História da Intercom e da pesquisa em comunicação

Ao longo do dia 6 de setembro, foram realizadas duas mesas que trataram da memória e da consolidação do campo da comunicação. Na primeira, que teve como tema "Comunicação, memória e suas interfaces", estiveram reunidos Antonio Fausto Neto, Beatriz Kushnir, Monica Rector e Muniz Sodré, com mediação da professora Cicilia Peruzzo.

Beatriz Kushnir lembrou que “jornalistas e historiadores se aproximam nas temáticas e se afastam nos métodos”; Muniz Sodré enfatizou que o “prestígio da ciência se deve ao seu valor social”

Da segunda – “Intercom 40 anos: Tempos de pesquisa e consolidação da área” –, participaram os ex-presidentes da Intercom Maria Immacolata Vassalo de Lopes, Sonia Virgínia Moreira, Margarida Kunsch, Antonio Hohlfeldt e Manuel Chaparro, com mediação da diretora de Comunicação e Memória, Ana Paula Goulart Ribeiro.

Da esq. p/dir.: Manuel Chaparro, Sonia Moreira, Maria Immacolata, Margarida Kunsch,
Ana Paula Goulart e Antonio Hohlfeldt

Margarida Kunsch disse que “ao se falar em pesquisa científica, não se deve deixar de registrar o papel central e estratégico das entidades ou associações” e Manuel Chaparro avaliou que, “para a Intercom do amanhã, é preciso ir além dos números e, por meio da pesquisa, levar à sociedade o que discutimos e produzimos, com coragem”.

Maria Immacolata lembrou que “o que caracteriza o Brasil na América Latina é a pujança de suas indústrias culturais”, enquanto Sonia Moreira lembrou que “a Intercom começou a se internacionalizar no início dos anos 1980, algo pioneiro, incomum na época entre associações” e Antonio Hohlfeldt creditou a “editoras como Cultrix, Bloch e Vozes o importante papel de, pioneiramente, publicar obras no campo da comunicação”.

O dia terminou com a festa de abertura do Intercom 2017, uma feira cultural que teve diversas atrações.