‘Boas práticas de saúde pública no Instagram: Estudo comparado entre Portugal e Brasil’

11 de outubro de 2023

A Editora da Universidade de Aveiro, Portugal, acaba de lançar “Boas práticas de saúde pública no Instagram: Estudo comparado entre Portugal e Brasil”, em que a pesquisadora Pâmela Pinto, professora do Programa de Pós-Graduação em Informação, Comunicação e Saúde (PPGICS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (ICICT-Fiocruz), apresenta orientações para que autoridades sanitárias, profissionais de comunicação e comunicadores(as) populares aproveitem o potencial do Instagram, terceira rede social mais usada no Brasil e quarta em Portugal, para estabelecer diálogos com cidadãos.

O livro é resultado da pesquisa de pós-doutorado conduzida pela autora no Centro de Investigação em Média Digitais e Interação (DigiMedia), do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, entre 2019 e 2022. O estudo acompanhou as estratégias dos governos do Brasil e de Portugal para falar de saúde no Instagram, mapeando mudanças e adaptações dos perfis @minsaude e @sns_pt antes e durante a pandemia de covid-19.

A mensagem principal do guia é valorizar o cidadão como o centro da comunicação produzida sobre saúde, ancorada no interesse público e na busca por ampliar a participação social. Segundo a professora Pâmela, “as recomendações estimulam o fortalecimento da relação entre os atores governamentais e os cidadãos a partir da perspectiva do direito à comunicação e à saúde. Isso implica o processo de interação e diálogo entre Estado e sociedade”.

“Hoje, 63% dos brasileiros e 53% dos portugueses usam o Instagram. As autoridades sanitárias precisam participar desse espaço e abordar a saúde como um direito. Observamos que, tanto no Brasil como em Portugal, os respectivos Ministérios da Saúde têm dificuldades para interagir e incluir os cidadãos nos seus conteúdos. Por outro lado, a presença desses atores governamentais na plataforma ajudará no enfrentamento à desinformação sobre diversos temas relevantes, como vacina, e sobre o próprio SUS. Também permitirá abordagens mais explicativas sobre temas complexos, que serão auxiliados pelo poder das imagens”, explica a pesquisadora.

O guia organizou as sugestões para a produção de conteúdo em quatro eixos: abordagem, baseada no conhecimento científico e na acessibilidade; uso das imagens, com destaque para os infográficos; clareza dos textos; e interação com cidadãos e influenciadores. Também são apresentadas estratégias para o planejamento e o monitoramento dos perfis. A pesquisa traz, ainda, uma reflexão crítica do consumo de saúde no Instagram, uma plataforma privada baseada em interesses comerciais.

O conteúdo do livro pode ser acessado gratuitamente no Repositório da Universidade de Aveiro.

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