26 de junho de 2025
Já está aberta, em fluxo contínuo, a chamada da Revista Animus (Revista Interamericana de Comunicação Midiática), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O número recebe trabalhos para o dossiê “Comunicação e eventos climáticos: governança, proximidade e resiliência” até 30 de novembro de 2025.
A proposta de uma edição especial sobre o assunto considera o cenário global marcado pela recorrência de eventos climáticos extremos, onde refletir sobre o papel da comunicação é determinante para a compreensão da multidimensionalidade das catástrofes e seus riscos. Conforme a chamada da instituição gaúcha, “o mês de maio de 2024 marcou o enfrentamento da pior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul. Chuvas intensas resultaram em deslizamentos, alagamentos, inundações e mortes em diversas regiões do Estado. A cobertura midiática desempenhou papel decisivo durante e após o desastre, influenciando a percepção pública e as respostas institucionais. A disseminação de informações, tanto precisas quanto imprecisas, afetou a compreensão e a gestão da crise”, pontua.
Assim, alguns dos questionamentos a serem debatidos por este dossiê são ‘que narrativas prevalecem na cobertura midiática sobre desastres ambientais; como as redes sociais são utilizadas para moldar respostas às emergências climáticas; e de que forma a comunicação pode contribuir para a formação de resiliência climática’. Para este material, pesquisadores(as), professores(as) e profissionais da área são convidados(as) a contribuir com artigos, ensaios e relatos que investiguem:
– Comunicação de proximidade;
– Comunicação, governança e resiliência;
– Comunicação e estratégias de prevenção;
– Comunicação e memória climática;
– Comunicação institucional, alternativa e disruptiva;
– Comunicação e desinformação climática;
– Desafios para o jornalismo ambiental e climático;
– Plataformização e não-plataformização da comunicação de risco;
– Capacitação midiática de órgãos institucionais;
– Monitoramento e avaliação de conteúdo noticioso;
– Divulgação científica e emergência climática;
– Mediações tecnológicas: alertas e prevenção de desastres.
Os estudos submetidos devem seguir as submissões específicas da Revista. A publicação dos trabalhos aceitos, assim como a chamada, ocorrerá em fluxo contínuo.

