24 de abril de 2025
A sétima edição do Atlas da Notícia, organizado pelo Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (Projor), já está em fase final de coleta e análise de dados referentes aos desertos de notícia de todo o Brasil.
Para apresentar o projeto e reforçar a importância da coleta de informações, na próxima terça-feira (29 de abril), acontecerá, no Instagram da Intercom, uma live com o presidente do Projor, Sérgio Lüdkte, e a Diretora de Comunicação da Intercom, Ivanise Hilbig de Andrade (UFBA).
“O Atlas da Notícia se consolida, hoje, como importante base de dados para pesquisas sobre Jornalismo Local no Brasil. Por isso, a Intercom entende que é estratégico mobilizar nossos associados e pesquisadores a colaborar tanto na coleta e mapeamento quanto divulgação e publicização desses dados”, explica Ivanise Andrade. Segundo a diretora, a Intercom coloca, todos os anos, os canais e diretorias regionais da Intercom apoio ao Atlas.
O censo será divulgado no início do segundo semestre deste ano. A edição, coordenada por pesquisadores de todas as regiões brasileiras, reúne pesquisadores, estudantes, veículos de comunicação e voluntários que auxiliam na coleta de dados. Ainda é possível participar, sendo necessário apenas se inscrever por este formulário.
Como explica o também coordenador geral da pesquisa, Sérgio Lüdkte, o documento pretende atualizar a base já existente, além de descobrir novos canais ou meios que tenham surgido em desertos de notícias, bem como identificar o fechamento de veículos digitais que já estavam na base.
“Essa base de dados mapeia a presença do jornalismo local no país, quando comparada a edições anteriores revela um pouco da dinâmica dessa atividade no país, e, sobretudo, é um apoio de enorme valia para a realização de estudos acadêmicos e pesquisas que dão visibilidade ao estado do jornalismo no Brasil”, diz o presidente.
O projeto colaborativo existe desde 2017, e desde o início conta com o apoio institucional da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (Abej), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), sendo ainda financiado pela Google.
Conforme complementa Sérgio, o apoio de todas as instituições e associações é fundamental por dois motivos. “Primeiro, por que uma boa parte da coleta e da atualização é feita por pesquisadores que podem usar esses dados posteriormente para apoiar seus próprios estudos e pesquisas. Segundo, porque é também muito importante que mais pesquisadores tenham conhecimento da disponibilidade dessa base para uso em mais e mais estudos e pesquisas sobre a atividade jornalística e o estado do jornalismo no Brasil”, reitera.
Como a pesquisa é feita em todas as regiões brasileiras, a coordenação demonstra a meta de reunir mais voluntários na construção do Atlas da Notícia 2025, compilando ainda o maior número de dados possíveis. “Essa base de dados mapeia a presença do jornalismo local no país, quando comparada a edições anteriores revela um pouco da dinâmica dessa atividade no país, e, sobretudo, é um apoio de enorme valia para a realização de estudos acadêmicos e pesquisas que dão visibilidade ao estado do jornalismo no Brasil”, finaliza Sérgio.

