PRÊMIO VLADIMIR HERZOG: CONHEÇA OS VENCEDORES

19 de outubro de 2022

A Comissão Organizadora do 44º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos definiu os vencedores em uma sessão pública de julgamento, realizada na última quinta-feira (13/10) no Espaço Vladimir Herzog do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP), com transmissão ao vivo pelo canal do Prêmio no YouTube e pelo perfil do SJSP no Facebook. Na sessão, representantes das entidades que compõem a Comissão Organizadora avaliaram as 20 produções jornalísticas finalistas e selecionaram as vencedoras nas sete categorias – Arte, Fotografia, Texto, Vídeo, Áudio, Multimídia e Livro-reportagem –, além de nove menções honrosas.

“No atual contexto brasileiro, o jornalismo comprometido com a defesa da democracia é fundamental para a promoção dos direitos humanos e a qualidade da imprensa”, afirma Edgard Rebouças (Ufes), diretor de Relações Internacionais da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e representante da entidade na Comissão Organizadora. “Todas as produções finalistas tiveram relevância e muita qualidade, exigindo um processo de avaliação detalhada e sob diferentes perspectivas. A contribuição da Intercom foi a de apoiar as entidades jornalísticas e os movimentos sociais que compõem a comissão com o olhar que desenvolvemos na academia e na pesquisa, ajudando a qualificar cientificamente o julgamento.”

Na categoria Arte, a vencedora foi a reportagem ilustrada Três mulheres da Craco, produzida por Carol Ito e publicada na edição 184 da Revista Piauí, de janeiro de 2022. A charge Pós-Estupro, de Brum e veiculada no jornal Tribuna do Norte, recebeu a menção honrosa.

A fotografia de Domingos Peixoto que ilustrou a reportagem A dor da fome, veiculada pelo jornal Extra em 29 de setembro de 2021, foi a vencedora na categoria Fotografia, com menção honrosa à série fotojornalística A narrativa desumanizante em torno dos assassinatos policiais no Rio de Janeiro, de Fábio Teixeira e publicada em 2 de março deste ano na plataforma9p9.

A produção jornalística em áudio vencedora foi o podcast O que os olhos não veem, publicado pela agência Pública em 4 de novembro de 2021, com reportagem, entrevistas e locução por Ciro Barros e José Cícero da Silva; produção, roteiro e edição de som por Ricardo Terto; ilustrações de Alexandre de Maio; e supervisão e coordenação jornalística de Natalia Viana. A série Não sou mais o Pedro, de Tomás Chiaverini e veiculada em fevereiro e março deste ano pela Rádio Escafandro, recebeu a menção honrosa.

Na categoria Produção Jornalística em Multimídia, o prêmio foi para Mortes invisíveis, publicada pelo UOL em 8 de abril de 2022, com reportagem de Amanda Rossi, Saulo Pereira Guimarães e José Dacau; arte de Yasmin Ayumi; edição de Flávio VM Costa, Lúcia Valentim Rodrigues e Olívia Fraga; edição de arte de Gisele Pungan e René Cardillo; e filmagens de Douglas Lambert. A menção honrosa foi concedida à reportagem A rota do tráfico humano na fronteira da Amazônia: rodovias que separam o sonho do pesadelo, produzida por Mirelle Pinheiro para o Metrópoles (08/08/2021).

A reportagem Cercados e vigiados – PF legaliza seguranças que aterrorizam moradores de antiga usina de açúcar em Pernambuco, de Alice de Souza para The Intercept Brasil (30/11/2021), foi a vencedora na categoria Produção Jornalística em Texto. E a reportagem Mineração arada: quilombolas barram avanço de empresa inglesa na Chapada Diamantina, com texto de Daniel Camargos e fotos de Fernando Martinho para o Repórter Brasil (18/05/2022), recebeu a menção honrosa.

O prêmio de Produção Jornalística em Vídeo foi para Crianças yanomami sofrem com desnutrição e falta de atendimento médico, exibida pelo Fantástico, da Rede Globo, em 14 de novembro de 2021 e assinada por Alexandre Hisayasu e Valéria Oliveira dos Santos (produção e reportagem); Henrique Souza Filho (técnico); Alexandro de Oliveira Pereira (cinegrafia); Luciane Marques de Oliveira e Luciano Abreu (produção); Wagner Luis Suzuki (editor); Gustavo Pereira Pacheco e Everton Altafim (edição de imagem); e Anderson da Silva (edição de arte). Menção honrosa para duas produções: a reportagem Não merecia ser humilhado; PM arrasta suspeito em moto e recria cena da escravidão em São Paulo, também do Fantástico (05/12/2021) e realizada por Guilherme Belarmino (reportagem); Marconi Matos e Eduardo de Paula (cineggrafia); Marcos Barcarollo eRaphael Moura (captação de som); Marco Aurélio Silva e Aline Lima (design); Esther Radaelli (produção); Renato Nogueira Neto (edição); André Alaniz e Flávio Lordello (edição de imagem); e o webdocumentário Identidade, o direito à vida transvesti, veiculado pela TV ESA PE e pela TV Universitária PE em 17 de dezembro de 2021, com direção, roteiro e coordenação executiva de Silvia Bessa; codireção, direção de fotografia, cinegrafia e edição de Luiz Henrique Carneiro Siqueira; entrevistas, produção de entrevistas e pesquisa por Marcionila Teixeira de Siqueira; e imagens aéreas de Diego Vieira Nigro de Almeida.

A jornalista Eliane Brum foi a vencedora na categoria Livro-reportagem, com a obra Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo (Companhia das Letras, 2021). Dois livros receberam menção honrosa: Dano colateral: A intervenção dos militares na segurança pública (Objetiva, 2021), de Natalia Viana; eMeninos malabares: retratos do trabalho infantil no Brasil (Panda Books, 2021), de Bruna Ribeiro e Tiago Queiroz Luciano.

A cerimônia de premiação será na próxima terça-feira (25/10), às 20h, no Tucarena, em São Paulo, com transmissão ao vivo pela TV PUC. No mesmo dia, a partir das 14h, os vencedores e vencedoras participarão de uma roda de conversa, também no Tucarena e transmitida pela TV PUC e pelo Canal Universitário de São Paulo.

O Prêmio Vladimir Herzog é promovido e organizado por uma comissão formada por: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Conectas Direitos Humanos, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional), Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo (OAB-SP), Periferia em Movimento e Instituto Vladimir Herzog (IVH).

Mais informações no site do prêmio.

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