ÿþ<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=iso-8859-1"><title>XX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO SUL</title><link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="css.css"></head><body leftMargin="0" topMargin="0" marginheight="0" marginwidth="0"><table width="90%" border="0" align="center" cellPadding="1" cellSpacing="1"><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td width="20%"><span style="color: #c7181a"><b>INSCRIÇÃO:</b></span></td><td width="80%">&nbsp;01714</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>CATEGORIA:</b></span></td><td>&nbsp;JO</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>MODALIDADE:</b></span></td><td>&nbsp;JO01</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>TÍTULO:</b></span></td><td>&nbsp;Núcleo de Jornalismo da Agência INQ - Inteligência e Experiência em Comunicação</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>AUTORES:</b></span></td><td>&nbsp;Andrew Fischer Sotoriva (Centro Universitário Ritter dos Reis); Pâmela Bassualdo da Silva (Centro Universitário Ritter dos Reis)</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td><span style="color: #c7181a"><b>PALAVRAS-CHAVE:</b></span></td><td>&nbsp;, , , , </td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>RESUMO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">A INQ, agência experimental de comunicação do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter), em funcionamento desde maio de 2017, tem a missão de causar impacto positivo na comunidade acadêmica, criar soluções criativas para as tarefas designadas aos alunos e proporcionar experiências relevantes aos acadêmicos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Produção Audiovisual da instituição. Os alunos de jornalismo, orientados por um docente do curso, participam, planejam e executam todas as etapas envolvidas nos processos do fazer jornalístico, gerando notícias, reportagens e entrevistas organizadas no site da Faculdade de Comunicação Social (FACS) da UniRitter  principal produto da INQ -, também gerenciado pelos universitários.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>INTRODUÇÃO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Segundo o site Press Portal, mais de 326 mil pessoas se matricularam no curso de jornalismo, entre 2009 e 2015 no Brasil. No mesmo período, 16,4% concluíram a graduação. Em contraste com o mercado de trabalho, que tinha 67.305 vagas em 2013, caindo para 62.577 em 2015 - reduzindo 4,7 mil postos de trabalho. Levando em consideração o número total de universitários que ingressaram no curso em seis anos e o número de vagas disponíveis no mercado, há indícios de que os veículos, redações e locais de atuação, conseguem absorver cerca de 19% dos graduados, fazendo com que as atribuições para ocupar um cargo sejam cada vez mais específicas. A Agência INQ complementa o conhecimento adquirido em sala de aula, pois viabiliza aos alunos diversas oportunidades de realizar o exercício das principais atribuições de um jornalista, cooperando na aquisição de habilidades que facilitam o ingresso desse discente no mercado concorrido no qual, há menos de um ano, ocorreu a demissão em massa na Editora Abril, que resultou no desligamento de mais de 800 funcionários e 200 freelancers. A criação de portfólio para competir no mercado não é a única esfera que justifica a relevância da INQ. Inserido em um cenário caótico que sofre ataques diários, inclusive da atual gestão do governo federal na busca por desmoralizar a área da comunicação, o jornalista do século XXI lida diariamente com o descrédito dos brasileiros devido, entre outros motivos, à torrente de distorções noticiosas propagadas por grupos de Whatsapp e outras redes sociais que disseminam informações que atingem variados públicos com distintos níveis de pensamento crítico, também àqueles que não exercitam a crítica e a checagem de informações. Desta maneira, não muito importa a verdade ou os dados, mas a crença pessoal, como explica a mestre em Antropologia e Sociologia Mayra Poubel, "alguns intelectuais apontam que estamos sob o domínio do "pós-verdade", isto é, um momento em que notícias falsas são difundidas  principalmente com o advento da internet  importando muito mais as crenças que se pretendeu solidificar do que a veracidade dos fatos em si." (POUBEL, 2017). Esse cenário fortifica a necessidade de jornalistas cada vez mais preparados para combater distorções noticiosas e que consigam fazer uma leitura mais ampla e humanizada dos fatos e acontecimentos. Considerando essa realidade brasileira e o crescente número de notícias falsas, destaca-se a atuação de jornalistas que, além das habilidades técnicas, também consigam subsidiar a sociedade com informações que exponham e reconheçam a diversidade socioeconômica latente no país e no mundo, dando visibilidade para as fragilidades e diferenças que compõem uma sociedade. Assim, um ambiente acadêmico híbrido que acolhe os mais variados perfis de universitários, de variados contextos sociais e variadas trajetórias, que incentiva e possibilita as práticas pertinentes à profissão, contribui para a formação acadêmica e profissional, aliadas ao preparo de jornalistas que considerem a complexidade das relações humanas e a configuração diversificada a sociedade brasileira, levando essa reflexão para cada reportagem que executa, particularidades apresentadas no décimo item dos Princípios Internacionais da Ética Profissional no Jornalismo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr><td colspan="2"><span style="color: #c7181a"><b>OBJETIVO</b></span></td></tr><tr width="90%"><td colspan="2" align="justify">Partindo do objetivo de se tornar um ambiente multifuncional, que integra conhecimento, práticas, inovação, diversidade e vivência, a Agência INQ realiza, em primeiro lugar, uma seleção semestral na qual podem participar alunos de primeiro a último semestre dos cursos de comunicação dos campi Zona Sul e FAPA da UniRitter - abrangendo os quatros cursos da comunicação, o edital do primeiro semestre de 2019 obteve 118 inscrições. Essa primeira etapa de avaliação considera o currículo, produções e o interesse do universitário para desempenhar uma entre as quatro funções vinculadas ao núcleo de jornalismo, sendo elas: repórter, fotógrafo, social media e editor-chefe. Cada uma dessas funções contempla diferentes habilidades, já especificadas no edital, organizado pela coordenação da agência, considerando as atividades desempenhadas no mercado jornalístico. Nos aspectos que envolvem as vagas e funções da agência, mesmo com rotinas, perfis e requisitos pré-determinados, as coordenações de cada núcleo avaliam não apenas o currículo e projetos dos alunos, mas também o interesse, o empenho e a entrega do universitário. Desta maneira, a INQ oportuniza a participação de discentes com múltiplas faixas de instrução, criando uma rede de trocas mútuas entre a instituição, os alunos e os professores, fomentando o aprendizado constante. Após essa seleção, os universitários são convocados a uma reunião com todos os membros do núcleo, em que há apresentação da agência, esclarecimento de dúvidas e planejamento das coberturas. De acordo com o cronograma de atividades da INQ, o núcleo de jornalismo se reúne a cada quinze dias no Campus Zona Sul para debater o fluxo de notícias, sugestões de pautas, entrega de feedback e elaboração da agenda das próximas semanas. Apesar de as reuniões semanais ocorrerem apenas a cada duas semanas, os alunos contam com supervisão constante do coordenador, através de e-mail e Whatsapp, o que permite o acompanhamento do progresso e auxílio para superar as dificuldades dos acadêmicos. Colocando em prática as teorias, orientações e debates desenvolvidos em sala de aula, cada aluno, seguindo as rotinas de sua função, tem a oportunidade de aprender e vivenciar o webjornalismo, pensando também no formato para a internet; telejornalismo, por meio dos VTs produzidos na INQ; fotojornalismo, em virtude das coberturas de eventos, registro de entrevistas e reportagens; proposta de pautas relevantes; redação de textos jornalísticos; radiojornalismo, por meio de programas de rádio produzidos e apresentados pelos alunos; assim como gestão e planejamento, ao atuar como editor-chefe, cargo direcionado aos veteranos da agência que conhecem os procedimentos do núcleo. Ao longo do semestre, a INQ recebe demandas de diversos setores e cursos da UniRitter, gerando uma agenda de eventos distribuída entre os repórteres e fotógrafos. Geralmente, há dois tipos principais de texto: o release, que visa a divulgação de alguma ação de um determinado curso, docentes ou acadêmicos e a cobertura jornalística. O primeiro tipo favorece a checagem e aprofundamento de informações fornecidas pelos clientes, sendo necessário, muitas vezes, o contato direto com as fontes para apuração e esclarecimento dos dados fornecidos. Já a cobertura envolve maior grau de planejamento do repórter e do fotógrafo, pois mobiliza o deslocamento desses alunos para o local da atividade, a pesquisa sobre o evento, a realização de entrevistas, captação de imagens, redação da notícia e dos OFFs para acompanhar o VT e a edição de texto (para o repórter) e das fotos (para o fotógrafo). Vale ressaltar que, mesmo com funções determinadas pelo edital, as atividades podem sofrer alterações a qualquer momento - antes, durante ou depois das coberturas -, do mesmo modo que ocorre fora do universo acadêmico, que estimula a preparação dos universitários, mas também deixa o aluno alerta às possíveis adversidades.</td></tr><tr><td colspan="2">&nbsp;</td></tr><tr width="90%"><td colspan="2"> </td></tr></table></body></html>