Comissão elabora documento com Diretrizes para uma Intercom Plural e Equitativa

05 de abril de 2024

A Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) dá mais um passo importante na institucionalização de políticas basilares de acessibilidade e de equidade. Como entidade consciente de seu papel social, formadora e estimuladora para os caminhos da Comunicação no país, a Intercom está trabalhando na oficialização de políticas institucionais que acompanhem as necessidades e responsabilidades que dizem respeito à temática de pluralidade e equidade.

Para isso, uma comissão composta por parte da sua diretoria executiva, coordenada pela diretora cultural, Márcia Guena dos Santos (UNEB), com participação da diretora de documentação, Ivanise Hilbig de Andrade (UFBA), do diretor administrativo, Fernando Ferreira de Almeida (UMESP) e da diretora científica, Iluska Maria da Silva Coutinho (UFJF) trabalha na elaboração de ações e posicionamentos oficiais da entidade.

“Identificamos a necessidade de ampliar e fortalecer as políticas inclusivas da Intercom, atendendo aos grupos historicamente subalternizados, contribuindo, como entidade científica, nocombate do epistemicídio”, avaliou a diretora cultural, Márcia.

Neste processo, o grupo debateu internamente e também com as diversas instâncias que compõem a Intercom para analisar os possíveis caminhos, as demandas e percepções internas. “Nos debruçamos sobre os documentos da entidade e de outras associações e realizamos uma reunião com os coordenadores dos grupos de pesquisa, depois disso submetemos ao restante da diretoria para comentários e aprovação”, detalhou Márcia.

Nesse levantamento e debate interno, buscou-se identificar ações que devem ser iniciadas ou reforçadas pela entidade em suas atividades e eventos. A partir disso, a atuação é para firmar esse posicionamento de forma institucional na Intercom.

Assim, um documento norteador apontou as Diretrizes para uma Intercom Plural e Equitativa. O grupo foi responsável pela elaboração e envio desse material ao Conselho Curador da entidade, para organizadores de todos os congressos deste ano e, também, para os coordenadores de GPs. O objetivo é que todos estejam atentos(as) ao posicionamento institucional. “Inicialmente trata-se de uma recomendação a todas as pessoas que realizam eventos em nome da entidade. Manteremos a discussão em torno do aprofundamento dessa política”, adiantou a diretora cultural.

O documento elaborado estabelece 11 diretrizes voltadas à participação de mulheres, pessoas negras, indígenas, pessoas com deficiência, LGBTQIAPN+ no campo da pesquisa em Comunicação, contribuindo assim com a ruptura de barreiras históricas que distanciaram esses grupos dos espaços acadêmicos e científicos.

Para o presidente da Intercom, Juliano Mendonça Domingues da Silva (UPE/Unicap), o documento reforça o compromisso histórico da Intercom com a construção de uma sociedade mais democrática, menos desigual, com mais diversidade, pluralidade e inclusão. “Iniciativas nesse sentido fazem parte da gênese da nossa entidade. Quem acompanha e faz a Intercom sabe disso. A diferença, agora, é que damos um passo adiante ao colocarmos no papel uma política de inclusão específica da entidade, construída de maneira colaborativa”.

A partir da oficialização do posicionamento institucional da entidade, novas ações serão encaminhadas. “A próxima etapa será trabalharmos a inserção dessas diretrizes em nosso estatuto”, adiantou Juliano.

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