ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01482</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;RT</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;RT03</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;O pesadelo da Miroslav Klose</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Isadora Brehmer (Fundação Universidade Regional de Blumenau); Bárbara Marciniak (Fundação Universidade Regional de Blumenau)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A radionovela intitulada "O pesadelo da Miroslav Klose" foi um projeto desenvolvido na disciplina de Jornalismo Comunitário, no sexto semestre de Jornalismo da Universidade Regional de Blumenau (Furb). A disciplina procurou transmitir a importância da presença do jornalista na comunidade, evidenciando os problemas enfrentados por determinada localidade, bem como as boas iniciativas criadas pelos moradores. Outro objetivo da disciplina era buscar soluções para a comunidade, trazendo respostas do poder público. Em resumo, a ideia era dar voz a uma parcela da população que, na maioria do tempo, não é ouvida. As primeiras aulas serviam para introduzir conceitos teóricos da comunicação popular e comunitária, e para conhecer o município no qual está inserida a universidade. Com o mapa projetado e as áreas menos favorecidas apontadas, os estudantes eram divididos em grupos e tinham que optar por uma das comunidades. Nas semanas seguintes, eles precisavam visitar a comunidade e realizar um diagnóstico, obtendo dados demográficos: população, sexo, faixa etária, condições de moradia, abastecimento de água e energia, saneamento básico, presença de órgãos públicos: postos de saúde, escolas e creches, presença de entidades do terceiro setor, igrejas, grupos da terceira idade, clube de mães, associação de moradores, meios de comunicação, jornais, rádios comunitárias, páginas de redes sociais, entre outros. Os estudantes também precisavam entrevistar moradores antigos, pesquisar a história da comunidade, entender como se locomovem os moradores, se existe transporte público, onde e em que trabalham, se existe comércio, indústria ou serviços na localidade, clubes, festas e espaços de confraternização e entretenimento. A missão era procurar os principais problemas enfrentados pelos moradores, bem como aspectos positivos da comunidade, pessoas que podiam servir de inspiração para outras, e identificar possíveis fontes para notícias e perfis. Com base nesse diagnóstico, eles discutiam a temática e personagens que fariam parte da radionovela. Para elaborar os capítulos, tinham que desenvolver um roteiro, realizar a gravação dos diálogos e da narração, pensar na trilha sonora e efeitos especiais, além de editar o material gravado. Toda a produção foi realizada durante as aulas e as gravações ocorreram no Laboratório de Áudio da universidade. O trabalho final da disciplina foi a criação de uma radionovela, baseada em um problema real de alguma comunidade da região. Os sete alunos que participaram das aulas, escolheram em conjunto o problema a ser utilizado como tema para a radionovela, para, também, buscar alguma solução para aquele local. A situação problema que inspirou a radionovela ocorreu em Pomerode, cidade situada no Vale do Itajaí, em Santa Catarina e vizinha de Blumenau, onde fica a universidade. Uma rua daquela cidade, que originalmente era sem saída, ganhou uma ligação com outra via da cidade para receber o fluxo de caminhões, retirado de uma parte mais histórica do município. Porém, antes deste fluxo ser transferido, não houve uma melhoria na estrutura da rua que era sem saída, trazendo diversos problemas aos moradores, como por exemplo rompimento de cabos de energia, diversos buracos na vida e pouca área de escape. Estruturada em cinco capítulos, a radionovela criou uma situação de problema e trouxe a união da comunidade, com o apoio de um jornalista, da área de rádio, como solução para conseguir uma resposta do poder público.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">O processo que culminou com a elaboração do roteiro da radionovela começou com uma visita inicial à comunidade, na qual foi realizado o diagnóstico preliminar de como vivem as pessoas que ali vivem. Foram colhidos dados demográficos, de quantos moram naquela localidade, em que condições vivem, se há postos de saúde, escolas, abastecimento de água, saneamento básico, por exemplo. Também foi analisado se o local em questão possui opções de lazer para aquela comunidade e quais os locais mais frequentados (igrejas, parques, praças, clubes). Outro ponto que foi levado em conta é se há a presença de lideranças na comunidade, como uma associação de moradores, que leva ao poder público as demandas daquele local. Além disso, foi observado se a comunidade possui meios de comunicação comunitários, que são gerenciados por pessoas que moram ali e que conhecem a realidade local. Aliado à observação, outro método utilizado foi a entrevista com moradores, para que eles relatassem a sua visão do local onde vivem, do que é bom, o que não é, o que poderia ser feito para melhorar, do que sentem falta e como é a rotina naquele local. Foi em uma destas incursões à comunidade que se conheceu a situação da rua ni município de Pomerode, que tornou-se base para o roteiro da radionovela. Os problemas retratados na ficção são reais e acontecem na localidade, de acordo com os próprios moradores. A resposta do poder público também foi baseada em uma promessa real, feita após uma manifestação dos moradores, com faixas que continham dizeres direcionados aos governantes. A situação da união dos moradores, foi um assunto discutido em sala, por ser uma das alternativas para lutar por melhorias, inclusive.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A radionovela foi desenvolvida em uma linguagem fictícia, através de um discurso baseado em roteiros para teatro. A partir daí, cada aluno assumiu um ou mais personagens na trama, que teve seus capítulos gravados no Laboratório de Áudio da Universidade, em uma noite. Com o roteiro gravado, a turma ficou responsável pela edição da rádionovela. Nesta etapa, além dos cortes e montagens que estruturaram as variações entre narração e diálogo, foram acrescentados efeitos sonoros, para conferir dramaticidade ao produto, sem deixar de lado a essência de retratar o problema da comunidade. Na elaboração do roteiro, o principal objetivo foi abordar um problema real e sério, de uma forma mais leve e, até mesmo, cômica, utilizando características marcantes da cultura local, influenciada pela colonização germânica. O enredo conta a história de dois netos que estão a caminho da cidade para visitar os avós. Ao chegar, encontram a cidade no escuro. Um caminhão havia batido em um poste e as moradias ficaram sem energia elétrica. Tudo culpa de uma obra que por meses estava causando uma série de transtornos aos moradores: poeira, movimento intenso no desvio, acidentes, entre outros. Os netos se sensibilizam e decidem ajudar os avós. Uma reunião é feita na prefeitura e eles conseguem uma promessa de que a obra será concluída. Vários personagens aparecem e histórias paralelas também ocorrem nos cinco capítulos, como o sorteio de uma loteria e tradições locais, como a produção de cucas. Alguns personagens têm sotaque de diferentes regiões do Brasil para demarcar a origem. No final, um dos problemas é resolvido, após muitas reuniões e protestos.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>