爀愀洀 昀攀椀琀愀猀 漀渀稀攀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 瀀愀爀愀 搀椀猀挀甀琀椀爀 漀猀 琀攀洀愀猀 挀漀洀 洀愀椀猀 瀀爀漀昀甀渀搀椀搀愀搀攀⸀ 䄀猀 攀渀琀爀攀瘀椀猀琀愀猀 昀漀爀愀洀Ⰰ 攀洀 猀甀愀 洀愀椀漀爀椀愀Ⰰ 瀀爀攀猀攀渀挀椀愀椀猀 攀 琀愀洀戀洀 瘀椀愀 琀攀氀攀昀漀渀攀⸀ 䌀漀洀 漀 爀攀猀甀氀琀愀搀漀 搀攀猀猀愀猀 挀漀氀攀琀愀 搀攀 椀渀昀漀爀洀愀攀猀 漀 瀀爀漀樀攀琀漀 琀漀洀漀甀 挀漀爀瀀漀 攀 昀漀椀 挀爀椀愀搀漀 漀 最甀椀愀㨀 ᰀ愠氀琀⸀樀漀爀 ⴀ 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀Ⰰ 瀀氀甀爀愀氀椀搀愀搀攀 攀 搀攀洀漀挀爀愀挀椀愀ᴀ⸠ 伀 焀甀攀 瀀漀搀攀 猀攀爀 瀀攀爀挀攀戀椀搀漀 焀甀攀 瘀攀挀甀氀漀猀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀 愀氀琀攀爀渀愀琀椀瘀漀 琀攀渀搀攀洀 愀 椀爀 愀氀洀 搀愀 挀漀戀攀爀琀甀爀愀 搀椀爀椀愀 搀漀猀 愀挀漀渀琀攀挀椀洀攀渀琀漀猀 攀 瀀漀搀攀洀 猀攀爀 洀甀椀琀漀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 攀渀琀爀攀 猀椀Ⰰ 琀愀渀琀漀 挀漀洀 爀攀氀愀漀 愀漀 洀漀搀攀氀漀 搀攀 昀椀渀愀渀挀椀愀洀攀渀琀漀Ⰰ 焀甀愀渀琀漀 愀漀 搀攀 瀀爀漀搀甀漀⸀ 䔀氀攀猀 愀琀甀愀洀 攀洀 瘀爀椀愀猀 昀爀攀渀琀攀猀㨀 洀攀椀漀 愀洀戀椀攀渀琀攀Ⰰ 搀椀爀攀椀琀漀猀 栀甀洀愀渀漀猀 攀 愀猀猀甀渀琀漀猀 爀攀氀愀挀椀漀渀愀搀漀猀 愀 洀椀渀漀爀椀愀猀 猀漀挀椀愀椀猀 猀漀 愀氀最甀洀愀猀 搀愀猀 氀椀渀栀愀猀 攀搀椀琀漀爀椀愀椀猀 搀漀猀 愀氀琀攀爀渀愀琀椀瘀漀猀⸀ 䄀猀 氀椀渀栀愀猀 攀搀椀琀漀爀椀愀椀猀 猀漀 挀漀洀漀 甀洀愀 挀愀甀猀愀 攀猀挀漀氀栀椀搀愀 瀀攀氀漀猀 椀搀攀愀氀椀稀愀搀漀爀攀猀 搀漀猀 瀀爀漀樀攀琀漀猀Ⰰ 挀漀洀漀 昀漀爀洀愀 搀攀 氀愀渀愀爀 氀甀稀 渀攀猀琀攀猀 琀攀洀愀猀 洀攀渀漀猀瀀爀攀稀愀搀漀猀 瀀攀氀愀 洀搀椀愀 琀爀愀搀椀挀椀漀渀愀氀⸀
No levantamento, já é possível perceber a variedade de temas e de diferentes abordagens. Explorar outras possibilidades de formato ainda é uma atividade tímida no mercado alternativo brasileiro. Predominam, nas respostas, o modelo escrito de reportagem, ora combinados com ilustrações ou fotografias, ora completados com a produção audiovisual. Portanto, a adaptação ao contexto digital é uma das dificuldades dos alternativos, quando se diz respeito à produção de conteúdo. Mesmo que tenham se desenvolvido completamente nas estruturas virtuais, poucos são aqueles que experimentam outras possibilidades permitidas pelo ambiente da internet.Uma das saídas apresentadas por Caio Túlio Costa em “Um modelo de negócios para o jornalismo digital”, de 2014, é a produção de conteúdo multimídia: “a nova redação do jornalismo digital deve estar preparada para produzir conteúdo multimídia capaz de rodar em plataformas diversas – web, tablets, celulares e múltiplas mídias sociais”. O aprender a cooperar é fundamental no desenho do novo modelo de negócio para os jornais. Nenhum negócio de notícia fica de pé sem o entendimento da superdistribuição. Ela é realidade em que a informação corre de mão em mão, de tecla em tecla, de tela em tela. E de forma mais sintética e imagética do que no formato textual que garantiu a sobrevida dos jornais durante a era Gutenberg, de acordo com Costa.䄀 渀漀瘀愀 搀椀渀洀椀挀愀 攀渀琀爀攀 氀攀椀琀漀爀攀猀 攀 瘀攀挀甀氀漀猀 搀攀 渀漀琀挀椀愀猀 琀愀洀戀洀 甀洀愀 搀愀猀 昀愀挀攀琀愀猀 攀砀瀀氀漀爀愀搀愀猀 瀀攀氀漀猀 愀氀琀攀爀渀愀琀椀瘀漀猀⸀ 䄀 椀渀昀漀爀洀愀漀 攀猀琀 愀 甀洀 挀氀椀焀甀攀Ⰰ 猀攀洀 椀渀琀攀爀洀攀搀椀爀椀漀猀 瘀椀猀瘀攀椀猀⸀ 䔀氀攀 渀漀 瀀爀攀挀椀猀愀 洀愀椀猀 猀攀爀 漀甀瘀椀搀漀 猀漀洀攀渀琀攀 瀀漀爀 洀攀椀漀 搀愀猀 猀攀攀猀 搀攀 氀攀椀琀漀爀攀猀Ⰰ 洀攀渀漀猀 愀椀渀搀愀 瀀爀攀挀椀猀愀 搀愀 瀀攀爀洀椀猀猀漀 搀漀 樀漀爀渀愀氀 瀀愀爀愀 琀攀爀 猀甀愀 爀攀椀瘀椀渀搀椀挀愀漀 琀漀爀渀愀搀愀 瀀切戀氀椀挀愀⸀ 匀攀最甀渀搀漀 匀愀洀甀攀氀 倀愀渀琀漀樀愀 䰀椀洀愀Ⰰ 攀洀 ᰀ䜠漀瘀攀爀渀愀渀愀 猀漀挀椀愀氀 瀀愀爀愀 甀洀 渀漀瘀漀 洀漀搀攀氀漀 搀攀 樀漀爀渀愀氀椀猀洀漀ᴀⰠ 搀攀 ㈀ 㜀㨀 匀攀 渀漀猀 切氀琀椀洀漀猀 搀漀椀猀 猀挀甀氀漀猀 瀀爀攀瘀愀氀攀挀攀爀愀洀 洀漀搀攀氀漀猀 焀甀攀 椀洀瀀甀渀栀愀洀 攀猀猀攀猀 椀渀琀攀爀洀攀搀椀爀椀漀猀 爀攀氀愀漀 攀渀琀爀攀 氀攀椀琀漀爀攀猀 攀 樀漀爀渀愀氀椀猀琀愀猀Ⰰ 愀猀 琀攀挀渀漀氀漀最椀愀猀 愀琀甀愀椀猀 琀漀爀渀愀洀 瘀椀瘀攀氀 愀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀 搀攀 爀攀氀愀漀 搀椀爀攀琀愀 攀渀琀爀攀 焀甀攀洀 瀀爀攀挀椀猀愀 搀攀 椀渀昀漀爀洀愀漀 搀攀 焀甀愀氀椀搀愀搀攀 攀 焀甀攀洀 琀攀洀 挀爀攀搀椀戀椀氀椀搀愀搀攀Ⰰ 挀漀洀瀀攀琀渀挀椀愀 琀挀渀椀挀愀 攀 琀椀挀愀 瀀愀爀愀 瀀爀漀搀甀稀椀ⴀ氀愀⸀ 伀猀 氀攀椀琀漀爀攀猀 瀀漀搀攀洀Ⰰ 昀愀挀椀氀洀攀渀琀攀Ⰰ 琀漀爀渀愀爀ⴀ猀攀 甀洀 瀀爀漀搀甀琀漀爀 搀攀 渀漀琀挀椀愀猀⸀ 䄀瀀攀猀愀爀 搀攀 爀甀搀椀洀攀渀琀愀爀Ⰰ 猀攀 挀漀洀瀀愀爀愀搀漀 愀漀 瀀爀漀昀椀猀猀椀漀渀愀氀Ⰰ 戀愀猀琀愀 攀氀攀 愀瀀漀渀琀愀爀 愀 挀洀攀爀愀 搀漀 挀攀氀甀氀愀爀 瀀愀爀愀 甀洀 昀愀琀漀 焀甀攀 攀猀琀椀瘀攀爀 漀挀漀爀爀攀渀搀漀 渀愀 爀甀愀Ⰰ 瀀漀爀 攀砀攀洀瀀氀漀Ⰰ 攀 昀愀稀攀爀 漀 甀瀀氀漀愀搀 搀漀 瘀搀攀漀 漀甀 昀漀琀漀 瀀愀爀愀 甀洀愀 爀攀搀攀 猀漀挀椀愀氀⸀ 吀漀搀漀猀 攀猀猀攀猀 昀愀琀漀爀攀猀 愀渀愀氀椀猀愀搀漀猀 洀漀猀琀爀愀洀 焀甀攀 愀 洀搀椀愀 愀氀琀攀爀渀愀琀椀瘀愀 琀愀洀戀洀 挀愀爀攀挀攀 搀愀 渀攀挀攀猀猀椀搀愀搀攀 搀攀 漀甀猀愀爀 瀀愀爀愀 挀愀琀椀瘀愀爀 漀猀 挀漀渀猀甀洀椀搀漀爀攀猀 搀愀 渀漀琀挀椀愀⸀ 倀愀爀愀 琀愀渀琀漀 瀀爀攀挀椀猀漀 攀砀瀀氀漀爀愀爀 愀猀 昀甀渀挀椀漀渀愀氀椀搀愀搀攀猀 洀甀氀琀椀瀀氀愀琀愀昀漀爀洀愀猀 漀昀攀爀攀挀椀搀愀猀 渀漀 愀洀戀椀攀渀琀攀 搀椀最椀琀愀氀⸀
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| Pensado na necessidade de experimentação, mesmo dentro do ambiente digital, este projeto foi feito para interagir em três plataformas: livro impresso, website e aplicativo com recurso de realidade aumentada (RA).Para Suzana Barbosa, em “O jornal 'inteligente', de 2013, redações integradas ou redações multimídia, são a norma vigente. Isso significa que, para a sobrevivência de um jornal, é necessário adentrar não só no mundo do impresso, mas também dos sites, aplicativos e combinando, ainda, produções para rádio e televisão. Unir essas demandas ao analógico é, ainda, um desafio pouco explorado pelo jornalismo. Para vincular o virtual com o meio impresso e, ao mesmo tempo, utilizar de diferentes recursos disponíveis para distribuir narrativas jornalísticas, este trabalho utiliza a ferramenta de RA, por três motivos: redução de custos sem detrimento do conteúdo, apresentação de modelos com baixos custos e pouco explorados e, por fim, maior proximidade com o leitor, por meio dos dispositivos móveis.A implantação da RA possibilita um produto impresso mais compacto, de fácil manuseio e, consequentemente, mais acessível. Isso é possível porque, enquanto o modelo impresso tradicional precisa agrupar o conteúdo na íntegra, a ideia de RA permite que grande parte desse material seja incorporado em forma de mídia, por meio de vídeos, animações, fotografias, áudios e demais formatos.Tanto na versão on-line, quanto na impressa, o produto apresenta esse recurso. Ele é feito por meio de inserção de código de programação em imagens pré determinadas, por meio do programa Unity. Para que o usuário ou leitor tenha acesso ao RA é necessário baixar um aplicativo gratuito, disponível apenas para celulares com sistema Android. O aplicativo com o recurso de RA pode ser usado offline. As imagens preparadas para esse dispositivo terão a indicação de RA, o leitor pode então abrir o aplicativo no celular, posicionar a câmera diretamente na imagem e acompanhar o vídeo que aparecerá na tela do celular. O RA está disponível tanto para imagens físicas, quanto as virtuais. Os vídeos em questão são trechos das entrevistas com as iniciativas e uma animação que explica a linha do tempo do jornalismo alternativo nacional. O projeto também conta com um website com formato de gerenciamento de conteúdo WordPress. Que pode exercer, também, função de multitela, conceito que define o comportamento de telespectadores em tempos de dispositivos móveis. 伀甀 猀攀樀愀Ⰰ 愀氀洀 搀攀 琀攀爀 愀挀攀猀猀漀 愀漀 挀愀渀愀氀 瀀爀椀渀挀椀瀀愀氀 ⠀瀀爀漀搀甀琀漀 椀洀瀀爀攀猀猀漀 挀漀洀 最愀琀椀氀栀漀猀 搀攀 刀䄀⤀ 漀 氀攀椀琀漀爀 瀀漀搀攀 挀漀渀栀攀挀攀爀 漀甀琀爀漀猀 搀攀猀搀漀戀爀愀洀攀渀琀漀猀 搀椀昀攀爀攀渀琀攀猀 愀漀 愀挀攀猀猀愀爀 漀 猀椀琀攀⸀ 䄀 椀搀攀椀愀 攀瘀椀琀愀爀 焀甀攀 挀漀渀琀攀切搀漀猀 猀攀樀愀洀 爀攀瀀氀椀挀愀搀漀猀 攀Ⰰ 渀漀 氀甀最愀爀 搀椀猀猀漀Ⰰ 焀甀攀 攀氀攀猀 猀攀樀愀洀 愀搀愀瀀琀愀搀漀猀 攀 焀甀攀 昀甀渀挀椀漀渀攀洀 挀漀洀漀 洀愀椀猀 甀洀 洀攀椀漀 搀攀 椀渀昀漀爀洀愀漀⸀
Para unir as plataformas, criando uma identidade para o projeto, a linguagem e o planejamento visual seguem parâmetros semelhantes, evitando grandes divergências e estabelecendo padrões de formatação. Já a versão impressa é uma mistura de livro-reportagem com revista. Está entre os dois formatos, pois carrega análises de dados e entrevistas, com a leveza do formato e diagramação mais “solta”.O conteúdo do alt.jor foi dividido em: apresentação, agradecimentos, três capítulos e dois apêndices.O capítulo um conta sobre o histórico das iniciativas alternativas no Brasil. No capítulo dois é analisada a questão do modelo de produção. O modelo de negócios é abordado no terceiro.O Apêndice 1: Ferramentas para o jornalismo digital e Apêndice 2: Lista dos veículos em funcionamento. O guia está disponível em versão PDF online e também serão impressas algumas cópias físicas. 준 渀攀挀攀猀猀爀椀漀 爀攀猀猀愀氀琀愀爀 焀甀攀 漀 瀀爀漀搀甀琀漀 Ⰰ 瀀漀爀琀愀渀琀漀Ⰰ 甀洀愀 瀀爀漀搀甀漀 切渀椀挀愀Ⰰ 愀猀 昀攀爀爀愀洀攀渀琀愀猀 瘀漀 猀攀爀瘀椀爀 搀攀 愀瀀漀椀漀Ⰰ 甀洀愀猀 搀愀猀 漀甀琀爀愀猀⸀ 䄀 愀洀戀椀漀 攀砀瀀氀漀爀愀爀 攀 攀砀瀀攀爀椀洀攀渀琀愀爀 愀氀最甀渀猀 搀漀猀 爀攀挀甀爀猀漀猀 攀 搀愀猀 瀀漀猀猀椀戀椀氀椀搀愀搀攀猀 搀攀 挀愀搀愀 甀洀 搀漀猀 昀漀爀洀愀琀漀猀Ⰰ 猀攀樀愀 攀洀 椀洀瀀爀攀猀猀漀Ⰰ 渀愀 椀渀琀攀爀渀攀琀 漀甀 渀漀猀 搀椀猀瀀漀猀椀琀椀瘀漀猀 洀瘀攀椀猀Ⰰ 椀搀攀渀琀椀昀椀挀愀渀搀漀 瀀漀琀攀渀挀椀愀氀椀搀愀搀攀猀 攀 氀椀洀椀琀愀攀猀⸀ 㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀琀爀 眀椀搀琀栀㴀∀㤀 ─∀㸀㰀琀搀 挀漀氀猀瀀愀渀㴀∀㈀∀㸀ऀ㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀
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